Manhã quase sem surpresas, onde quase todas as estrelas fizeram a sua parte. O Mundial de Budapeste começou forte, sem nada daquilo que se fala de “ressaca olímpica”. A exceção ficou para a espanhola Mireia Belmonte que seria a nadadora a cumprir a maior metragem da competição sendo eliminada tanto nos 200 medley como nos 400 livre.

100 borboleta feminino
Única nadadora na casa dos 55 segundos, e fez isso pela nona vez. Sarah Sjoestroem, o melhor tempo da manhã 55.96, com melhor parcial 25.86. Só não teve a melhor volta, esta ficou para a americana Kelsi Worrell, segundo tempo das eliminatórias com 56.44, sua melhor marca pessoal batendo os 56.48 feitos na seletiva olímpica americana do ano passado. Foi o quinto melhor tempo da história.
Um total de 21 nadadoras na casa dos 58 segundos e 58.66 fez o 16o lugar para as semfiinais.

400 livre masculino –
Para se classificar para a final, um segundo mais rápido do que foi em Kazan 2015. O austríaco Felix Aubock quebrou o seu recorde nacional de 3:46.88 feito no Europeu do ano passado para o expressivo 3:44.19.
Passaram para a final, doi snadadores para 3:44, cinco para 3:45 e um para 3:46. Zane Grothe, o americano com o oitavo tempo 3:46.14.

200 medley feminino –
A única abaixo dos 2:10, Katinka Hosszu iniciou sua trajetória no Mundial na primeira das seis provas individuais com o melhor tempo do mundo este ano com 2:07.49. A mais próxima concorrente foi a canadense Sydney Pickrem 2:10.14
Os parciais de Katinka:
27.65, 32.89, 36.97 e 29.98.
A australiana Kotuku Ngawati ficou com a 16a vaga marcando 2:13.03.
Mireia Belmonte teve a sua primeira eliminação ao terminar em 20o lugar 2:13.82.

50 borboleta masculino –
Andrii Govorov não havia quebrado a barreira dos 23 segundos na atual temporada. O ucraniano, treinado pelo brasileiro Arilson Soares da Silva, foi o mais rápido nas eliminatórias com 22.92. Chegou cinco centésimos a frente do americano Caeleb Dressel que nadou ao seu lado e lhe deu uma aula de saída.
Só os dois nadaram na casa dos 22 segundos. Depois, 14 nadadores na casa dos 23 passando para a semifinal e mais 10 que ficaram de fora.
Tivemos um recorde continental para Joseph Schooling de Singapura e seus 23.05, terceiro tempo da eliminatória, e novo recorde da Ásia batendo os 23.25 do Mundial de Kazan 2015.
A diferença do primeiro tempo para o oitavo é de 49 centésimos. Do primeiro para o 16o 74 centésimos.
Nesta semifinal, ninguém vai ter o direito de errar.
O 16o classificado foi Yahor Dodaleu de Belarus com 23.66, um centésimo mais rápido que havia sido em Kazan 2015.

400 livre feminino –
Primeiro recorde de campeonato da competição, Katie Ledecky 3:59.06 quebrando a sua própria marca de 3:59.13 feita no Mundial de Kazan 2015. Pariciais de Ledecky 57.87, 1:58.24, 2:59.01 e 3:59.06. Ledecky nadou tranquila, alongada, poupando pernas e deslizando nas viradas.
Sua companheira de seleção, Leah Smith, chegou em segundo lugar com 4:02.00.
Segunda não classificação de Mireia Belmonte que desta vez ficou em 10o lugar com 4:09.55.
Duas húngaras na final, Boglarka Kapas em quinto 4:05.93 e Ajna Kesely com o oitavo tempo de 4:06.48.

100 peito masculino –
O mais forte 100 metros nado peito da história. Pelo menos nas eliminatórias, 17 nadadores, isso mesmo, um ficou de fora da semifinal, abaixo da barreira do minuto. Nunca isso havia acontecido, em qualquer competição, em qualquer época.
Adam Peaty,o único 58, e que faz parte de outro mundo venceu as eliminatórias com 58.21. Depois a turma do 59. João Luiz Gomes Jr. em quarto 59.24, Felipe Lima em 10o com 59.62.
Fora Peaty que é de outro planeta (26.94 e 31.27, 58.21), o melhor parcial dos classificados foi de Felipe Lima 27.59, mas teve a pior volta dos 10 primeiros com 32.03. A melhor volta para o americano Cody Miller com 31.19.
A diferença do segundo para o oitavo, Peaty não entra nesta brincadeira, 42 centésimos, do segundo para o 16o, 81 centésimos.
Daniel Gyurta não conseguiu nadar bem. O húngaro que tem 59.53 desde os Jogos Olímpicos de Londres 2012 ficou em 26o lugar com 1:00.76. Nas últimas semanas, a imprensa húngara destava que Gyurta estava com uma lesão nas costas.

Revezamento 4×100 livre feminino –
Tivemos 13 equipes na água, decepção com a não passagem do time húngaro 9o lugar com 3:38.90, 71 centésimos atrás da Dinamarca que levou o oitavo lugar.
Melhor tempo para o time americano 3:33.35 que deve ter a presença de Katie Ledecky na final.
Melhor tempo de abertura para Michelle Coleman da Suécia e melhor tempo intermediário para a holandesa Ranomi Kromowidjojo que fechou com 52.03.

Revezamento 4×100 livre masculino –
Três equipes para 3:12, três para 3:13, duas para 3:14. O oitavo tempo ficou para o Canadá 3:14.88, o melhor para o oitavo classificado desde o Mundial de Roma em 2009.
Brasil melhor tempo 3:12.34, 11 centésimos a frente da Austrália, 56 centésimos a frente dos Estados Unidos.
Melhor parcial de abertura para Cameron McEvoy da Austrália com 48.04. Melhor parcial intermediário para o australiano Jack Cartwright que fechou com 47.51.

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