Autor • Alex Pussieldi direto de Omaha
Fonte • Best Swimming

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200 costas feminino –

O esperado era o que aconteceu. Missy Franklin venceria fácil de ponta a ponta. Marcou 2:06:12, melhor tempo do mundo na temporada. A briga seria e foi pela segunda vaga entre as Elizabeths. Deu a Beisel sobre a Pelton com 2:07:58 contra 2:08:06. Pelton deu uma bobeada deixando a Beisel abrir muito no princípio e mesmo fechando melhor (31:81 contra 32:61) a diferença era muito grande.

Se Missy é a primeira do mundo, Beisel, que foi finalista olímpica desta prova em 2008, aparece com o quarto tempo do mundo. Missy, campeã mundial no ano passado, não nadou esta prova com grandes performances este ano. Mesmo assim, vai para Londres como a favorita tendo no ano passado nadado duas vezes na casa dos 2:05 e inclusive ameaçou o recorde mundial de Kirsty Coventry ficando a apenas 29 centésimos da marca.

 

100 borboleta masculino –

Se restava alguma dúvida, não existe mais. O segundo melhor nadador de borboleta dos Estados Unidos é Tyler McGill. Mais que isso, os 51:32 é a segunda melhor marca do mundo este ano, atrás apenas de Michael Phelps com 51:14. Ou seja, os americanos vão para Londres com os dois melhores nadadores de borboleta do mundo.

A prova tinha vários desafiantes. Na raia 1, Ryan Lochte  queria uma vaga de todo jeito no revezamento 4 x 100 medley e ficou em terceiro com 51:65.

Tinha Davis Tarwater que foi o nadador que mais vezes bateu na trave neste Trials. Perdeu a vaga nos 200 livre e 200 borboleta, somando agora os 100 borboleta Esta, na final não repetiu as performances anteriores e terminou em quinto lugar com 52:18 com um final de prova que comprometeu (28:12).

Teve também Tom Shields, nadador que foi campeão do NCAA e sem nada a perder foi com tudo terminando em quarto lugar com 51:86, sua melhor marca pessoal.

Michael Phelps nadou uma prova tranquila, 51:14 foi sem qualquer super esforço ou superação pessoal. Passou em sexto (24:30) e voltou tranquilo (26:84). Tyler McGill, o primeiro nadador da equipe de Auburn treinado por Brett Hawke no time americano, passou em quarto com 24:20 e voltou com 27:12, 51:32. No ano passado, McGill foi medalha de bronze no Mundial de Shangahi com 51:26.

 

800 livre feminino –

Que prova e que superação. Um ritmo alucinante e a classificação da mais jovem nadadora do time americano para Londres. Katie Ledecky de 15 anos nadou para o segundo melhor tempo do mundo em 2012 e de uma forma impressionante.

Sem medo de ser feliz, abriu para 59:54, 2:01:67 nos 200 e 4:08:45 na metade da prova. O ritmo era muito forte e bem a frente das demais para ela que já havia sido terceira na prova dos 400 livre com 4:05:00 e semifinalista dos 200 livre. A jovem nadadora do Curl Burke Swim Club não queria perder a vaga de forma alguma e o ritmo se manteve forte até o final. Os 8:19:78 só lhe deixa atrás, não muito (8:18:54) da campeã olímpica, a britânica Rebecca Adlington. Na divisão da prova, 4:08:45 e 4:11:33 para Ledecky que tinha uma torcida imensa nas arquibancadas. Ledeky tinha como melhor tempo 8:25:85 feito no Campeonato Americano do ano passado.

Kate Ziegler chegou em um bom segundo lugar com 8:21:87, quase a sua melhor marca pessoal (8:21:59) e o terceiro tempo do mundo este ano. Ganhou a vaga para a sua segunda Olimpíada treinando no seu antigo time e com o antigo treinador. Havia tentado uma experiência na Califórnia com Jon Urbanchek que não deu certo.

Distante no terceiro lugar, a nadadora dos 10 quilômetros dos Estados Unidos em Londres, Hayley Anderson com 8:26:60.

 

50 livre masculino –

Mais uma das tantas surpresas deste Olympic Trials. Se a prova dos 100 livre, 200 livre e 400 livre não foi lá estas coisas, os 50 livre colocaram os Estados Unidos no mapa mais uma vez. Venceu a experiência na raia 2 de Cullen Jones com uma saída muito boa e a marca de 21:59 que passa a ser o segundo tempo do mundo em 2012. Atrás apenas de César Cielo supera os 21:70 de Bruno Fratus que agora passa para quinto do mundo com os tempos de Anthony Ervin 21:60 em segundo e de Nathan Adrian 21:68 em terceiro.

Ervin foi a classificação olímpica mais comemorada entre os atletas. Ele deu voltas na piscina, fez comentários sem o menor sentido, arrancou risadas e gritos da torcida. Aos 31 anos de idade, Ervin se tornou na mais efetiva volta as piscinas entre todos aqueles que tentaram ao redor do mundo.

Ficou um ar de decepção para aquele que desde 2009 era o melhor velocista americano. Nathan Adrian, que já havia garantido a vaga nos 100 livre para a sua segunda Olimpíada desta vez chegou perto mas acabou perdendo a vaga nos 50.

 

50 livre feminino semifinal –

Jessica Hardy fez 24:55 nas eliminatórias e 24:56 nas semifinais, aparece como a grande favorita para a vaga principal. Surpresa para Christine Magnusson que fracassou na sua principal prova nos 100 livre mas se mostrou bastante veloz nos 50, aparece com o segundo tempo 24:72.

Dara Torres, aos 45 anos de idade, fez sua melhor marca desde Beijing pela manhã com 25:00 e baixou novamente na semifinal para 24:80.

Ainda tivemos mais dois 24, e ambos da equipe do SwimMac de Mecklenburg com Madison Kennedy 24:96 e Kara Lynn Joyce 24:97.

Para entrar na final, 25:27, exatamente o índice A da FINA para os Jogos Olímpicos.

 

1500 livre masculino eliminatória –

Dois nadadores abaixo dos 15 minutos sendo que um deles errou nas contas e fez uma virada para nadar mais 50 metros antes de reconhecer que havia feito algo errado.

Andrew Gemmel da Universidade da Geórgia foi o mais rápido com 14:57:29, o que lhe dá o quinto tempo do mundo este ano. O segundo pela manhã, foi Conor Jaeger com 14:59:27, oitavo tempo do mundo. E poderia ter sido melhor se ele não tivesse perdido as contas pois chegou a nadar 1550 metros antes de se dar conta de que já havia terminado.

Para entrar na final, Ryan Feeley foi o oitavo com 15:10:55.

 

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