Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming

Divulgação

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100 BORBOLETA FEMININO –

Segundo recorde mundial da competição também veio com as mulheres. Depois de bater na trave várias vezes, desde a seletiva olímpica americana, Dana Vollmer passou mais fraco (26:39) e voltou melhor 29:59 para se tornar na primeira mulher da história a nadar os 100 borboleta abaixo dos 56 segundos.
O novo recorde 55:98 e que poderia ser ainda melhor caso não tivesse deslizado nesta chegada.

A chinesa Ying Lu com 56:87 e a australiana Alicia Coutts 56:94 completaram o pódium. As demais nadaram para 57, inclusive a ex-recordista mundial da prova, Sarah Sjoestroem da Suécia em quarto lugar com 57:17.

 

200 LIVRE MASCULILNO SEMIFINAL –

Já foi bem melhor do que nas eliminatórias, mas os tempos da prova ainda são bastante modestos. Melhor tempo de classificação para o chinês Sun Yang com 1:45:61 com parciais de 52:13 e 53:48.

O francês Yannick Agnel nadou na mesma série e foi segundo com 1:45:84 e Tae Hwan Park em terceiro com 1:46:02. Na primeira série, o alemão Paul Biedermann com 1:46:10.
Para entrar na final, 1:46:80 de Thomas Fraser-Holmes da Austrália. O primeiro a ficar de fora, em nono lugar foi o americano Ricky Berens com 1:46:87.

 

100 COSTAS FEMININO SEMIFINAL –

A australiana Emily Seebohm voltou a ser a única abaixo dos 59 segundos. Venceu a sua série com 58:39. Ela que bateu o recorde olímpico da prova com 58:23 nas eliminatórias. Nova chance na final de amanhã.

Melissa Franklin chegou em segundo lugar com 59:12 e a japonesa Aya Terakawa em terceiro com 59:34.

Para entrar na final, 59:82 da chinesa Yanhui Fu, oitava colocada.

Decepção para Kirsty Coventry, bi vice campeã olímpica em 2004 e 2008, terminou em 14o lugar com um modestíssimo 1:00:39.

 

100 COSTAS MASCULINO SEMIFINAL –

Assim como na eliminatória, Matt Greevers dos Estados Unidos continua sendo o único a nadar na casa dos 52 segundos. Desta vez fez 52:66 vencendo a segunda semifinal. Camille Lacourt da França venceu a primeira com 53:03 seguido do britânico Liam Tancock que nadou para 53:25.

Hayden Stoeckel ganhou a última vaga para a final com 53:74 deixando o russo Arkady Vyatchanin de fora com 53:79.

 

100 PEITO FEMININO SEMIFINAL –

Para quem ficou impressionado com o resultado das eliminatórias da jovem nadadora Ruta Meilutyte ela fez ainda melhor nas semifinais. Venceu novamente agora com 1:05:21, novo recorde europeu e quarto melhor tempo da história. Meilutyte quebrou o recorde anterior que pertencia a Yulia Efimova da Rússia com 1:05:41 desde o Mundial de Roma em 2009.

Milutyte passou com 30:55 e voltou com 36:66. Rebecca Soni venceu a primeira semifinal com 1:05:98 passando com 32:13 e voltando com 33:85.

A ex-recordista européia, Yulia Efimova chegou em terceiro com 1:06:57.

Para entrar na final, a canadense Tera Van Beilen e a jamaicana Alia Atkinson empataram na oitava posição com 1:07:48. No desempate, realizado ao final do revezamento, a jamaicana Atkinson venceu com 1:06:79. Atkinson que foi bronze nos Jogos Pan Americanos no ano passado na prova dos 200 medley quebrou o recorde nacional de seu país tanto nas eliminatórias com 1:07:39 como no desempate 1:06:79.

 

100 PEITO MASCULINO –

Sem tomar conhecimento dos adversários, foi uma vitória de ponta a ponta do sul-africano Cameron van den Burgh com 58:46 estabelecendo novo recorde mundial ao quebrar a marca anterior de Brenton Rickard da Austrália com58:58 feitos no Mundial de Roma.

Van den Burgh passou forte, bem abaixo do parcial do recorde, 27:07 mas teve força suficiente para voltar bem com 31:39 e estabelecer o novo recorde mundial.

O australiano Christian Sprenger chegou em segundo, e foi o único junto com o campeão capaz de nadar a prova abaixo dos 59 segundos marcando 58:93.

O bronze foi do americano Brendan Hansen com 59:49 que em várias entrevistas reconheceu a sua inferioridade ao restante dos adversários. Segundo ele, "esta vai ser uma das minhas mais comemoradas medalhas" declarou Hansen.

