Trocar de clube, de técnico, de programa, é, como já foi dito neste site, coisa comum e global. Nadadores saem em busca de melhores condições, melhores resultados. Porém, nem sempre a troca quer dizer melhora. Algumas dão certo, outras nem tanto.
A Best Swimming fez um levantamento conferindo os 33 atletas que fizeram parte da Seleção Brasileira Olímpica Rio 2016. Menos de dois anos depois, quatro deles se aposentaram e dos 29 atletas, apenas seis, menos de um terço mantém o mesmo programa, mesmo técnico, mesmo clube.
Confira o levantamento:
33 atletas Brasil Rio 2016
4 aposentados
6 mantiveram clube & técnico
3 trocaram de clube
9 trocaram de técnico
11 trocaram de clube e técnico
Os quatro nadadores aposentados são Thiago Pereira, Tales Cerdeira, Nicolas Oliveira e Jessica Cavalheiro.
Os atletas que mantiveram seus treinadores e ainda defendem os mesmos clubes são Gabriel Santos, Guilherme Guido, Daynara de Paula, Manuella Lyrio, Etiene Medeiros e Gabrielle Roncatto.
Três nadadores ainda nadam com o mesmo técnico que estavam na Olimpíada, mas agora defendem outros clubes: João de Lucca, Marcus Macedo, Daiene Dias.
A troca de treinador sem deixar o clube aconteceu com nove atletas: Marcelo Chierighini, Brandonn Almeida, Kaio Márcio Almeida, João Gomes Jr., Henrique Martins, Miguel Valente, Gracielle Herrmann, Larissa Oliveira e Jhennifer Conceição.
O maior grupo, cerca de 30% do total, trocou de clube e técnico neste período. Alguns por mais de uma vez. São eles: Joanna Maranhão, Italo Duarte, Bruno Fratus, Leonardo de Deus, Felipe França, Luis Altamir Melo, Thiago Simon, Matheus Santana, André Pereira, Henrique Rodrigues e Natália de Luccas.
Podemos incluir que alguns que trocaram de técnico e não de clube, foi pelo motivo do clube trocar o técnico.
Também concluir que os que continuaram com o técnico em outro clube , devem valorizar o programa já em execução.
Atletas sem clubes podem nadar as eliminatórias e solicitar uma tomada de tempo nas finais. Isso está no critério da entidade para fazer a melhor seleção.
Boa estatística Coach. E como anda a situação do mercado de clubes? Como fica o caso de atletas sem clube em relação a seleção, eles correm o risco de não ir ao pan pacífico no meio do ano?
Coach, se possível seria interessante saber se há alguma correlação entre a troca de técnico e o resultado obtido pelo atleta.
Claro que a amostragem é pequena porém saber essa aderência me parece bom.
Obrigado,
Abraço