Os canadenses tem sido determinantes e protagonistas no esporte mundial.
O escândalo do doping da Rússia foi denunciado graças ao McLaren Report, relato preparado pelo advogado canadense Richard McLaren.
No COI, e na WADA, um dos mais ativos e relevantes dirigentes é Dick Pound. Recentemente, ele se aposentou do Board da WADA e foi venerado por todos pelo trabalho de décadas.
No ano passado, o primeiro país a anunciar que não iria disputar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos foi o Canadá. A decisão foi dois dias antes do COI anunciar o cancelamento dos Jogos em 2020.
Agora a pauta é um possível boicote aos Jogos Olímpicos de Inverno em 2022, em Beijing, na China. O movimento, ainda sem grande endosso, circula nas redes sociais, entre alguns jornalistas e membros do Governo Americano e Britânico. Pois o Canadá disse: não!
“O boicote não é a solução” é o tema do artigo publicado no jornal canadense Globe Mail que traz um comunicado em conjunto dos Comitês Olímpico e Paralímpico do Canadá recusando qualquer tipo de boicote aos Jogos de 2022. No artigo, é citado o sentimento de frustração que ficou numa geração inteira de atletas que participou do boicote a Olimpíada de Moscou em 1980.
O Canadá era um dos 66 países que boicotaram a competição, e agora, alguns daqueles atletas que foram privados de participar do evento fazem parte do Comitê, o que incrementou ainda mais o sentimento do não boicote a Olimpíada de Inverno de Beijing 2022.
O mundo sabe de tudo e não faz nada.
Meu Deus.
Aguardo o lançamento do filme.
Mais do que qualquer outro governo, o Partido Comunista Chinês tornou a tecnologia uma ferramenta central da sua repressão. Na invadida região da República do Turquestão Oriental, onde vivem cerca de 13 milhões de pessoas de origem turca (uigures, cazaques e outras minorias de origem turca), um terrível sistema de monitoramento público, o mais intrusivo que o mundo já conheceu, foi implantado. O Partido Comunista Chinês há muito que procura monitorar as pessoas em busca de qualquer sinal de dissidência; mas a combinação de recursos econômicos e capacidades técnicas crescentes conduziu a um regime de vigilância em massa sem precedentes.
O objetivo ostensivo é evitar a repetição de um punhado de incidentes violentos ocorridos há vários anos por separatistas, mas a empreitada ultrapassa qualquer ameaça perceptível à segurança. Um milhão de oficiais e quadros do partido comunista foram mobilizados a serem “hóspedes” não convidados, “visitando” regularmente e permanecendo nas casas de algumas dessas famílias turcas para monitorá-las. A missão desses agentes é a de examinar a vida dessas pessoas e relatar “problemas”, como pessoas que rezam ou mostram outros sinais de prática ativa de sua fé relifgiosa, ou que entram em contato com membros da família no exterior, ou que demonstram qualquer outra coisa que não fidelidade absoluta ao Partido Comunista.
Esta vigilância pessoal é apenas a ponta do iceberg, um prelúdio analógico do espetáculo digital. Sem consideração alguma pelo internacionalmente reconhecido direito à privacidade, o governo comunista chinês implantou câmeras de vídeo em toda a região, combinou-as com tecnologia de reconhecimento facial, implantou aplicativos de telefone celular para inserir dados das observações das autoridades, bem como pontos de verificação eletrônicos, e processou as informações resultantes usando big data.
Os dados coletados são usados para determinar quem deve ser detido para “reeducação”. No maior caso de detenção arbitrária em décadas, um milhão ou mais de pessoas de origem turca foram privados de sua liberdade, colocados em detenção indefinida para doutrinação forçada. As detenções foram responsáveis pelo surgimento de inúmeros “órfãos” – crianças cujos pais são mantidos sob custódia, e que agora são mantidas em escolas e orfanatos administrados pelo Estado, nos quais também são submetidas a doutrinação. Crianças que frequentam as escolas regulares contraladas pelo Partido Comunista podem receber formação ideológica similar.
Ao que parece, o objetivo é destituir os povos turcos de qualquer identidade com sua fé, etnia ou opiniões políticas independentes. A possibilidade de detidos recuperarem suas liberdades depende da capacidade de persuadirem agentes penitenciários de que falam mandarim, adoram Xi Jinping e o Partido Comunista e são agnósticos. Esse esforço descarado reflete um impulso totalitário para reformar o pensamento das pessoas até que elas aceitem a supremacia do partido.
