Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming

Divulgação

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400 MEDLEY MASCULINO –

O primeiro Tri campeão olímpico da história não veio dos 400 medley. Michael Phelps teve mera participação na prova e acabou num melancólico quarto lugar com 4:09:28. Bastante enfurecido com o resultado negou-se a entrevistas e saiu da piscina rapidamente.

Ryan Lochte não teve dificuldades para levar o que não perde desde 2009: Mundial em Roma 2009, Pan Pacífico na Califórnia em 2010, Mundial em Shanghai em 2011 e a Seletiva Olímpica há três semanas.

Lochte nadou tão fácil que se deu ao luxo de repetir a bobagem que gosta de fazer: finalizar de forma displicente. Fez 4:05:18 o suficiente para o ouro mas não o suficiente para quebrar o recorde mundial de Phelps (4:03:84) que vai ficar como o mais antigo recorde do mundo da natação masculina pelo menos por enquanto.

A briga mesmo, foi pela prata. Thiago Pereira desta vez saiu bem mais tranquilo e controlando acabou passando em quarto lugar nos primeiros 50 metros de borboleta e quinto nos 100 metros. Michael Phelps estava na prova nesta primeira parte junto com o sul-africano Chad Le Clos. A partir do costas, Thiago Pereira e o japonês Kosuke Hagino entraram na disputa. Mesmo assim, ao final dos 200 metros, Thiago ainda era o quinto colocado mas próximo dos outros concorrentes. Foi no parcial de peito que Thiago simplesmente virou o jogo ao colocar 1:08:55 contra 1:11:56 de Hagino, 1:11:55 de Phelps e 1:12:95 de Le Clos. Não deu outra, Thiago pulou para segundo lugar e com vantagem para ser controlada nos últimos 100 metros de crawl.

Phelps até esboçou uma reação, que acabou não acontecendo. Lochte, ouro, Thiago (finalmente!) prata e Hagino com o bronze. Michael Phelps, o homem que estava a caminho de ser o primeiro tri campeão olímpico da história na prova terminou (enfurecido) em quarto lugar.

Os parciais dos três primeiros:

Lochte 55:02, 1:01:84, 1:09:67 e 58:65, 4:05:18

Thiago 56:76, 1:03:85, 1:08:55 e 59:70, 4:08:86

Hagino 56:77, 1:02:41, 1:11:56 e 58:20, 4:08:94

 

100 BORBOLETA FEMININO SEMIFINAL –

Dana Vollmer continua atrás do recorde mundial. A americana parece que faz tudo bem até os últimos metros finais da prova. Desta vez, fechou pior do que havia feito nas eliminatórias quando quebrou o recorde olímpico com 56:25. Abriu mais forte com 26:08 mas voltou com 30:28, melhor tempo para a final com 56:36. A diferença entre ela e as demais é muito grande, resta saber se vai ou não conseguir quebrar o recorde mundial que ainda é de Sarah Sjoestroem com 56:06 feitos no Mundial de Roma.

Alicia Coutts da Austrália e a dinamarquesa Jeanette Ottesen chegaram respectivamente em segundo e terceiro lugar nas semifinais com 56:85 e 56:25.

Para entrar, 57:79 feitos pela italiana Ilaria Biachi.

 

400 LIVRE MASCULINO –

A FINA trouxe Tae Hwan Park de volta para a prova, mas não teve jeito. O chinês Sun Yang é, sem dúvida, o melhor nadador de fundo da atualidade. Park até saiu na frente e liderou até os 300 metros para ser simplesmente atropelado por Yang que bateu o recorde olímpico da prova de Ian Thorpe em 2000 (3:40:59) e só não quebrou o recorde mundial de Paul Biedermann em 2009 (3:40:07) pois errou a chegada levantando a cabeça antes de tocar a parede.

Sun Yang fez os parciais de 53:59, 56:93, 56:12 e 53:50, por cada 200 fo 1:50:52 e fechou 1:49:62.

Park chegou em segundo luga rcom 3:42:06 enquanto Peter Vanderkaay arrebatou o terceiro lugar com 3:44:69.

O chinês está brincando de nadar e, ao que tudo indica, deve brilhar ainda mais na sua especialidade, os 1500 metros nado livre durante a semana.

