Excelente competição, 11 atletas com índices para o Mundial, 17 índices alcançados, Seleção Brasileira sai forte e promissora para o Mundial. Veja como foi o último dia do Troféu José Finkel na piscina do Pinheiros, em São Paulo.
200 metros peito feminino –
Abrimos a última etapa com novo recorde sul-americano com a argentina Julia Sebastian da Unisanta vencendo com facilidade 2:21.31 e também novo recorde brasileiro para Carolyne Mazzo do Pinheiros com 2:23.63.
O recorde sul-americano era da própria Sebastian 2:22.28 feitos no Troféu José Finkel de 2016. Nos seus parciais do recorde: 32.53, 1:08.54, 1:44.55, 2:21.31.
Para Mazzo, o recorde brasileiro era dela mesmo, feitos no Regional em Julho com 2:25.13. Seus parciais do novo recorde: 33.10, 1:09.01, 1:46.33 e 2:23.63.
Pamela Alencar Souza do Pinheiros que dominou os 200 peito do Brasil por algum tempo caiu para terceiro com 2:25.35.
Carolyne Mazzo do Pinheiros 2:23.63
Índice para o Mundial 2:20.26
Este tempo no último Mundial Windsor 2016 ficaria na 14a colocação
Não tivemos nenhuma brasileira na prova no último Mundial
200 metros peito masculino –
Caio Rodrigues Pumputis confirmou o seu favoritismo e venceu com facilidade, mais de três segundos de vantagem sobre o segundo colocado alcançando o seu segundo índice para o Mundial. Venceu com 2:03.27, novo recorde brasileiro de categoria Júnior II, mas Pumputis queria o recorde sul-americano. A marca ainda é de Thiago Simon desde o Finel de 2016 com 2:02.58.
No final da prova, Pumputis comemorou timidamente, ainda fez um sinal de faltou pouco para seu treinador.
Seus parciais 28.58, 59.72, 1:31.25 e 2:03.27.
Este resultado já era previsível por toda a competição que Pumputis fez. Desde os 100 metros peito quando nadou para 57.57 a expectativa era grande para o resultado que alcançou.
No pódio, Andreas Mickosz do Minas em segundo lugar com 2:06.76 e Raphael Rodrigues do SESI-SP em terceiro com 2:06.80.
Caio Pumputis do Pinheiros 2:03.27
Índice para o Mundial 2:04.19
Este tempo no último Mundial Windsor 2016 ficaria em 4o lugar
Melhor colocação do Brasil no último Mundial Thiago Simon em 9o lugar 2:04.96
50 metros nado livre feminino –
Duelo esperado entre Larissa Oliveira e Etiene Medeiros do SESI-SP. Na saída, melhor para Etiene, no parcial Etiene 11.79 contra 11.81 de Larissa, na virada melhor para Larissa, na volta melhor para Larissa 12.27 contra 12.31. No final, Larissa Oliveira, sua terceira vitória na competição e quarta medalha individual com 24.08, apenas dois centésimos a frente de Etiene Medeiros.
Lorrane Ferreira do Pinheiros terminou em terceiro lugar com 24.69.
Larissa Oliveira do Pinheiros 24.08
Índice para o Mundial 24.04
Este tempo ficaria em 8o lugar no último Mundial Windsor 2016
Melhor colocação do Brasil no último Mundial Larissa Oliveira 20o lugar
50 metros nado livre masculino –
De ponta a ponta, Cesar Cielo foi quem saiu na frente, virou na frente, tocou na frente. Foi o único a vencer com tempo abaixo dos 21 segundos. Ainda teve a sua tradicional chegada deslizada, que ele mesmo resumiu que teve dificuldades para fechar. Venceu 20.98, um décimo mais rápido do que havia feito nas eliminatórias.
Em sua última competição no Brasil, Cielo sai vitorioso, levou os 100 e levou os 50, as duas de forma inapelável, as duas de forma convincente.
Alegria grande também para Matheus Santana, companheiro de Cielo no Pinheiros, e que chegou em segundo lugar com 21.29, exatamente o índice de classificação para o Mundial. Uma recuperação e tanto para quem não fazia uma competição positiva desde 2015.
Leonardo Alcover do Minas, outro que fez boa competição, chegou em terceiro lugar com 21.43.
Cesar Cielo do Pinheiros 20.98
Índice para o Mundial 21.29
Este tempo no último Mundial Windsor 2016 seria campeão
Melhor colocação do Brasil no último Mundial Nicholas Santos 32o com 21.95
800 metros nado livre feminino –
Nadando pela manhã, segunda vitória de Viviane Jungblut do União com 8:25.32. Cerca de seis segundos acima do seu recorde brasileiro de 8:19.57 do Finkel de 2016. Na sua prova, passou 4:12.85 e voltou 4:12.47.
Gabrielle Roncatto da Unisanta nadou na parte da tarde e ficou em segundo com 8:35.43 e Ana Marcela Cunha que nadou na mesma série de Viviane foi terceiro com 8:36.90.
Viviane Jungblut do União 8:25.32
Índice para o Mundial 8:23.51
Este tempo no último Mundial Windsor 2016 ficaria em 6o lugar
Melhor colocação do Brasil no último Mundial Viviane Jungblut 11o lugar
1500 metros nado livre masculino –
Como no feminino, Guilherme da Costa do Pinheiros, campeão dos 800 e 1500 livre, e nadando pela manhã. Venceu com 14:45.59, 15 segundos distantes do índice para o Mundial, mas o suficiente para pegar a Seleção pelo índice técnico.
Miguel Leite do Minas ficou em segundo com 14:51.32 e Diogo Villarinho, também do Minas, em terceiro 14:51.72.
