Em meio a crise da Pandemia do Coronavírus, o Governador Brad Little do Estado de Idaho aprovou a House Bill 500 que inclui a proibição da participação de atletas transgêneros na disputa de prática esportiva em gênero distinto do sexo biológico. A lei “Fairness in womens sports act” tem caráter imediato e atinge a todas as disputas esportivas onde haja a participação do poder público, incluindo aí torneios de escolas e universidades.

Idaho, está localizado no Noroeste dos Estados Unidos, um estado de 91% de população branca e com mais de 50% identificados como republicanos e apenas 12% como democratas, além de um histórico de extrema direita. A população de 1 milhão e 787 mil habitantes apoiou em grande escala a nova deliberação que atinge somente as mulheres trans.

Na nova lei: “equipes esportivas ou esportes designados para o sexo femimino, mulheres ou meninas não estão abertos para estudantes do sexo masculino”.

Ligas profissionais e clubes não são obrigados a seguir a nova lei, somente os que tiverem associação ou ligação com o poder público.

Outros 40 estados dos Estados Unidos tiveram leis similares sendo propostas e rejeitadas, somente em 2020. Idaho é o primeiro a aprovar tal medida.

A lei até a aprovação do Governador, passou uma vez pela câmara estadual (52×17) e duas vezes pelo senado estadual (24×11) e (54×16).

Junto com a lei esportiva, também foi aprovada outra lei que proíbe o indivíduo trans modificar o gênero biológico na sua certidão de nascimento. Idaho se soma aos Estados de Ohio e Tennessee que já haviam aprovado tal proibição.

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