O governo chinês está construindo sistemas semelhantes de vigilância e engenharia de comportamento em todo o país. O mais notável é o “sistema de crédito social”, em que o governo promete punir o mau comportamento, tais como tráfego imprudente e o não pagamento de custas judiciais, e recompensar a boa conduta. A “confiabilidade” das pessoas – conforme avaliada pelo governo – determina o acesso a bens sociais desejáveis, como o direito de viver em uma cidade agradável, colocar as crianças em uma escola particular ou viajar de avião ou trem de alta velocidade. Por enquanto, critérios políticos não estão incluídos neste sistema, mas falta pouco para que isto seja feito.
De forma ameaçadora, o estado de vigilância é algo exportável. Poucos governos têm a capacidade de empregar os recursos humanos que a China tem investido em Xinjiang, mas a tecnologia está ganhando mercado; atraindo governos com fracas proteções de privacidade, como Quirguistão, Filipinas e Zimbábue ou o do Dória no Estado de São Paulo. Os pacotes acessíveis da China se mostram atraentes aos governos que desejam imitar esse modo de vigilância comunista!!!
O governo da China vê os direitos humanos como uma ameaça existencial. Mas é sua reação que pode representar uma ameaça existencial aos direitos das pessoas ao redor do mundo.
A China Comunista invadiu a República do Turquestão Oriental da mesma forma que a Alemanha Nazista invadiu a Polônia e pratica genocídio contra os povos de origem turca!!!
A China Comunista invadiu o Tibet da mesma forma que Alemanha Nazista invadiu a Polônia e tortura o povo tibetano impunemente!!!
O Partido Comunista Chinês, preocupado com o fato de que permitir a liberdade política poderia comprometer seu poder, construiu um Estado de vigilância altamente tecnológico e um sofisticado sistema de censura na internet para monitorar e abafar o criticismo público. No exterior, ele tem usado sua crescente influência econômica para silenciar críticos e realizar o mais intenso ataque ao sistema global de proteção dos direitos humanos desde sua emergência em meados do século XX.
Pequim se dedicou à criação de um “Grande Firewall” para impedir que chineses tivessem acesso a qualquer crítica do exterior ao seu governo. Agora, o governo chinês está atacando cada vez mais seus críticos, quer sejam eles representantes de um governo estrangeiro, façam parte de uma empresa ou universidade estrangeira, ou manifestem – real ou virtualmente – suas discordâncias.
Nenhum outro governo detém um milhão de membros de uma minoria étnica para doutrinação forçada e, simultaneamente, ataca qualquer um que se atreva a desafiar sua repressão. E enquanto outros governos cometem graves violações dos direitos humanos, nenhum outro flexiona seus músculos políticos com tanto vigor e determinação para enfraquecer os princípios e instituições internacionais de direitos humanos que poderiam responsabilizá-lo.
Se não forem combatidas, as ações do Partido Comunista Chinês prenunciam um futuro distópico, em que ninguém está fora do alcance da censura chinesa, e onde o sistema internacional de proteção dos direitos humanos, tão enfraquecido, não servirá mais como um freio à repressão governamental.
O Partido Comunista Chinês se destaca pelo alcance e pela influência de seus esforços contra os direitos humanos.
O resultado, sob a administração Xi Jinping, é a opressão mais ampla e brutal que a China já viu nas últimas décadas. Organizações da sociedade civil têm sido caladas. O jornalismo independente já não existe. Os debates nas redes virtuais foram reduzidos e substituídos por uma bajulação orquestrada. As minorias étnicas e religiosas sofrem graves perseguições. Pequenos passos rumo ao Estado de Direito foram substituídos pelo tradicional Estado por Direito imposto pelo Partido Comunista. As limitadas liberdades de Hong Kong sob a política “um país, dois sistemas” estão sendo severamente desafiadas.
Xi Jinping emergiu como o líder mais poderoso da China desde Mao Tse Tung, construindo um culto descarado à personalidade, removendo limites ao mandato presidencial, difundindo o “pensamento Xi Jinping” e promovendo visões grandiosas para uma nação poderosa, mas autocrática. Para garantir a continuidade da priorização de seu próprio poder em detrimento das necessidades e desejos do povo chinês, o Partido Comunista lançou um ataque às liberdades políticas que poderiam mostrar ao público que ele poderia ser qualquer coisa, menos conformado com esse governo.
O Partido Comunista Chinês invadiu a República do Turquestão Oriental, um país onde vivem os uigures, um povo de origem turca.
