Quinta medalha para o Brasil em Budapeste e Caeleb Dressel fazendo história com três ouros no mesmo dia.
50 borboleta feminino
Começamos o sétimo dia com novo recorde de campeonato Sarah Sjoestroem fazendo 24.60, segunda melhor marca da história ficando a 17 centésimos do recorde mundial dela mesmo desde 2014. Ranomi Kromowidjojo teve uma bela saída e conseguiu levar a medalha de prata com 25.38, um centésimo atrás, a egípcia Farida Osman 25.39, novo recorde africano que já era dela. com 25.73 feito na semifinal.
A medalha de Osman é a primeira medalha do Egito em Mundiais dos Esportes Aquáticos. Antes, o melhor resultado do país era um quarto lugar nos 1500 metros nado livre de Akram Ahmed no Mundial de Kazan.
Ainda tivemos recorde das Américas para Kelsi Worrell dos Estados Unidos com 25.48 superando os 25.50 de Dara Torres que se mantinham imbatíveis desde 2009.
Sarah Sjoestroem se sagrou bi campeã mundial da prova repetindo o título de Kazan 2015. É a terceira vez que a Suécia vence a prova em Mundiais.
50 livre masculino –
Como esperado, prova fortíssima, vitória de Caeleb Dressel dos Estados Unidos com 21.15 com medalha de prata para Bruno Fratus com 21.27.
Foi a primeira das três provas de Dressel no dia e venceu liderando desde a primeira braçada. Na saída, Vladimir Morozov teve melhor velocidade de reação (0,60), dois centésimos a frente de Dressel, mas quando começou a nadar na altura dos 14 metros já estava na frente. Bruno Fratus teve boa saída e mesmo saindo atrás cresceu atacando. Na chegada, o braço de Dressel fechou perfeito colocando 12 centésimos a frente do brasileiro.
Foi o melhor 50 livre da era pós-trajes batendo os 21.18 de Florent Manaudou. Novo recorde americano que era dele mesmo com 21.29 feito nas semifinais.
Fratus fez sua melhor marca pessoal superando os 21.37 do Open 2015. O tempo também é a melhor marca brasileira da era pós-trajes superando os 21.32 de Cielo em Barcelona 2013.
Ben Proud da Grã-Bretanha levou o terceiro lugar com 21.43. A prova ainda teve recorde nacional da Polônia, Pawel Jurszek marcou 21.47 fechando na quinta colocação quebrando seu próprio tempo de 21.68 feito no Campeonato Polonês deste ano.
Cesar Cielo chegou na oitava colocação com 21.83. Na semifinal havia nadado para 21.79.
Os Estados Unidos não venciam os 50 livre desde Ben Tobriner no Mundial de 2007. O Brasil igualou os Estados Unidos com cinco Mundiais consecutivos subindo ao pódio. A diferença é que nossa sequência se iniciou em 2009 até hoje e os americanos conseguiram isso nas cinco primeiras edições dos Mundiais.
200 costas feminino –
Prova forte também, recordes continentais e nacionais sendo quebrados e um final fulminante para a australiana Emily Seebohm com 31.38 e salvar seu país que até agora não havia ganho nenhuma medalha de ouro. Seebohm venceu com 2:05.68, novo recorde da Oceania com os seguintes parciais:
29.46, 1:01.72 (32.26), 1:30.30 (32.58), 2:05.68 (31.38).
Katinka Hosszu chegou em segundo lugar, sua terceira medalha, agora tem uma de cada cor, com 2:05.85, novo recorde nacional superando a sua própria marca de 2:06.03. A húngara esteve na liderança até os últimos 25 metros quando foi atropelada por Seebohm.
Kathleen Baker dos Estados Unidos ficou com a medalha de bronze com 2:06.48.
Em quarto lugar, a outra australiana, Kaylee Rochell McKeown que com 2:06.76 estabeleceu novo recorde mundial júnior.
Emily Seebohm se sagrou bi campeã mundial dos 200 costas e, assim como nos 50 costas, sai da competição fazendo sua melhor marca pessoal.
