Duas brasileiras concorriam, e foram votadas pelo Painel de Especialistas, mas a holandesa Sharon van Rouwendaal ganhou a preferência dos votantes, cerca de 65% dos votos. A holandesa de 27 anos de idade fez a festa na prova dos 10 quilômetros dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Ainda levou medalhas nas águas abertas nos Mundiais de 2015 em Kazan e Budapeste em 2017, no total três pratas, uma delas na prova por equipes.

 

 

Van Rouwendaal é um destes talentos de versatilidade. Originalmente nadadora de costas, ainda brilha até hoje nas provas de piscina. Nesta década subiu ao pódio nos Mundiais de Natação duas vezes em piscina longa e três vezes em piscina curta. Vale ressaltar que estas conquistas de piscina não foram consideradas nem apresentados nos relatórios de votação do Painel de Especialistas, mas apenas reforça esta qualidade incrível de nadadora versátil de van Rouwendaal.

 

 

Foi nesta década que van Rouwendaal migrou da piscina para as águas abertas. Rio 2016 foi sua segunda Olimpíada, mas a primeira nas águas abertas. Nestes anos de várias conquistas, um destaque para o trabalho e a influência do treinador francês Phillipe Lucas. Foi com ele que aconteceu a mudança de foco e também de atitude.

Para Tóquio, entretanto, van Rouwendaal decidiu mudar de ares. Agora está treinando na Alemanha e sob as ordens de Bernd Berkhahn para a sua terceira Olimpíada, a segunda para as águas abertas.

Sharon van Rouwendaal é a Melhor Nadadora de Águas Abertas do Mundo na Década 2011-2020.

Também foram nominadas e votadas pela ordem: Ana Marcela Cunha do Brasil, Poliana Okimoto do Brasil, Haley Anderson dos Estados Unidos, Aurelie Muller da França e Eva Ristov da Hungria.

 

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