Mulheres nos campos de “reeducação” para uigures na China foram sistematicamente estupradas, abusadas sexualmente e torturadas, de acordo com relatos detalhados obtidos pela BBC.
De acordo com estimativas independentes, mais de um milhão de homens e mulheres foram detidos na extensa rede de campos, que a China diz existir para a “reeducação” dos uigures e outras minorias turcas.
Grupos de direitos humanos dizem que o Partido Comunista Chinês eliminou gradualmente a liberdade religiosa e outras liberdades dos uigures, culminando em um sistema opressor de vigilância em massa, detenção, doutrinação e até esterilização forçada.
A política vem do presidente comunista da China, Xi Jinping, de acordo com documentos revelado pelo New York Times, ele ordenou às autoridades locais que respondessem a uma manifestação para a Libertação do Turquestâo Oriental em 2014 com “absolutamente nenhuma misericórdia”. O governo dos Estados Unidos considera que as ações da China desde então têm representado um genocídio.
Relatos em primeira mão de dentro dos campos são raros, mas vários ex-detentos e um guarda disseram à BBC que experimentaram ou viram evidências de um sistema organizado de estupro em massa, abuso sexual e tortura.
Tursunay Ziawudun, que fugiu do Turquestão Oriental ocupado pelos chineses após sua libertação e agora está nos EUA, disse que mulheres eram retiradas das celas “todas as noites” e estupradas por um ou mais chineses mascarados. Ela disse que foi torturada e posteriormente estuprada em grupo em três ocasiões, cada vez por dois ou três homens.
Ziawudun já falou com a imprensa antes, mas apenas do Cazaquistão, onde “viveu com medo constante de ser enviada de volta à China”, afirmou ela. Ela disse acreditar que se revelasse a extensão do abuso sexual que vivenciou e presenciou e fosse devolvida ao Partido Comunista Chinês, seria punida com mais severidade do que antes. E ela disse que estava com vergonha.
A BBC também entrevistou uma mulher cazaque, detida por 18 meses no sistema, que disse ter sido forçada a despir as mulheres uigures e algemá-las antes de deixá-las sozinhas com homens chineses. Depois, ela limpava os quartos, disse ela.
“Meu trabalho era tirar a roupa acima da cintura e algemar para que não se mexessem”, disse Gulzira Auelkhan, cruzando os pulsos atrás da cabeça para demonstrar a posição. “Então eu deixava as mulheres no quarto e um homem entrava — algum chinês de fora ou policial. Sentava-me em silêncio ao lado da porta e quando o homem saía da sala eu levava a mulher para tomar banho.”
Questionada se existia um sistema de estupro organizado, ela disse: “Sim, estupro”.
“Eles me forçaram a entrar naquela sala”, disse ela. “Eles me forçaram a tirar a roupa daquelas mulheres, prender suas mãos e sair da sala.”
O Governo do Turquestão Oriental no Exílio é um governo por uigure que afirma ser o único órgão autorizado a representar o Turquestão Oriental até que este seja libertado da Ocupação do Partido Comunista Chinês.
A sua posição é que “O Turquestão Oriental e seu povo têm uma longa história de independência”. O Governo do Turquestão Oriental no Exílio não se considera “separatista” porque acredita que “você não pode se separar de algo a que não pertence”.
Em 19 de janeiro de 2021, o O Departamento de Estado dos EUA designou formalmente as atrocidades da China contra os uigures e outros povos turcos como genocídio. O Governo do Turquestão Oriental no Exílio
também pediu ao Departamento de Justiça dos EUA que processasse diplomatas chineses, especificamente o embaixador chinês Cui Tianki, por genocídio. O Governo do Turquestão Oriental no Exílio exortou a administração Biden a “adotar uma abordagem mais ativa para resolver a questão do Turquestão Oriental”, reconhecendo o Turquistão Oriental como um país ocupado, boicotando as Olimpíadas de 2022 em Pequim.
Uma ditadura não tem nada a ver com os princípios olímpicos!!!
O Partido Comunista Chinês não permite liberdade de culto e associação sem supervisão das autoridades comunistas e vem perseguindo cristãos.
A cristofobia e contínua sob o ditador Xi Jinping. O jornalista Ian Johnson observou que somente na província chinesa de Zhejiang , mais de 1200 cruzes cristãs foram removidas de suas torres desde 2013,
Em agosto de 2017, vários padres cristãos católicos, bem como leigos, ficaram feridos enquanto tentavam impedir que uma escavadeira do governo demolisse sua igreja histórica na província de Shanxi. Em fevereiro de 2018, as autoridades governamentais em Kashgar , “lançaram uma campanha de propaganda anti-religião nas delegacias locais”, que incluiu policiais erguendo uma faixa proclamando “Devemos rejeitar solenemente a religião, não devemos acreditar na religião”.
