No Dia da Mentira, as maiores desculpas (ou mentiras) do doping no esporte

São muitas, e todos os anos vem mais…

* Ciclista americano Floyd Landis vencedor da Volta da França em 2006 testou positivo para testosterona e disse que havia tomado muito whisky.

* Carne contaminada é um dos mais comuns. Foi o que o ciclista Alberto Contador alegou após testar positivo para Clenbuterol.

* Nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998, o snowboarder canadense Ross Rebagliati ganhou a medalha de ouro, mas testou positivo para maconha. Na sua defesa, alegou que tinha ido a uma festa onde várias pessoas estavam fumando, e ele, mesmo sem consumir, havia ingerido a fumaça. E ganhou a apelação! Detalhe que anos depois abriu a sua empresa de maconha medicinal e leva seu nome “Ross’ Gold”.

* Tenista russa Maria Sharapova testou positivo para Meldonium em 2016. Ao ser questionada sobre o doping, disse que “não vi a lista e não sabia que a substância era proibida”. Sharapova reconheceu que tomava Meldonium desde 2006, mas a substância entrou na lista da WADA em janeiro de 2016.

* Outra tenista, a suíça Martina Hingins testou positivo para Cocaína em Wimbledon e anunciou a aposentadoria logo em seguida. Sobre o doping, “alguém colocou algo no meu suco”.

* Tem a desculpa do comprimido para aumentar o tamanho do pênis e utilizado por Jon Jones no UFC, pelo corredor americano LaShawn Merritt e o ciclista italiano Mauro Santambrogio.

* Jogador de futebol romeno Adrian Mutu quando jogava pelo Chelsea em 2004 testou positivo para Cocaína. Na sua defesa, disse que consumiu apenas para melhorar seu rendimento sexual.

* Corredor britânico Linford Christie testou positivo para Nandrolona em 1999 e negou o uso da substância, disse que apenas estava comendo muito abacate.

* Beijo com Cocaína foi o que o saltador com vara canadense Shawn Barber usou como desculpa para o teste positivo na Seletiva Olímpica em 2016. Disse que encontrou a “namorada” num anúncio na internet. Não foi punido e ainda ficou em 10o na Olimpíada do Rio.

* Beijo também foi alegação do corredor americano Gil Roberts que diz ter beijado intensamente sua namorada que estava com uma crise de sinusite.

* O jogador de beisebol Melky Cabrera depois de testar positivo em 2012 para um asteróide anabólico, pagou uma pessoa para criar um website falso para venda de produtos contaminados. A trama foi descoberta e Cabrera suspenso por 50 jogos.

* O cubano Javier Sotomayor foi uma lenda no salto em altura. Nos Jogos Pan Americanos de 1999 testou positivo para Cocaína e na desculpa saiu uma conspiração ter sido uma armação da máfia. Foi suspenso por dois anos, depois reduzido para um até voltar e novamente testar positivo em 2001.

* Corredora francesa Fatima Yvelain olímpica em Sydney 2000 testou positivo numa meia maratona e indicou que foi por conta da chuva forte em um local que treinava em um local próximo a um lixo de material hospitalar.

* Ben Johnson e seu ouro com recorde mundial dos Jogos Olímpicos de 1988 em Seul teve a alegação inicial de que havia um líquido estranho “amarelo e pegajoso” dentro de uma garrafa que havia tomado uma cerveja após a prova.

* A chupada de nariz da judoca Rafaela Silva não poderia ficar de fora. Rafaela testou positivo para Fenoterol e na primeira audiência de doping, diz que seu nariz foi chupado por um bebê da família. Foi suspensa por dois anos.