Diário do Mundial, 15 de julho de 2019

Dia duro para o Brasil na Coreia e a China cada vez mais líder do 18o Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos.

* Já são 10 medalhas, oito delas de ouro, uma prata e um bronze. Isso sempre acontece. Com o programa de saltos ornamentais abrindo os Mundiais de Esportes Aquáticos, os chineses sempre largam na frente. O time americano, sempre o maior adversário da China, e o mais forte na natação, por enquanto tem três medalhas, duas pratas e um bronze.
* São 15 países que já subiram ao pódio, cinco deles comemoraram pelo menos um ouro. Depois da China líder absoluta, a Rússia vem em um distante segundo lugar com cinco medalhas, três ouros e duas pratas.
* Abrindo a sequência de quatro dias seguidos de águas abertas, o dia foi dos 10 quilômetros masculino com a Alemanha dominando o pódio e os europeus ganhando nove das 10 vagas olímpicas.
* O tempo firme em Gwangju parece estar consolidado e a previsão de chuva é para o final de semana, exatamente quando começa a natação.
* No training camp dos Estados Unidos em Singapura, um vídeo no Instagram mostrou o velocista Michael Chadwick fazendo um belo 50 livre. Usando uma bermuda de competição, o nadador marcou 21.75 nos 50 livre, mesmo sendo registrado em cronometros manuais é uma bela marca para quem tem melhor marca pessoal de 21.96. Chadwick, junto com Nathan Adrian, nadará o 4×100 livre em Gwangju e depois viaja para disputar o Pan de Lima.
* Matéria publicada no jornal italiano Corriere dello Sport, o vice presidente da FINA da Europa, Paolo Barelli fez algumas críticas ao novo movimento da natação profissional ao redor do planeta. Numa das citações, Barelli diz: “Natação é tênis”.
* Virou rotina entre os países que estão fazendo treinamento de aclimatação no Japão. A Irlanda se despediu do programa em Fukuoroi numa ação com crianças do clube de natação local e a equipe do Brasil visitou uma escola em Sagamihara.
* Um jornal da África do Sul, The Times of South Africa, traz matéria indicando que Chad Le Clos, a maior estrela do país estaria com uma lesão na virilha. Segundo o jornal, Le Clos estaria treinando apenas em 70-80% de sua capacidade. Le Clos está fazendo seu treinamento de aclimatação em Doha, no Catar, acompanhado do seu treinador, o brasileiro Dellano Cesar.
* A FINA recusou o protesto da França que pedia revisão do resultado da prova dos 10 quilômetros feminino. O protesto publicado pelo Blog do Coach indicava que os franceses questionavam um movimento irregular da italiana Rachele Bruni sobre a francesa Aurelie Muller na parte final da prova. Muller terminou em 11o lugar, um décimo atrás da vaga olímpica para Tóquio, e como Lara Grangeon da França chegou em quarto lugar, Muller está fora da Olimpíada.
* Em entrevista, Muller diz agora focar nos 5 quilômetros e na prova de revezamento, e que irá definir se segue no esporte ou se aposenta ao final da competição.
* Brasil teve um dia duro com maus resultados nas águas abertas, estreia com derrota do polo aquático masculino frente a Itália, lesão e corte de Ingrid Oliveira nos saltos ornamenais e ausência do dueto na prova técnica.
* Na Coreia do Sul, a moeda é o won e que vale pouco, muito pouco. Um real equivale a 313,68 wons. Nos bares do Mundial, uma garrafa de água está sendo vendida a 2,68 reais, um refrigerante a 5 reais e um sanduíche a 19 reais.
* Para quem está acompanhando as transmissões do SporTV, a repercussão dos comentários de Poliana Okimoto tem sido ótima. Traz boas informações de bastidores e técnica durante toda a disputa. Torceu muito pelos brasileiros nos 10 quilômetros, mas já na metade da prova dava para perceber que não iria dar.

Amanhã tem mais…