20 medalhas em Campeonatos Mundiais, é o recorde entre as mulheres da natação, marca de Natalie Coughlin, que aos 34 anos, recusa a anunciar a aposentadoria, mas não pretende mais defender a Seleção Americana.

Coughlin esteve em seis Mundiais, estreia em Fukuoka no Japão em 2001, e seu último em Barcelona 2013. Por lesão esteve de fora do Mundial de 2009 em Roma. Para Kazan 2015, nem tentou a seletiva, queria a vaga olímpica para o Rio 2016 que não veio.

Nestes seis Mundiais, 20 medalhas, oito de ouro, sete de prata e cinco de bronze. Detalhe que apenas sete das 20 são em provas individuais e 13 em provas de revezamento.

Natalie Coughlin é a maior medalhista da natação feminina em Mundiais, mas não é a maior vencedora. Este título é de Missy Franklin que tem menos medalhas, 16, mas 11 delas são de ouro. A australiana Libby Trickett com 15 medalhas e nove ouros também aparece na frente de Coughlin.

A primeira medalha de Natalie Coughlin em Mundiais foi um tanto polêmica e ela não recebeu no pódio. Foi no revezamento 4×200 livre do Mundial de Fukuoka em 2001. Inicialmente, a Austrália venceu a prova e os Estados Unidos com Natalie Coughlin abrindo em segundo lugar. Por saída falsa da terceira atleta, o time americano foi desclassificado logo ao final da prova e minutos depois, quando as australianas davam entrevistas como campeões sua desclassificação foi anunciada. As atletas da Austrália pularam na água para comemorar o título e a arbitragem não perdoou.

A USA Swimming protestou, e através da imagem de vídeo, foi constatado que não houve irregularidade no revezamento americano. As medalhas foram entregues em uma outra oportunidade fora do Mundial.

Revezamento controverso 4×200 livre de Fukuoka 2001

A última medalha de Natalie Coughlin em Mundiais, foi um ouro no 4×100 livre do Mundial de Barcelona em 2013. Naquele revezamento, Coughlin nadou tanto a eliminatória como a final. Na prova decisiva, ela foi a segunda a cair na água com expressivo parcial de 52.98 ajudando o time americano a quebrar o recorde nacional com 3:32.31 apenas 12 centésimos a frente da equipe australiana.

Natalie Coughlin não vai estar na seletiva americana que começa nesta próxima semana em Indianápolis. Segue em atividade, poucos treinos, muitas apresentações e palestras. Se dedica a uma nova paixão: cozinhar! Um livro a caminho, mas nada de biografia e sim sobre culinária. Este ano, virou embaixadora de um programa assistencial do World Food Program e tem viajado para países da África.

Dona de 20 medalhas em Mundiais, Natalie Coughlin não vai estar em Budapeste, mas seus feitos e registros estão marcados para sempre.

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