Guilherme Costa do Pinheiros 14:45.59
Índice para o Mundial 14:30.92
Este tempo no último Mundial Windsor 2016 ficaria em 13o lugar
Melhor colocação do Brasil no último Mundial Lucas Kanieski 27o lugar
100 metros medley feminino –
Primeira vitória em Brasileiro Absoluto para Andressa Cholodovskis do Minas com 1:00.74. Passou em terceiro no borboleta, em quarto no costas, mas tomou a liderança no parcial de peito para não perder mais.
Nathalia Almeida do Flamengo ficou em segundo com 1:01.29 e Gabrielle Roncatto da Unisanta, depois dos 800 livre, em terceiro com 1:01.78.
Andressa Cholodovskis do Minas 1:00.74
Índice para o Mundial 59.96
Este tempo ficaria em 14o lugar no último Mundial Windsor 2016
Brasil não teve atletas na prova no último Mundial
100 metros medley masculino –
Para fechar a competição da sua vida, o atleta mais eficiente do Finkel 2018, Caio Pumputis chegou a sua segunda vitória na etapa, único atleta da competição a vencer duas no mesmo dia.
Marcou 51.88 cinco centésimos mais lento do que havia feito nas eliminatórias, 51.83 novo recorde sul-americano. Foi seu terceiro índice (200 medley, 200 peito e 100 medley), só ele e Vinicius Lanza do Minas que chegou em segundo conseguiram alcançar três índices para o Mundial. Lanza fez marcas nas provas de 200 borboleta, 200 medley e 100 medley.
Lanza saiu na frente, que saída, belo parcial de 10.61, Pumputis fez o melhor parcial de costas da prova 12.48, mas só tomou a liderança no peito com 15.63. Nos 75 metros, Pumputis em priemiro 39.44 contra 39.65 de Lanza. No final, Pumputis ouro 51.88, Lanza em segundo 52.22 e a surpresa com Diego Prado do Pinheiros em terceiro com 52.30, também abaixo do índice.
Caio Pumputis do Pinheiros 51.88
Índice para o Mundial 52.41
Este tempo ficaria em 2o lugar no último Mundial Windsor 2016
Brasil não teve participantes na prova no último Mundial
Revezamento 4×100 metros medley feminino –
No papel é uma coisa, na prova é outra. A soma dos tempos de Maria Luiza Pessanha, Jhennifer Conceição, Giovanna Medeiros e Larissa Oliveira se previa um recorde sul-americano que não saiu. O resultado até aponta a quebra dos recordes brasileiro e de campeonato de forma incorreta.
Pinheiros venceu com 3:58.07 não quebrando o recorde de 3:57.66 da Seleção Brasileira no Mundial de 2012 onde Larissa Oliveira também fechou. Esta marca é o recorde brasileiro e sul-americano. O recorde de campeonato é do Minas em 2016,3:57.00 mas não pode ser considerado recorde sul-americano por ter atletas de diferentes nações, Macarena Ceballos que nadou o parcial de peito.
Na prova de ontem, Maria Luiza Pessanha abriu 59.75, Jhennifer Conceição 1:07.03, Giovanna Diamante 57.97 e Larissa Oliveira 53.22.
Flamengo chegou em segundo com 4:02.78 e o SESI em terceiro com 4:02.78.
Melhor parcial de costas para Duane Rocha do Flamengo 59.12, melhor parcial de peito para Jhennifer Conceição do Pinheiros 1:07.03, melhor de borboleta para Daiene Dias do Flamengo com 56.35 e o melhor livre para Larissa Oliveira do Pinheiros com 53.22.
Revezamento 4×100 metros medley masculino –
O Minas botou choppe na festa do Pinheiros e as duas equipes fizeram uma bela prova. A última aparição de Cesar Cielo em competições no Brasil não foi dourada, foi prata. Minas e Pinheiros duelaram a cada parcial com alternância de liderança e duas boas marcas ao final. Recorde de campeonato para o Minas com 3:23.89, 21 centésimos a frente do Pinheiros.
Na prova, Guilherme Guido abriu na frente, conseguiu uma boa vantagem de mais de um segundo a frente de Gabriel Fantoni do Minas. Felipe Lima virou o jogo para o Minas e deixou João Luiz Gomes Jr. para trás. No borboleta, Vinicius Lanza abriu ainda mais de Gustavo Santos, deixando a coisa difícil para Cesar Cielo fechar para o Pinheiros. Quando Cielo pulou na água, Marco Antonio Ferreira Jr. estava 1 segundo e 44 centésimos a frente. No final, vitória do Minas por 21 centésimos.
Veja os parciais das duas equipes:
Minas – Gabriel Fantoni 50.80, Felipe Lima 56.26, Vinicius Lanza 49.65, Marco Antonio Ferreira Jr. 47.28.
Pinheiros – Guilherme Guido 49.77, João Luiz Gomes Jr. 57.59, Gustavo Santos 50.79 e Cesar Cielo 45.95.
pra mim o índice mais importante foi o do Matheus….não pelos 50L, onde a chance dele é pequena, mas pelo rev 4×100, que precisava de mais um velocista pra brigar pelo ouro…
Acho que Marco Antonio estava 1 segundo e 44 centésimos na frente, e não somente 44 centésimos, pq Cielo nadou 1 segundo e 33 centésimos mais rápido. Vendo essas parciais, Brasil vai novamente MUITO forte no Rev medley tbm
Acho q o Cielo saiu mais do q 44 centésimos atras … Vale uma conferida. Excelente texto e comentários sobre as provas ! Foi uma bela competição q premia o esforço de recuperação do nosso esporte num cenário muito adverso do país. Saudações