HISTÓRIAS DA MAIS FAMOSA TRAVESSIA DO BRASIL

Autor • Redacao
Fonte • Best Swimming

Divulgação

Logo da Travessia Rio dos Fortes

Foi há 10 anos, que o Exércio Brasileiro inovou ao incluir as maratonas aquaticas na história esportiva das Forças Armadas. A prova inaugural foi idealizada entre os Fortes de Copacabana e do Leme e, desde o princípio, os militares estiveram representados na disputa.

A glória militar veio em 2010 quando dois sargentos, Luis Rogério Arapiraca e Poliana Okimoto, conquistaram as primeiras vitórias militares no evento.

A palavra “Fortes” criada para o evento tinha um significado não só da distância entre os dois Fortes, mas também para aqueles que conquistassem as águas e capazes de completar a prova.

A prova que vai completar 10 anos de disputa no próximo ano (já que não foi disputada em 2007 e 2008) se transformou na mais popular prova da modalidade no país. Já na primeira edição em 2001 o projeto era para receber 200 inscritos. No dia 2 de setembro daquele ano, apareceram mais de 700 nadadores para disputar a edição inaugural.

Por questões de logística e principalmente segurança, limites passaram a ser estabelecidos. No ano passado, as 2.500 vagas foram encerradas em menos de 24 horas Este ano, foram 2.000 vagas enceradas em duas horas de inscrições.

Por duas temporadas, em 2007 por falta de patrocinadores, e em 2008 por questões administrativas o evento não foi realizado. Em 2002, a Travessia teve de ser adiada duas vezes, ambas pelas condições de maré.

Desde 2004 o Comitê Olímpico Brasileiro entrou na parceria da organização com a CBDA e o Exército Brasileiro. Naquele ano, foi o recorde de participantes da história do evento: 4.300 nadadores.

Na edição de 2005 a introdução das pulseiras eletrônicas incrementando o controle de tempo e segurança entre os atletas.

O empate entre Allan do Carmo e Luis Rogério Arapiraca na segunda posição na prova deste ano, não foi o primeiro empate entre os três primeiros colocados do evento. A primeira vez que isso aconteceu foi por conta de uma  brecha no regulamento de 2002. Naquele ano, Luiz Lima vencia a prova pela primeira vez ao cruzar a bóia na água com 41 minutos e 13 segundos. Entrentanto, Raphael Gonçalvez, campeão da primeira edição em 2001, seguiu correndo e cruzou o portico na areia. Com a confusão e sem um regulamento claro a solução foi declarar os dois vencedores.

A prova da Elite agora é finalizada na água com o toque do portico de chegada.