Manhã de velocidade no sexto dia do Mundial de Budapeste confira o resumo prova a prova.
50 livre masculino –
Primeira missão cumprida, Bruno Fratus e Cesar Cielo fizeram a sua parte, os dois na casa dos 21 segundos e entrando na semifinal. Fratus melhor, nadou forte, 21.51, seu melhor na atual temporada, seu 11o sub 22 do ano. Cielo nadou mais tranquilo e até se deu o luxo de respirar na altura dos 45 metros fez 21.99, entrou com o nono tempo.
Foram 10 nadadores na casa dos 21 segundos e uma previsão de uma semifinal forte para hoje a noite.
O húngaro Krisztian Takacs ficou com a 16a vaga para a semifinal com 22.18. É a prova com mais gente da competição, 118 nadadores caíram na água esta manhã, um, deles, o 119o, caiu antes e caiu fora. Halbich Cruz de Saint Vincent e Granadina foi desclassificado logo na primeira das 13 séries. Aos 17 anos, Cruz fazia sua estreia em Mundiais e foi o primeiro e único desclassificado em saídas até agora.
50 borboleta feminino –
Com 12 nadadoras na casa dos 25 segundos, a recordista mundial da prova Sarah Sjoestroem da Suécia fez a melhor marca, um controlado 25.25. Tivemos um recorde continental com a egípcia Farida Osman com o quinto tempo 25.74. A 16a vaga ficou para a chinesa Ying Lu com 26.34.
100 borboleta masculino –
Cerca de 40 minutos depois de fazer o segundo tempo nos 50 metros nado livre com 21.61, o americano Caeleb Dressel voltou a piscina para fazer a sua melhor marca pessoal nos 100 borboleta e classificar com o melhor tempo da prova com expressivos 50.08.
O tempo com mais de um segundo de vantagem sobre o segundo colocado, o italiano Piero Codia com 51.09, seria suficiente para vencer todas as edições olímpicas da prova e só perderia para o tempo do vencedor dos 100 borboleta no Mundial turbinado de 2009.
Henrique Martins entrou com o oitavo tempo marcando 51.48, sua nova melhor marca pessoal superando os 51.57 feitos na eliminatória do Maria Lenk. Nos parciais, Henrique fez 23.72 e 27.76.
A prova foi fortíssima! Dressel a um passo de quebrar o recorde mundial da prova que pertence a Michael Phelps desde o Mundial de Roma 2009. O italiano Piero Codia bateu o recorde da Itália com 51.09. Mesma coisa para o britânico James Guy em terceiro com 51.16 superando a marca nacional. Em quinto lugar nas eliminatórias, Kristof Milak da Hungria, de 17 anos, quebrou o recorde mundial júnior com 51.23.
Para entrar na final, Tim Phillips dos Estados Unidos com 51.96 foi o 16o classificado. Todos os nadadores na casa dos 51 segundos entraram, o 17o foi Mathys Goosen da Holanda com 52.12.
200 costas feminino –
Bom nível de prova com a americana Kathleen Baker fazendo o primeiro tempo e única abaixo do 2:07 com 2:06.82. Katinka Hosszu fez a Duna Arena gritar muito por seu nome e fazer a segunda marca com 2:07.30.
Claudia Lau Yin Yan de Hong Kong com 2:11.67 entrou com 16o tempo para a semifinal.
Revezamento 4×200 livre masculino –
Diferente da versão feminina da prova disputada ontem onde apenas 10 equipes participaram, aqui foi casa cheia, duas séries e com todas raias lotadas. Austrália com 7:05.68 seguida de perto pela Grã-Bretanha 7:05.79 foram os dois primeiros tempos das eliminatórias.
O time americano ficou na sétima colocação com 7:09.78 poupando seus dois melhores nadadores Townley Haas e Blake Pieroni. Resta saber se irão colocar ou não Caeleb Dressel para nadar a prova, pois na final de hoje o jovem nadador de 21 anos terá as semifinais dos 50 livre e 100 borboleta antes da prova.
800 livre feminino –
Katie Ledecky passeou com 8:20.24, 4:07 e 4:12, enquanto Leah Smith ficou em segundo 8:21.19, 4:10 e 4:11. Numa prova onde todo mundo se controlou, a britânica Holly Hibbott ganhou a oitava vaga marcando 8:30.66. Isso fez a prova ser mais lenta do que havia sido em Kazan em 2015 quando 8:26.96 foi o tempo de corte de passagem para a final.
Coach, vc esqueceu de citar o Joseph Schooling, de Singapura, Campeão Olímpico no Rio 2016. É um dos favoritos para os 100 fly.