Foi no dia 30 de julho de 2011, um ano e sete meses que a natação mundial levou para ver o primeiro recorde mundial a ser quebrado depois do banimento dos trajes tecnológicos. Com a decisão da FINA em 2009, e a aplicação da regra a partir de 1o de janeiro de 2010, a expectativa era de que o mundo iria passar uma seca muito grande sem a quebra dos recordes mundiais.
Aquele 2009, brindado pelos trajes tecnológicos, sua capacidade incrível de flutuabilidade e compressão, tivemos o absurdo de 147 recordes mundiais quebrados, entre piscina longa e curta. Com a nova regulamentação, a proibição dos trajes completos, a limitação da bermuda para os homens, do macaquinho para as mulheres, o fim de determinados tipos de material, a expectativa era de que a natação sofresse algum tempo sem recordes.
Hoje, 30 de julho, completa sete anos que o primeiro recorde mundial era pós-trajes foi batido. Foi Ryan Lochte nos 200 metros medley no Campeonato Mundial de Shanghai com incríveis 1:54.00. A marca se mantém imbatível até hoje.
Desde o fim da era dos trajes tecnológicos, são 59 recordes mundiais em piscina longa batidos. As mulheres bateram mais recordes que os homens, são 42 contra 17. Katie Ledecky é a maior recordista mundial da era pós-trajes com 15 recordes quebrados. Depois dela, Adam Peaty tem sete recordes mundiais quebrados.
Os 1500 metros nado livre feminino é a prova que mais vezes o recorde mundial foi quebrado desde então: 7 vezes.
Nesta era pós-trajes, ainda temos algumas provas que os recordes mundiais ainda se mantém intactos. São os casos de:
Masculino
50 metros nado livre
100 metros nado livre
200 metros nado livre
400 metros nado livre
800 metros nado livre
50 metros costas
200 metros costas
100 metros borboleta
200 metros borboleta
400 metros medley
4×100 metros nado livre
4×200 metros nado livre
4×100 metros medley
Feminino
200 metros nado livre
50 metros costas
200 metros borboleta
4×200 metros nado livre
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