Em dezembro de 2018, as autoridades chinesas invadiram igrejas domésticas cristãs pouco antes do Natal e coagiram seus proprietários a fechá-las; Árvores de Natal e Papais Noéis também foram brutalmente removidos à força.
O Partido Comunista Chinês continuou a perseguir os cristãos durante a pandemia COVID-19 de 2019 , demolindo a Igreja Xiangbaishu em Yixing e removendo uma cruz cristã do campanário de uma igreja no condado de Guiyang. Na província de Shandong , “oficiais emitiram orientações proibindo a pregação online, uma forma vital para as igrejas alcançarem os congregados em meio à perseguição e propagação do vírus”. Em 2020, o Partido Comunista Chinês estabeleceu regulamentos adicionais para restringir a educação religiosa cristã e o proselitismo.
A China é uma ditadura genocida, o que vai contra os PRINCÍPIOS OLÍMPICOS desde a Grécia Antiga!!!
De acordo com a “Friends of Tibet”(organização que se define como um “movimento popular por um Tibet Independente”), o número de tibetanos mortos após a ocupação chinesa – um período marcado por tortura e fome – agora ultrapassa um milhão. O 14º Dalai Lama alegou que 1,2 milhão de tibetanos foram mortos sob o domínio do Partido Comunista Chinês!!!
Os tibetanos no Tibete sofrem limites claros pelo Partido Comunista Chinês em seu direito de praticar o budismo. A permissão das autoridades comunistas chinesas é necessária para qualquer grande reunião pública e reuniões budistas.
O Ministro das Relações Exteriores do Partido Comunista Chinê, Yang Jiechi , afirmou em uma entrevista coletiva em março de 2009 que o Dalai Lama “não é de forma alguma uma figura religiosa, mas uma figura política”. Xinhua , citando um tibetólogo , ecoou este tema, referindo-se aos esforços do Dalai Lama em estabelecer um governo no exílio , estabelecer uma Constituição e outras coisas. Acabar com o uso de mosteiros pela “camarilha do Dalai” para subversão contra o estado é uma parte central da campanha que promove a “estabilidade e harmonia do Partido Comunista Chinês no campo religioso”. O órgão de supervisão do Partido Comunista Chinês para o budismo, a “Asociação Budista da China” mudou seu estatuto em 2009 para denunciar o Dalai Lama por agitar pela independência do Tibete. O Centro Tibetano para os Direitos Humanos e a Democracia (TCHRD) relatou casos de “educação patriótica do Partido Comunista Chinês” em 2005, a partir do testemunho de “jovens monges tibetanos que fugiram do Tibete”. Neles, os monges recebiam literatura política e um roteiro para recitar aos oficiais do Departamento Religioso do Condado quando deviam fazer uma visita. Eles foram instruídos a praticar a denúncia do Dalai Lama como um ” separatista ” e a jurar lealdade ao Partido Comunista Chinês. De acordo com o CECC , canais educacionais, legais e de propaganda comunista chinesa são usados para pressionar os budistas tibetanos a mudar suas crenças religiosas em uma doutrina que promova posições e políticas governamentais. Em vez disso, isso resultou na continuidade das demandas tibetanas por liberdade de religião e no retorno do Dalai Lama ao Tibete. Em junho de 2009, um oficial monástico que também detém a vice-presidência do CCPPC para o Tibete, disse aos monges no Mosteiro Galden Jampaling em Qamdo que sua liberdade de religião era resultado da benevolência do Partido Comunista Chinês.O TCHRD alegou que as autoridades chinesas em 2003 ameaçaram os residentes de um condado habitado por tibetanos com expropriação se eles não entregassem retratos do Dalai Lama dentro de um mês.O Partido Comunista Chinês aumentou ainda mais sua influência sobre o ensino e a prática do budismo tibetano em 2009, incluindo a intensificação de uma campanha na mídia para desacreditar o Dalai Lama como líder religioso e impedir os tibetanos de respeitá-lo como tal. Declarações oficiais chinesas também indicaram que o governo escolheria um sucessor para o Dalai Lama , atualmente com 74 anos, quando ele falecer.
