A luta dos atletas e ex-atletas de Belarus é algo que precisa ser muito valorizado.

Três vezes medalhista olímpica Aliaksandra Herasimenia responde processo de conspiração acusada pelo Governo de Belarus em crime que podem levar até cinco anos de prisão. Refugiada na Lituânia, Herasimenia não parou sua luta pelo direito dos atletas de seu país em movimento denominado BSSF, Belarus Sports Solidarity Foundation, vendendo uma de suas medalhas para angariar fundos para este grupo.

Foi a medalha de ouro dos 50 metros nado livre conquistada no Mundial de Piscina Curta em Istabul, em 2012 (a foto mostra o pódio). Herasimenia acumula três medalhas olímpicas, duas pratas nos Jogos de Londres nos 50 e 100 livre e mais um bronze nos 50 livre do Rio 2016. Em Mundiais, um ouro nos 100 livre no Mundial de 2011 empatada com a dinamarquesa Jeanette Ottesen, mais uma prata nos 50 costas do Mundial de 2007 e outro bronze no mesmo 50 costas no Mundial de 2017. O ouro dos 50 livre que foi vendido por 13.500 euros era a sua única medalha em Campeonatos Mundiais de Piscina Curta.

A luta do povo de Belarus contra a eleição fraudulenta do Presidente Aleksander Lukashenko tem um apoio significativo de alguns dos principais atletas e ex-atletas do país. Herasimenia faz parte deste movimento e por sua liderança e até mesmo popularidade virou um dos alvos do governo ditatorial. Responde processo por conspiração, mas não desiste e segue na luta pela liberdade de expressão.

O COI ainda não decidiu como Belarus irá competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas a tendência é de que compita sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional e sem direito a execução do hino nacional. Na equipe de natação de Belarus, a maior atração é o nadador de 100 peito Ilya Shymanovic, ranqueado como o segundo melhor nadador dos 100 metros peito do mundo na atualidade.

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