Veja o que aconteceu no penúltimo dia de eliminatórias em Budapeste:
50 livre feminino –
15 nadadoras na casa dos 24 segundos e 25:04 para Rikako Ikee do Japão para fazer o 16o tempo para a semifinal da prova. O melhor foi Sarah Sjoestroem da Suécia com 24.08. Tivemos recorde africano para a egípcia Farida Osman com 24.78.
Etiene Medeiros ficou em 21o lugar com 25.27. A brasileira saiu mal e não conseguiu entrar na prova. Os 50 livre tem sido a prova mais regular de Etiene nos últimos anos e não se via um 50 livre polido e descansado tão lento desde 2015. Após a prova, Etiene revelou frustração com o resultado reconhecendo que não conseguiu “entrar na prova”.
Quem também não foi nada bem foi a lituana Ruta Mielutyte que nadou para 26.03 ficando na 37a colocação.
50 costas masculino –
Etiene não passou, mas Guilherme Guido passou. Fez 25.13 para entrar com o 14o tempo. A última vaga da semifinal ficou com Gede Siman Sudartawa da Indonésia com 25.17.
O melhor tempo da manhã foi o japonês Junya Koga com 24.54. Ele e mais 11 nadadores fizeram abaixo dos 25 segundos. Numa projeção para a final, Guido sabe que vai ter de nadar para seu melhor na semifinal. O brasileiro se refere ao tempo sem trajes 24.72 e não a marca que mantém desde 2009 quando bateu o recorde de campeonato nas eliminatórias do Mundial em Roma.
50 peito feminino –
O duelo da Guerra Fria volta a agitar a piscina da Arena Duna. Lilly King dos Estados Unidos fez 29.76 e Yulia Efimova da Rússia 29.99, as duas únicas abaixo da barreira dos 30 segundos e em provas com um décimo acima dos tempos que fizeram nos respectivos campeonatos nacionais.
Ran Suo da China com 31.22 fez o 16o tempo ganhando a última vaga para a semifinal. A dinamarquesa Rikke Pedersen encerrou sua péssima participação neste Mundial ficando em 17o com 31.29.
Revezamento 4×100 livre misto –
Classificados para a final pela ordem Holanda, Estados Unidos, Canadá, Hungria, Itália, Japão, Rússia e Austrália.
Melhor parcial masculino de abertura para o americano Blake Pieroni com 48.23. Melhor parcial masculino intermediário para o japonês Katsumi Nakamura com 47.98. Entre as mulheres, o melhor parcial intermediário ficou com Femke Heesmkerk da Holanda com 52.77.
1500 livre masculino –
Guilherme Costa, finalmente, fez sua estreia no Mundial de Budapeste. Foi a despedida também, já esperada, mas a marca que buscava não aconteceu. O nadador mais jovem da Seleção Brasileira nadava pelo seu terceiro recorde sul-americano no ano, mas principalmente quebrar pela primeira vez a barreira dos 15 minutos.
Guilherme não chegou nem perto disso. Terminou em 19o lugar com 15:08.09. Um tanto distante do seu recorde sul-americano de 15:02.44. Na prova, Guilherme iniciou de forma mais conservadora e não conseguiu crescer. Seus parciais:
57.83, 1:58.40, 2:59.12, 3:59.77, 5:00.23, 6:00.84, 7:01.49, 8:02.09, 9:02.86, 10:03.86, 11:04.84, 12:06.27, 13:07.90, 14:08.83, 15:08.09.
Para entrar na final, Guilherme teria de ter feito os 14:59.32 do ucraniano Sergii Frolov classificado com o oitavo tempo.
O melhor tempo da manhã e que vai nadar na raia 4 amanhã é o ucraniano Mykhailo Romanchuk com novo recorde nacional de seu país com 14:44.11. O atual campeão mundial Gregorio Paltrinieri da Itália ficou em segundo com 14:44.31. O chinês Sun Yang não nadou. Atual recordista mundial da prova iria nadar ao lado do brasileiro, mas em ausência informada em primeira mão pelo repórter Edgar Alencar do SporTV, optou por não nadar. Em informações junto a jornalistas chineses, Sun Yang tomou a decisão por não se achar em condições para fazer uma boa prova.
Coach, como havia te lembrado ontem, teremos os três mais rápidos velocistas da história do NCAA, nesta final das 18h20. Cielo, recordista das 50 jardas em 2008, até 2016, quando Caeleb Dressel pulverizou o recorde. Morozov bateu o recorde do Cielo nas 100 jardas, em 2013, mas não nos 50tinha. Eu havia citado o nome do Nathan Adrian tb, mas ele foi apenas Campeão das 50 e 100 jardas em 2010, sem bater as marcas do Cielo. Dressel é o atual recordista das duas provas de velocidade. O bicho vai pegar! O favorito é Caeleb Dressel, mas não descartaria alguma surpresa. Veremos!
Coach, falando da final de logo mais no 50tinha, acho que o Morozov retomou a sua melhor forma. Nadou forte e tranquilo para 21.45, melhor do que fez na final em Barcelona 2013, quando cravou 21.47 e ficou com a prata, perdendo para o Cesão. Na 1 semifinal, ele acompanhou o Dressel em boa parte da prova, só perdendo no final. Olho nele!