50 peito semifinal –
Duas nadadoras abaixo dos 30 segundos, as duas que fazem a maior rivalidade da natação feminina mundial na atualidade. Lilly King bateu o recorde das Américas vencendo a segunda série com 29.60. Na primeira, Yulia Efimova da Rússia marcou 29.73. Amanhã, as duas nadam a final lado a lado.
Rachel Nicol do Canadá foi quem entrou com o oitavo tempo de 30.49.
100 borboleta masculino –
Pouco mais de 30 minutos, Caeleb Dressel estava de volta a piscina e pronto para fazer história. Liderando de ponta a ponta, este americano de 20 anos de idade, marcou 49.86 depois de passar com 23.31 e volta de 26.55. Foi o melhor tempo da era pós-trajes e apenas quatro centésimos de bater o recorde mundial de Michael Phelps.
O jovem Kirstof Milak da Hungria chegou em segundo lugar e com 50.62 quebrou o seus 50.77 estabelecendo novo recorde mundial júnior.
A medalha de bronze foi dividida, o campeão olímpico Joseph Schooling de Singapura e o britânico James Guy marcaram 50.83 para levar o bronze.
Nunca na história dos Campeonatos Mundiais um mesmo nadador havia ganho os 100 livre e 100 borboleta na mesma competição. Aliás, em Jogos Olímpicos, a última vez que isso havia acontecido foi com Mark Spitz em 1972.
50 livre feminino semifinal –
Novo recorde mundial dos 50 livre para Sarah Sjoestroem, recorde que ainda não era dela. Nadou para 23.67 superando os 23.73 da alemã Britta Steffen desde o Mundial de Roma em 2009. Sjoestroem já havia nadado sete vezes abaixo dos 24 segundos e finalmente conseguiu quebrar o recorde.
Ainda tivemos recorde da África para Farida Osman do Egito com 24.62, mas não o suficiente para lhe levar a final da prova ficando na nona colocação. A oitava vaga para a final foi de Aliaksandra Herasimenia de Belarus com 24.59.
50 costas masculino semifinal –
Apenas 54 centésimos separam o primeiro do oitavo classificado para a final de amanhã. O francês Camille Lacourt entru com o melhor tempo 24.30. O brasileiro Guilherme Guido ficou em 12o lugar com 24.91. Se tivesse repetido os 24.72 feitos no Maria Lenk deste ano entrava na final. A oitava vaga ficou com o israelense JosefKopelev 24.84.
800 livre feminino –
Katie Ledecky se sagrou tri campeã mundial dos 800 metros nado livre fazendo 8:12.68, a 10a melhor marca da história na prova. A americana agora tem os 15 melhores tempos já feitos na distância. O resultado lhe deixou um tanto distante do seu recorde mundial de 8:04.79 do ano passado e até mesmo havia nadado melhor na seletiva americana para 8:11.50. O que chamou a atenção nas performances de Katie Ledecky neste Mundial foi a mudança técnica no nado. Um braçada mais larga, mas menos perna, bem menos.
Seus parcias na prova de hoje:
58:15, 1:59.13, 3:00.90, 4:03.41, 5:06.09, 6:08.30, 7:11.14 e 8:12.68.
Medalha de prata para a chinesa Bingjie Li com 8:15.46, novo recorde da Ásia e Leah Smith completando o pódio com 8:17.22.
Revezamento 4×100 livre misto –
Para fechar o sétimo dia, um recorde mundial amassado pelo time americano 3:19.60, superando os 3:23.05 também dos Estados Unidos feitos em Kazan 2015.
Nos parciais, Caeleb Dressel 47.22, Nathan Adrian 47.49, Mallory Comerford 52.71 e Simone Manuel 52.18.
Medalha de prata com recorde europeu para a Holanda com 3:21.81 e bornze para o Canadá com 3:23.65.
O Japão ficou em quarto lugar com novo recorde asiático de 3:24.78.
Coach, apenas uma correção em relação ao tempo de Florent Manaudou, até então a melhor marca da era pós-trajes. 21.19 e não 21.18
Top 3 Best Textile All-Time
1 – Dressel 21.15 – Budapeste 2017
2 – Manaudou 21.19 – Kazan 2015
3 – Fratus 21.27 – Budapeste 2017