Ano passado Marcelo Chierighini fez 46.85 no parcial do Mundial de Budapeste. Este ano, Pedro Spajari fez 46.94 no Pan Pacífico. No último dia, fechando o revezamento 4×100 metros medley, o australiano Kyle Chalmers fez o melhor parcial do ano tirando o título do brasileiro com 46.91.
Embora expressivos, nenhum destes parciais entra na história dos melhores de todos os tempos. O de Chierighini fica em 22o no ranking da história e os 46.94 de Spajari é o 30o.
O melhor parcial da história pertence a aquele final de prova de Jason Lezak fecando para os Estados Unidos o revezamento 4×100 metros nado livre contra a França nos Jogos Olímpicos de 2008 em Beijing com 46.06. Dos 10 melhores parciais, oito deles são na era dos trajes tecnológicos ou antes.
Cesar Cielo e o tempo de fechada do revezamento 4×100 metros medley do Mundial de Roma em 2009, 46.22 é a segunda melhor marca de todos os tempos.
Confira a lista do Top 10
46.06 Jason Lezak dos Estados Unidos, Jogos Olímpicos de Beijing 2008
46.22 Cesar Cielo do Brasil, Mundial de Roma 2009
46.26 Alain Bernard da França, Mundial de Roma 2009
46.46 Alain Bernard da França, Mundial de Roma 2009
46.60 Cameron McEvoy da Austrália, Mundial de Kazan 2015
46.63 Fred Bousquet da França, Jogos Olímpicos de Beijing 2008
46.63 Fred Bousquet da França, Jogos Olímpicos de Beijing 2008
46.68 Eamon Sullivan da Austrália, Jogos Olímpicos de Beijing 2008
46.69 Vladimir Morozov da Rússia, Mundial de Budapeste 2017
46.70 Pieter van den Hoogenband da Holanda, Mundial de Barcelona 2003
Reveja a prova do revezamento 4×100 metros nado livre dos Jogos Olímpicos de Beijing 2008 com Jason Lezak fazendo o melhor parcial da história.
Amanhã vamos trazer a lista dos melhores parciais de 100 metros nado livre para as mulheres.
Boa tarde coach! Estamos com um revezamento forte, mas não brigaremos por um ouro em uma olimpíada enquanto nossos nadadores não fizerem um trabalho melhor para aprimorar a parte submersa e as trocas. Revezamento recente e único que me lembro em que o Brasil fez boas trocas ele quase levou o ouro, que foi no mundial de Budapeste e que por coincidência tinha dois nadadores com excelente parte submersa do nado, dois aliás, que quase sempre treinaram fora do país, esses Marcelo e Cielo.
Chega ser discrepante a diferença dessa parte do nado quando comparamos nossos nadadores aos japoneses, australianos e principalmente aos americanos que a muito me parece ter percebido a diferença gigantesca que essa parte do nado faz, o que é uma pena, pois nossos nadadores quase sempre tem uma excelente parte nadada.