O sonho de Kosuke Kitajima se consagrar como o primeiro tri campeão olímpico foi totalmente soterrado e Kitajima acabou em quinto lugar com 59:79.

No pódium, van den Burgh se emocionou e segurou enquanto pôde esconder o ar de choro. Contente por ser campeão olímpico pela primeira vez e também por recordar do amigo Alexander Dale Oen da Noruega que faleceu há três meses.

 

400 LIVRE FEMININO –

A vitória foi de ponta a ponta, mas apertada. Camille Muffat da França levou mas esteve sempre apertada pela americana Allison Schmitt. Foi uma briga entre as duas o tempo todo. Muffat venceu com 4:01:45, novo recorde olímpico, mas um pouco mais lento do que havia feito na seletiva francesa em março.

Seus parciais: 57:83, 1:59:50, 3:00:67, 4:01:45.

O recorde olímpico era de Federica Pellegrini da Itália que em 2008 nadou para 4:02:19 nas eliminatórias.

Allison Schmitt veio em segundo logo em seguida com 4:01:77, novo recorde americano.

O bronze ficou para Rebecca Adlington que  mesmo nadando um pouco mais lenta do que o tempo feito na seletiva britânica em março comemorou bastante aquela que foi a primeira medalha britânica nesta competição. Marcou 4:03:01 nadando na raia 8 depois de estar na sexta posição até os primeiros 200 metros.

Foi uma boa motivação para Adlington que ganha confiança para a sua prova dos 800 livre onde é a favorita sendo que desta vez contra outras adversárias.

 

4 x 100 LIVRE MASCULINO –

Tão empolgante como havia sido em 2008, o revezamento 4 x 100 livre masculino foi mais uma vez uma prova inesquecível.

A começar pelo fracasso e decepção pela performance dos australianos. Favoritíssimos, o grupo que havia sido campeão mundial no ano passado em Shanghai com 3:11:00 desta vez nem entrou na prova. James Magnussen que em abril nadou para 47:12 abriu para um patético 48:03. O time ainda estava em terceiro lugar quando James Roberts, segundo melhor tempo do mundo na prova dos 100 livre caiu na água, mas fechar com 48:09 conseguiu tirar até o time do pódium. Foi, sem dúvida, o maior fracasso desta competição até agora.

De outra parte, os americanos que haviam nadado muito mal a seletiva olímpica conseguiram colocar uma equipe bem competitiva na água, e lideraram a prova por 390 metros, mas jamais esperavam pela reação francesa, os mesmos franceses que sofreram quase a mesma coisa em 2008. Foi uma revanche com juros e correção monetária.

A estratégia americana funcionou ao abrir com Nathan Adrian, que normalmente força o parcial e passou forte com 22:76 marcando 47:89, quinto melhor tempo da era pós-trajes. Michael Phelps pulou em segundo e marcou um sólido 47:15, o melhor parcial de toda a prova.

Os franceses abriram em terceiro com Amaury Leveaux com 48:13, seguidos de Fabien Gilot com 47:67 e a diferença na altura dos 200 metros estava em 76 centésimos em favor dos americanos.

Cullen Jones pelos Estados Unidos marcou 47:60, sendo que Clement Leffert da França que teve a missão de substituir a Alan Bernard conseguiu tirar um pouco e nadar para 47:39.

Quando Ryan Lochte caiu na água para fechar o revezamento americano o time estava 55 centésimos na frente dos franceses. Lochte passou com 22:39 e atrás dele vinha o francês Yannick Agnel qu epassou com 22:14. Agnel simplesmente atropleou principalmente nos últimos 10 metros fechando a prova com 46:74, um segundo sobre Lochte que nadou para 47:74.

Vitória da França, primeira medalha de ouro em revezamentos olímpicos da sua história com 3:09:93 contra 3:10:38 dos americanos.

Ainda tem a história do bronze, tão heróica quanto o ouro francês. Os russos que vem se alternando com os franceses nos Europeus por este revezamento há anos treinam para esta prova e sempre acreditaram na chance de medalha que acabou acontecendo. Andrey Grechin que havia aberto muito bem pela manhã (48:19), desta vez não foi tão bem e nadou para 48:57 deixando o time russo em quinto lugar. Nikita Lobintsev com 47:39 melhorou a posição para 47:39. O meio russo, meio americano Vladimir Morozov saiu da semifinal dos 100 costas para se dedicar ao revezamento e meteu 47:85, o time ainda era quarto quando Danila Izotov pulou na água para fechar. Mesmo 27 centésimos atrás do segundo melhor tempo do mundo em 2012 (James Roberts da Austrália), Izotov nadando para 47:60 conseguiu levar a equipe para o bastante comemorado bronze com 3:11:41.

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