São apenas dois dias da nova lei, estamos todos aprendendo ainda, mas muita coisa já está em andamento no esporte universitário americano. Os primeiros efeitos vieram diretamente para os atletas-estudantes de maior alcance, oaqueles que já eram conhecidos, muito mais pelas redes sociais do que pelas performances atléticas, saltaram na frente.

Os primeiros contratos e geração de recursos vieram diretamente ou de ações ou de desempenho destes atletas em suas redes sociais, em especial TikTok e Instagram. Como a própria nova regra determina, é a imagem que está sendo vendida.

As próximas semanas e meses ainda serão de discussão até mesmo para serem estabelecidas regras mais claras e específicas. Abaixo relacionamos algumas coisas que estão já determinadas que podem ser feitas e outras que não podem, mas a lista maior é de dúvidas, coisas que ainda precisam ser esclarecidas e determinadas.

A Best Swimming fez contato com alguns treinadores e universidades, todos “no mesmo barco”, todos com muitas dúvidas. A orientação geral é primeiro consultar o “Compliance”, o departamento das universidades que controla e supervisionará todas estas questões. Antes de qualquer contrato ou aparição, esta consulta será obrigatória.

A nova regra do “profissionalismo” do NCAA está toda ligada ao NIL, que é a abreviatura para: name, image and likeness.
Name é o nome do atleta poder ser vendido e promovido em ações e publicidade.
Image é a foto do atleta ser usada neste proceso.
Likeness é traduzido como semelhança, mas seria usar artifícios que lembrassem ou associassem o atleta-estudante que está sendo promovido.

Veja abaixo o que a Best Swimming conseguiu apurar:

O QUE PODE:
* Atletas-estudantes buscarem patrocinadores individuais, todos eles ligados a sua imagem, seja pessoal ou atlética.
* Aulas particulares, clínicas, apresentações atléticas, tudo isso era proibido usando a sua imagem de atleta universitário.
* Receber prêmios por performances em competições nacionais ou internacionais.
* Receber ajuda de custo para viagens, treinamentos e competições.
* Monetizar suas redes sociais.
* Ter um agente ou uma empresa que faça o seu trabalho de venda e promoção de sua imagem.

O QUE NÃO PODE:
* Participar de ligas profissionais, no caso da natação, a ISL é considerada uma liga profissional e atletas-estudantes não poderão estar na disputa.
* Ter contrato profissional de atleta, receber salário e benefícios pelo exercício da atividade.
* Patrocínios de bebidas alcólicas, cigarros e substâncias proibidas pela WADA.
* Receber qualquer verba diretamente da universidade ou de pessoa ligada a ela, aí incluindo os ex-alunos (alumni)e empresas com relação as instituições.
* Receber ofertas relacionadas a uma possível escolha, por exemplo, para ganhar o patrocínio terá de vir estudar em tal universidade.
* Receber valores sem justificativa de uso de imagem ou performance.

O QUE AINDA NÃO ESTÁ CLARO:
* Cada estado americano tem suas regras a respeito disso e isso vai variar de uma universidade para outra em alguns detalhes.
* As regras do high school americano também são distintas entre estados e esta nova regra pode impedir a participação dos atletas-estudantes nas competições escolares.
* Patrocinadores com relação as universidades, ou seja, assinar com a Nike que já é patrocinadora da instituição.
* Valores limites que cada atleta-estudante pode arrecadar.

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