O Brasil voltou de Cali, na Colômbia, com um saldo recorde na conta do Campeonato Sul-Americano Juvenil. A equipe chegou a 107 medalhas, maior número já alcançado na competição superando de longe o recorde anterior do Sul-Americano de 2015 em Lima, no Perú, 92 medalhas.
Uma comparação entre as duas competições cabe para uma melhor análise do desempenho de nossa seleção. Em 2015, foi quando as provas de 50 metros nos estilos e os revezamentos mistos foram incluídos no programa, deixando a competição com 80 provas. Programa que foi repetido neste ano e vai ser mantido pela CONSANAT em 2019 no Sul-Americano que será em Santiago, no Chile.
Comparando o número de medalhas das duas seleções:
2015, Lima, Perú
92 medalhas
54 de ouro
29 de prata
9 de bronze
2017, Cali, Colômbia
107 medalhas
46 de ouro
37 de prata
24 de bronze
Como se vê, o desempenho de 2015 foi mais qualificado que o de 2017, oito medalhas de ouro a mais do que a campanha deste ano, embora com maior número de medalhas no total. O número de recordes batidos e principalmente pelo Brasil mostram que 2015 foi realmente mais forte:
2015 – 33 recordes de campeonato batidos, 28 pelo Brasil
2017 – 23 recordes de campeonato batidos, 12 pelo Brasil
Outra vantagem de 2015 em relação a 2017 é a premiação dos melhores nadadores da competição. Em Cali, apenas um dos quatro melhores índices técnicos, um de cada categoria foi do Brasil, Murilo Sartori nos 400 livre no Juvenil A masculino. Em 2015, o Brasil teve a conquista dos dois prêmios Señor de Sipán, premiação dada aos melhores atletas do torneio conquistado por Bruna Primati e Felipe Ribeiro Souza.
Na Seleção do Sul-Americano de 2015 um monte de estrelas. O time era muito bom e daquele grupo saíram até os olímpicos Gabrielle Roncatto, Jhennifer Alves e Brandonn Almeida, e os “quase olímpicos” Rafaela Raurich e Vinicius Lanza.
2015, como este ano, foi ano de Mundial Júnior, e o Brasil teve quatro medalhas em Singapura, todas elas de nadadores que estavam no Sul-Americano de Lima com Brandonn Almeida, Vinicius Lanza e Felipe Ribeiro. Tomara que isso volte a acontecer no Mundial Júnior deste ano.
Alguns nadadores da Seleção de 2017 são remanescentes e também estiveram no Sul-Americano de 2015. São eles: Victoria Izidro de Moura, Aricia Peree, e Beatriz Lima e Silva. Outros estão convocados, mas abriram mão de nadar o Sul-Americano como Caio Pumputis, Rafaela Raurich e Maria Luiza Pessanha.
Veja os resultados completos do Sul-Americano 2015:
Resultados-completos-surameicano-juvenil-Lima-2015
Veja os resultados completos do Sul-Americano 2017:
coach
considere quantos ouros perdemos pelos pedidos de dispensa……o torneio em cima do ML deixou vários nomes fora de Cali.
na lista que vi o Murilo tinha o melhor índice técnico nos 400L….tava errado?