Best Swimming aponta as 10 melhores performances do excelente Troféu José Finkel 2018. Confira nossa seleção:
10) Daiene Dias do Flamengo, 100 metros borboleta 56.91
Não só pela qualidade da marca, capaz de figurar na final do Mundial, mas pelo esforço combinado com o sacrifício de ter retornado de uma viagem de 26 horas do Mundial Militar na Rússia além das sete horas de fuso horário de diferença. Com tudo isso, Daiene foi absoluta, liderando de ponta a ponta e terminou a apenas 23 centésimos do índice para o Mundial.
9) 200 metros borboleta com Vinicius Lanza do Minas, Luiz Altamir do Pinheiros e Leo de Deus da Unisanta
Incrível como uma prova conseguiu colocar três marcas no Top 10 dos melhores índices técnicos das provas olímpicas do Finkel. Vinicius Lanza 1:51.00, Luiz Altamir 1:51.54 e Leonardo de Deus 1:51.86 colocaram a prova num patamar jamais visto em solo nacional. Os tempos são todos em nível de final de Mundial incrementando uma briga local na busca das vagas para a Seleção Brasileira. Leo de Deus, com todas as viagens de Mundial Militar e Pan Pacífico, sofreu sua primeira derrota nesta prova em campeonatos nacionais desde 2012.
8) Etiene Medeiros do SESI-SP, 50 metros costa 25.95
Melhor índice técnico feminino da competição, Etiene fez uma marca que lhe traz de volta ao padrão internacional num ano de retorno após a cirurgia de ombro em janeiro. Os 25.95 só são superados pelas marcas que lhe deram o título mundial de 2014 e 2016. Definitivamente credenciada para o tri.
7) Larissa Oliveira do Pinheiros, 100 metros nado livre 52.45
O melhor índice técnico feminino em provas olímpicas da competição. Prova decidida desde a primeira braçada, um ritmo intenso, frenético, parciais arrojados e fortes, Larissa saiu determinada para conquistar a vitória, o recorde sul-americano, o índice.
6) 200 metros nado livre masculino
Outra disputa que só traz benefícios a natação brasileira. Três com índices, Luiz Altamir Melo do Pinheiros 1:42.59, Breno Correia do Pinheiros 1:42.99 e Fernando Scheffer do Minas 1:43.45. Uma briga que está levando o revezamento 4×200 livre cada vez mais para cima. Na prova, Luiz Altamir apostou tudo na sua estratégia de passar forte e segurar até onde poderia. Desta vez deu certo e fez uma das melhores marcas da competição.
5) 100 metros nado livre masculino
Todo mundo na casa dos 47 segundos para a chegar a final, depois Cesar Cielo e Marcelo Chierighini na casa dos 46 segundos. Nível bom, não ótimo, mas o suficiente para identificar o equilíbrio, a dança das cadeiras, e a boa perspectiva que está sendo a briga pelas vagas do 4×100 metros nado livre. Cielo 46.83 voltou a vencer os 100 metros nado livre em campeonatos nacionais, coisa que não acontecia desde 2014.
4) Nicholas Santos da Unisanta, 50 metros borboleta 22.17
Aos 38 anos de idade, uma longevidade e uma efetividade incrível. Nicholas é exemplo para qualquer atleta de como se manter saudável e prolongar a carreira. Vai para o seu oitavo Mundial de Piscina Curta e com os 22.17 feitos, muito próximo do seu recorde sul-americano, vai com a intenção de quebrar a barreira dos 22 segundos pela primeira vez. Simplesmente fantástico.
3) 50 metros nado livre masculino
Exigente, como sempre foi durante sua carreira, Cesar Cielo queria melhor, mas os 20.98 lhe deram o índice e a classificação automática para o seu quarto, e último Mundial de Piscina Curta. Queria um 20.6 – 20.7, mas o tempo seria suficiente para vencer a última edição do Mundial.
A prova ainda nos brindou a consolidação do retorno de Matheus Santana alcançando o índice de 21.29 e ganhando a vaga automática para o Mundial.
2) 200 metros medley masculino
Que prova! Dois nadadores abaixo da barreira do índice, abaixo do recorde sul-americano de Thiago Pereira, o primeiro a cair desde a sua aposentadoria, e duas promessas de grandes resultados a frente. Vinicius Lanza do Minas 1:52.16 e Caio Pumputis do Pinheiros 1:52.26 deram um show de natação. No borboleta, melhor para Lanza 24.49 contra 24.76 de Caio, no costas, ainda vantagem de Lanza 27.93 contra 28.17 de Pumputis. A diferença no peito mudou a liderança da prova, Pumputis 32.42 contra 33.55. No livre, ainda parecia que Pumputis iria levar, mas a última virada, e o submerso de Lanza foi mortal. Fechou 26.19 contra 26.91. Vitória de Lanza 1:52.16, um décimo a frente de Pumputis. Baita prova!
1) 50 e 100 metros costa masculino com Guilherme Guido
Aqui não é empate, são duas provas tão boas que não poderiam deixar de ocupar o primeiro lugar. A começar pelos 50 metros costa, segunda melhor marca da era pós-trajes, terceiro melhor tempo da história. Com estes 22.68 Guido seria campeão mundial em todas as edições da competição com exceção de Doha em 2014. Para completar, os 100 costas com 49.62 apagando um recorde sul-americano seu ainda da era dos trajes, foi o melhor índice técnico de toda competição em provas olímpicas. O grande nome do Finkel 2018.
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