Em fevereiro de 2009, o “ramo do Tibete” da Associação Budista da China mudou seu estatuto para pressionar os monges budistas tibetanos a tratar o Dalai Lama como um “criminoso de fato” e uma ameaça ao budismo tibetano, de acordo com um relatório do Estado da China de mídia controlada. A carta revista exortou monges a “ver claramente que o 14º Dalai Lama é o líder da associação política separatista que busca a ‘independência do Tibete’, uma ferramenta leal das forças ocidentais anti-China, a própria raiz que causa agitação social no Tibete e o maior obstáculo para o budismo tibetano construir sua ordem. O CECC argumenta que a incorporação de uma linguagem que classifica o Dalai Lama como um “separatista” na carta de uma organização religiosa designada pelo Partido Comunista Chinês aumenta o risco de punição para monges que mantêm devoção religiosa ao Dalai Lama, mesmo que não se envolvam em atos abertos atividade política.
Em 10 de março de 2010, o Dalai Lama afirmou que “as autoridades comunistas chinesas estão conduzindo várias campanhas políticas, incluindo uma campanha de reeducação patriótica comunista, em muitos mosteiros no Tibete. Eles estão colocando os monges em condições de prisão, privando-os de oportunidade de estudar e praticar em paz. Essas condições fazem os mosteiros funcionarem mais como museus e têm como objetivo aniquilar deliberadamente o budismo. ”
O Partido Comunista Chinês continuou a afirmar que as políticas chinesas nas áreas tibetanas são um sucesso e, em 2008 e 2009, tomou uma posição de pressionar outros governos a abandonar o apoio ao Dalai Lama e em vez disso apoiar a linha do Partido nas questões tibetanas.
A defesa do Dalai Lama em nome do povo e da cultura tibetana é usada na propaganda oficial para argumentar que ele não é um líder religioso legítimo, mas um ator político. Acabar com o papel do Dalai Lama como líder religioso supremo é uma parte central da campanha que promove a “estabilidade” e “harmonia” do Partida Comunista Chinês no Tibete invadido pela China. Isso foi realizado pela mídia estatal e altos funcionários do governo comunista chinês. O ministro das Relações Exteriores, Yang Jiechi, por exemplo, disse em uma entrevista coletiva em março de 2009 que o Dalai Lama “não é de forma alguma uma figura religiosa, mas uma figura política”.
A resposta oficial às críticas contínuas dos tibetanos à política do PCCh inclui “campanhas agressivas” de “educação patriótica” (“ame o país, ame a religião”) e educação legal. Sessões de educação patriótica exigem que monges e freiras passem por exames de textos políticos, afirmem que “o Tibete é uma parte da China”, aceitem a legitimidade do Panchen Lama instalado pelo governo chinês e denunciem o Dalai Lama.
Em junho de 2009, um oficial monástico que também detém o posto de vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês Tibet (CCPPC) falou aos monges no Mosteiro de Jampaling (Qiangbalin) na prefeitura de Changdu (Chamdo), Tibet, e enfatizou a dependência de “ liberdade de religião ”no controle do Partido Comunista e patriotismo em relação à China e nao ao Tibet. “Sem os regulamentos do Partido”, disse ele aos monges, “não haveria liberdade de religião para as massas. Para amar a religião, você deve primeiro amar a China”
De acordo com a CECC, as autoridades chinesas justificam tais campanhas como “legítimas e necessárias”, buscando caracterizar e combinar uma série de objeções tibetanas à política estatal como ameaças à unidade e estabilidade da China. Um exemplo dado para comprovar isso são os comentários feitos pelo Secretário do Partido da Região Autônoma do Tibete (TAR), Zhang Qingli, e pelo vice-ministro de Segurança Pública Zhang Xinfeng , falando durante uma teleconferência de fevereiro de 2009 sobre “o trabalho de manutenção da estabilidade social”. Eles pediram que “um grande número de partidos, governo, militares e policiais no Tibete entrem em ação imediatamente” e “esmaguem resolutamente os ataques selvagens da camarilha do Dalai e ganhem com firmeza a atual guerra popular contra o separatismo e pela estabilidade”. Os principais oradores da teleconferência enfatizaram a importância de “campanhas educacionais comunistas” para alcançar tais objetivos.
Um grupo ativista tibetano relatou que as autoridades chinesas no condado de Kardze e no condado de Lithang na Prefeitura Autônoma do Tibete de Kardze (“TAP”), província de Sichuan, como parte da campanha anti-Dalai Lama, ameaçaram a população local com confisco de suas terras se o fizessem não entregar retratos do Dalai Lama dentro de um mês.
