Um dia fantástico para o Brasil, um dia depois do ouro histórico para o revezamento 4×200 metros nado livre com recorde mundial. Hoje foram três medalhas e quase todo mundo passando para as semifinais.

Nicholas SantosCampeonato Mundial de Natacao. Centro Olimpico de Hangzhou. 15 de Dezembro de 2018. Hangzhou. China. Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA

Confira prova a prova:

Revezamento 4×50 metros medley masculino –
Deu bronze! A equipe não fez suas melhores marcas e até os parciais não foram os melhores, os próprios nadadores reconheceram isso, mas medalha em Mundial, é medalha! Um dia depois do Brasil ganhar o ouro no 4×200 metros nado livre com a incrível média de idade de 21 anos, ganhamos o bronze no 4×50 metros medley com uma média de idade de 33 anos! Nem parece, mas é a mesma seleção.
Guilherme Guido nadou para 22.97 entregou em terceiro lugar. Felipe Lima ganhou uma posição e marcou 25.48. Nicholas Santos recebeu e entregou em segundo nadando para 22.02. Cesar Cielo pegou em segundo, fechou em terceiro com 21.02, Brasil 1:31.49. Rússia campeã com 1:30.54, Estados Unidos prata 1:30.90.
O melhor parcial de costas foi do americano Ryan Murphy com 22.73. O melhor parcial de peito veio com Oleg Kostin. No borboleta, foi Caeleb Dressel com 21.70. O melhor parcial fechando foi do russo Evgeny Rylov com 20.22.

200 metros medley feminino –
Depois do tetra campeonato nos 100 medley, Katinka Hosszu chega ao tri nos 200 medley. Foi a quinta medalha da Dama de Ferro no Mundial, a quarta de ouro. A maior medalhista feminina da história da competição agora tem 27 medalhas desde 2012, 18 de ouro.
Katinka abriu o borboleta na frente (26.74), caiu para terceiro no costas com parcial de 31.40, voltou a liderança no peito com 35.21 e fechou 29.90 para 2:03.25.
Duas americanas completaram o pódio: Melanie Margalis 2:04.62 e Kathleen Baker 2:05.54.

100 metros nado livre semifinal masculino –
Dois nadadores na casa dos 45 segundos e 46.53 para entrar na final. Depois de fazer a sua melhor marca pessoal na eliminatória (46.89), Marcelo Chierighini decidiu passar ainda mais rápido (21.93), mas caiu demais na volta (25.00), terminando em 12o lugar com 46.93.
O melhor tempo foi o sul-africano Chad Le Clos foi o mais rápido das semifinais com 45.89 e saiu correndo para soltar antes de enfrentar o brasileiro Nicholas Santos nos 50 metros borboleta.

100 metros borboleta semifinal feminino –
Excelente resultado para Daiene Dias quebrando o recorde sul-americano da prova com 56.40. A marca era de Daynara de Paula com 56.45 desde 2009. Parciais de 26.03 e 30.37. Vale lembrar que Daiene Dias ficou em 15o lugar nos 50 borboleta com 26.05. Ela tem dificuldades de incrementar a velocidade e quando tenta acelerar acaba patinando na prova.
Kelsi Dahlia dos Estados Unidos foi a mais rápida das semifinais e parece bem a frente das demais da prova com 55.09. O resto são sete nadadoras na casa dos 56 segundos. A oitava classificada foi Yichun Wang da China com 56.80.

50 metros borboleta masculino –
História! O mais velho medalhista de Mundial de Curta e de Longa, só estendendo o seu legado. No seu 13o Campeonato Mundial, Nicholas Santos se sagrou campeão (ou bi) dos 50 metros borboleta em piscina curta com 21.81, na terceira melhor performance da história. Melhor que isso só o seu próprio recorde mundial (21.75) e o antigo recorde mundial do alemão Steffen Deibler (21.80).
Na prova, Nicholas teve uma saída perfeita e antes mesmo da virada, já tinha uma boa vantagem sobre o seu maior adversário, o sul-africano Chad Le Clos. Na virada, sua maior qualidade nesta competição, Nicholas abriu ainda mais. No final deu uma cansada e a chegada não foi perfeita, mas o suficiente para bater Le Clos por 16 centésimos.
Nicholas campeão mundial 21.81, Chad Le Clos prata 21.97 e Dylan Carter de Trinidad & Tobago com o bronze 22.38.

50 metros nado livre semifinal feminino –
Prova forte, recorde das Américas igualado, recorde da Ásia igualado, recorde da África batido. Das oito finalistas, sete na casa dos 23 segundos. Melhor tempo para a holandesa Ranomi Kromowidjojo que com 23.50 parece estar a frente das demais.
Etiene Medeiros fez uma grande prova, 23.82 bateu seu próprio recorde sul-americano (23.88 de 2016), e igualou o recorde das Américas da americana Dara Torres desde 2007.
A oitava vaga para a final ficou com a americana Madison Kennedy com 24.00.
Os recordes batidos e igualados na prova:
Américas – Etiene Medeiros igualou com 23.82
Ásia – Menghui Zhu da China igualou com 23.95
África – Erin Gallagher da África do Sul 24.38

50 metros peito semifinal masculino –
Dois brasileiros na semifinal em prova forte. Seis nadadores na casa dos 26 segundos, um deles, o brasileiro João Luiz Gomes Jr. com 25.94, terceiro tempo. Felipe Lima classificou com o oitavo tempo 26.01. O melhor tempo para a final foi do sul-africano Cameron van der Burgh com 25.76.

400 metros medley masculino –
Bronze muito comemorado por Brandonn Almeida com 4:03.71, sua melhor marca pessoal. Daiya Seto do Japão se sagrou tetra campeão mundial com 3:56.43 ficando a um décimo do seu recorde japonês e asiático e chegou a estar em ritmo de recorde mundial que não saiu. A marca segue com Ryan Lochte desde 2010 com 3:55.50.
Seto teve os parciais de 53.21, 1:52.81, 2:59.69 e 3:56.43.
Brandonn estava sem melhorar sua marca desde 2016. Na eliminatória fez 4:04.58 e melhorou novamente na final para 4:03.71.
Seto campeão 3:56.43, Thomas Fraser Holmes da Austrália em segundo com 4:02.74 e Brandonn em terceiro para 4:03.71.

Revezamento 4×200 metros nado livre feminino –
China campeã assumindo a liderança a partir da segunda nadadora. Liderança inicial para a Austrália que abriu com a campeã da prova dos 200 metros nado livre Ariarne Titmus com 1:52.22.
China venceu com 7:34.08, Estados Unidos em segundo 7:35.30 e Austrália em terceiro com 7:36.40.
Parciais da equipe vencedora:
Bingjie Li 1:54.56, Junxuan Yang 1:53.06, Yuhan Zhang 1:53.94 e Jianjiahe Wang 1:52.52.

Link para os resultados completos:
http://omegatiming.com/Competition?id=000112010cffffffffffffffffffffff&day=5

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