 

400 MEDLEY FEMININO –

Outro show chinês, agora a atriz foi a jovem Shiwen Ye de apenas 16 anos de idade. Elizabeth Beisel dos Estados Unidos havia se classificado com o melhor tempo para as finais e, ela como atual campeã mundial e melhor tempo do ano, aparecia como favorita. A americana passou bem tranquila no borboleta, em oitavo lugar com 1:03:10. Virou o costas já na segunda posição para assumir a liderança no nado peito. Quando se pensou que tudo estaria decidido veio a chinesa com tudo e um final de prova incrível.

Ye passou o borboleta na quinta posição, virou o costas em terceiro e o peito na segunda posição. Os parciais de livre é que realmente impressionam: 29:75 e 28:93, fechando com 58:68!

Ela já havia impressionado a todos quando conquistou o título mundial dos 200 medley no ano passado em Shanghai ao fechar com 29 tendo virado em quinto lugar no parcial de peito.

Os parciais a cada 100 da chinesa foram: 1:02:19, 1:09:54, 1:18:02 e 58:68, novo recorde mundial 4:28:43. A marca antiga era de Stephanie Rice da Austrália com 4:29:45 feitos nos Jogos Olímpicos de Beijing. Rice que acabou em sexto lugar com 4:35:49.

Beisel chegou em segundo com 4:31:27 e a outra chinesa Xuanxu Li em terceiro com 4:32:91.

Uma melhora e tanto para Ye que tinha como sua melhor marca 4:33:66 feitos no ano passado. São cinco segundos de melhora neste nível, um verdadeiro fenômeno. E estamos falando de uma nadadora com viradas horríveis que nem filipina deu no nado peito.

 

100 PEITO MASCULINO SEMIFINAL –

O sonho de medalha e pelo menos de final para os Felipes acabou em 12o lugar para Felipe França e 13o para Felipe Lima.

Felipe França passou ainda mais lento que as eliminatórias com 28:10 e voltou com 31:91 para 1:00:01, mesmo tempo que havia feito no Mundial de Shanghai nas eliminatórias do ano passado.

Felipe Lima, pelo menos fez sua melhor marca pessoal, passou um pouco mais forte 27:95 e voltou com 32:13 para 1:00:08.

Para entrar na final era necessário 59:78 feitos por Brendan Hansen que ganhou a oitava vaga.

Dos finalistas, o melhor resultado ficou para Cameron van der Burgh com 58:83, pasando novamente forte, 27:47 e voltando 31:36. Nova melhor marca pessoal batendo o recorde olímpico e do continente africano.

Kitajima, atual bi campeão olímpico, e que ainda tem a chance de se  tornar no primeiro tri campeão olímpico da história classificou em sexto luga rcom 59:69.

 

REVEZAMENTO 4 X 100 LIVRE FEMININO –

Uma vitória de equipe para um país que investe, treina e prepara os seus revezamentos para os grandes eventos. A Austrália levou o ouro com novo recorde olímpico de 3:33:15 superando a antiga marca de 3:33:76 da Holanda.

Os parciais foram Alicia Couttts 53:90, Cate Campbell 53:19, Brittany Elmslie 53:41 e Melanie Schlanger 52:65. A equipe só assumiu a liderança quando Elmslie caiu na água, ela que foi a única que havia nadado nas eliminatórias e repetiu os 53:41 feitos pela manhã.

A Holanda, atual campeã olímpica e mundial, chegou em segundo lugar (3:33:79) com um final fantástico de Ranomi Kromowidjojo de 51:93. A estratégia de poupar Inge Dekker dos 100 borboleta não surtiu efeito pois ela abriu em oitavo com 54:67.

As americanas com o time mais jovem das medalhistas ficou em terceiro lugar com 3:34:24 com Melissa Franklin abrindo para 53:52, seguida de Jessica Hardy 53:53, Lia Neal 53:65 e Allison Schmitt 53:54. Das quatro, duas tem 17 anos, Neal e Missy Franklin.

Na abertura dos revezamentos, o melhor parcial foi de MIssy Franklin com 53:52. Nos parciais intermediários, os 51:93 de Kromowidjojo da Holanda foi o melhor. Na troca de revezamentos, a melhor troca ficou para a britânica Caitlin McClatchey que saiu após a chegada da sua companheira Jessica Lloyd para exatos 0.00. 

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