Escrevendo em 2005, o jurista Barry Sautman afirma que a proibição da exibição pública de fotos do 14º Dalai Lama começou em 1996 no Tibet.
De acordo com um relatório da ONU:”A invasão chinesa do Tibete foi caracterizada por atos de assassinato, estupro e prisão arbitrária; tortura e tratamento cruel, desumano e degradante de tibetanos em um grande escala.”
Se houvesse um filme sobre todas as atrocidades perpetradas pelo Partido Comunista Chinês no Tibet, seria um filme de terror queo chocaria os telespectadores. Na área de Golok , muitas pessoas foram mortas e seus cadáveres rolados pelo colina em uma grande vala. Os soldados chineses disseram aos familiares e parentes dos mortos tibetanos que deveriam comemorar, pois os rebeldes foram exterminados. Eles foram obrigados a dançar sobre os cadáveres. Logo depois, também foram massacrados com metralhadoras … Em Amdo e Kham, as pessoas foram sujeitas a atrocidades indescritíveis. Pessoas foram baleadas em grupos de dez ou vinte …
Muitos tibetanos que querem recuperar a Independência do Tibet foram condenados à prisão perpétua. Na maioria dos casos, os réus não tinham advogado independente e, quando um advogado de eleição os representou, as autoridades bloquearam as representações por intimidação ou por motivos processuais.A Anistia Internacional declarou que houve vários detidos em prisões e centros de detenção polísticas no Tibete que foram mortos sob custódia, ou semanas após sua libertação, aparentemente como resultado de maus-tratos ou falta de atendimento médico na detenção “.
Em um caso, um tibetano da província de Sichuan, Paltsal Kyab, morreu cinco semanas depois de ter sido detido pela polícia em conexão com os protestos de 2008. Sua família não foi autorizada a visitá-lo enquanto ele estava detido e não recebeu nenhuma notícia até ser informada de sua morte. Ao reivindicar seu corpo, os familiares encontraram-no machucado e coberto de queimaduras; eles descobriram mais tarde que ele também tinha ferimentos internos, de acordo com a Anistia Internacional. A polícia disse à família que ele morreu de uma doença, embora parentes afirmassem que ele estava saudável quando foi detido.
Em outro caso, um tibetano, Jamyang Samten, disse que recebeu choques elétricos com um aguilhão de gado , acorrentado a uma parede e atingido no estômago por um guarda chinês usando uma luva de metal, e se ele cometesse um pequeno erro em seu interrogatório , ele seria espancado com uma corrente, dizendo que “A forma como os chineses torturavam era aterrorizante, eles nos espancavam com toda a força. Às vezes, nos obrigavam a tirar a roupa. Estávamos trancados em um quarto com os braços e as pernas algemados e eles nos espancaram. Se eles nos atingissem com o bastão elétrico , nosso corpo inteiro tremia e aos poucos ficamos incapazes de falar. ” Jamyang Samten conseguiu fugir para o país vizinho Nepal antes que fosse morto.
A China é uma ditadura genocida!
Fui contra a Olimpíada de Verão em 2008 na China e sou contra também à realização da Olimpíada de Inverno em 2022!
Qual é a diferença entre o Partido Nazista Alemão invadir a Polônia durante a Segunda Guerra Mundial e o Partido Comunista Chinês invadir o Tibet em 1950?
A diferença é que hoje a Polônia é um país livre e o Tibet, continua invadido sob domínio da ditadura chinesa!
Os abusos relatados dos direitos humanos do povo tibetano pelo Partido Comunista Chinês incluem privação de vida, desaparecimentos, tortura, condições precárias de prisão, prisão e detenção arbitrárias, negação de um julgamento público justo, negação da liberdade de expressão e de imprensa e liberdade na Internet, repressão política e religiosa.
O aparato de segurança do Partido Comunista Chinês tem empregado tortura e tratamento degradante ao lidar com detidos e prisioneiros, incluindo choques elétricos, exposição ao frio e espancamentos severos, trabalhos físicos pesados. Os presos têm sido submetidos rotineiramente a sessões de “investigação política” e punidos se forem considerados insuficientemente leais ao Partido Comunista Chinês, que também estava forçando os tibetanos a praticar abortos forçados , esterilizações e até infanticídio para diminuir cada vez mais a população tibetana. Um relatório da Reuters de 2020 afirmou que 15 por cento da população do Tibete faz parte de um programa de trabalho em massa que grupos de direitos humanos consideraram trabalho escravo.