Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming

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50 LIVRE MASCULINO SEMIFINAL –

César Cielo, Bruno Fratus, Cullen Jones e Anthony Ervin, estes são os quatro nomes para as três medalhas da final de amanhã. Os dois brasileiros e dois americanos estão com os quatro primeiros tempos e destes quatro sairão os três medalhistas.

Na primeira série, Cielo saiu bem mas junto com ele Cullen Jones. Nadaram praticamente o tempo todo juntos, Cielo jogou o braço para a chegada primeiro, mas, como tem feito com frequência, deslizou. Acabaram tocando juntos, 21:54, melhor tempo da semifinal. Resta saber quem vai para a raia 4 e quem vai para a raia 5.

Não muito longe, 21:62 para Anthony Ervin, que nadou bem, mas nunca chegou a ameaçar a dupla que liderou de ponta a ponta.

Na segunda série, Bruno Fratus saiu bem, o problema é o tal do submerso onde acabou ficando para trás de George Bovell. Entretanto, a pegada de Fratus a partir dos 25 metros é infernal. Muito forte, parece que está cavando. E não deu outra, venceu com sua melhor marca pessoal com 21:63, um centésimo atrás de Ervin. Vai para a raia 6 amanhã.

Bovell chegou com o quinto tempo, repetiu exatamente o tempo das eliminatórias com 21:77.

A oitava vaga para a final ficou exatamente com aquele que havia ficado em 16o, o australiano Eamon Sullivan que empatou na sétima posição com 21:88.

James Magnussen, Brent Hayden e Andrey Grechin que estavam na final dos 100 livre ontem, ficaram de fora. Grechin em 10o com 21:98, Magnussen foi 11o com 22:00, , e Hayden em 14o com 22:12. Ainda ficou de fora da final, o vice campeão mundial do ano passado o italiano Luca Dotto em 13o lugar com 22:09.

 

200 PEITO FEMININO –

Novo recorde mundial para Rebecca Soni, agora nadando ainda mais controlada. Soni abriu para 32:49, depois 35:61 (1:08:10), 35:85 (1:43:95) e fechou 35:64 (2:19:59). Um show de natação se sagrando a primeira bi campeã olímpica dos 200 peito da história. Também foi a primeira a repetir o título de Beijing, coisa que até agora não havia acontecido.

Bateu os recordes americano, olímpico e mundial. A marca anterior era a da semifinal com 2:20:00.

A prova foi dos recordes e uma das mais fortes da competição. Prata para Satomi Suzuki do Japão com 2:20:72 igualando o recorde asiático. O bronze para Iulia Efimova da Rússia com 2:20:92, novo recorde europeu.

Nas semifinais, Suzaan Van Biljon já havia batido o recorde africano da prova.

 

200 COSTAS MASCULINO –

Ryan Lochte decepcionou e muito ao não repetir o seu título olímpico acabando na terceira posição da prova. Lochte liderou a prova toda, mas cansou no final e permitiu a reação de Tyler Clary e Ryosuke Irie.

Na prova nadada, Irie foi melhor, mas as viradas do japonês comparadas com a dupla americana deixam muito a desejar.

Clary venceu com 1:53:41 novo recorde olímpico superando os 1:53:94 de Lochte feitos em Beijing em 2008.

Nos parciais:

Clary 27:37, 28:64 (56:01), 28:92 (1:24:93) e 28:48 (1:53:41)

Irie 27:17, 28:68 (55:85), 29:19 (1:25:04) e 28:74 (1:53:78)

Lochte 27:14, 28:49 (55:63), 29:18 (1:24:81) e 29:13 (1:53:94)

 

200 COSTAS FEMININO SEMIFINAL –

Bom nível para a prova dos 200 costas, uma das mais equilibradas da competição. As americanas Elizabeth Beisel e Melissa Franklin foram as únicas duas na casa dos 2:06. Depois tivemos duas nadadoras na casa dos 2:07: Meagen Nay da Austrália e Anastasia Zueva da Rússia, e o resto para 2:08. Pouco mais de dois segundos separa as oito finalistas.

Beisel fez a melhor marca 2:06:18 baixando mais de um segundo em relação ao tempo feito na seletiva americana. Franklin nadou na posição e mesmo assim conseguiu um 2:06.

Para entrar na final, 2:08:76 da canadense Sinead Russell deixando a britânica Stephanie Proud em nono lugar com 2:09:04.

 

200 MEDLEY MASCULINO –

Não deu Thiago, mais um quarto lugar.

Mais uma prova fenomenal reunindo os Quatro Fantásticos. Os primeiros quatro nadadores a conseguirem disputar três finais olímpicas consecutivas na mesma prova, uma geração de ouro e histórica da natação mundial.

Michael Phelps saiu na frente com 24:63 e não perdeu mais a liderança enquanto Thiago passava o borboleta em sexto lugar com 25:20. Na altura do costas, Thiago atacou e assumiu a segunda posição que manteve até os 150 metros. Na saída do peito para o crawl, Lochte já subiu na frente. Cseh veio 0.66 segundos atrás de Thiago foi pegando, pegando até o final quando lhe passou.

Phelps venceu com 1:54:27, 20a medalha olímpica, primeiro tri campeão olímpico da história. Lochte em segundo com 1:54:90 e Cseh em terceiro com 1:56:22.

Thiago que estava 0.66 na frente de Cseh ainda chegou 0.52 atrás. O húngaro conseguiu tirar mais de um segundo nos últimos 50 metros. A marca de 1:56:74 é o melhor tempo de Thiago sem trajes. Antes era 1:57:11 feitos no Maria Lenk em abril passado.

Os parciais dos Quatro Fantásticos:

Phelps 24:63, 28:63, 33:33 e 27:68, 1:54:27

Lochte 24:79, 29:10, 33:48 e 27:53, 1:54:90

Cseh 25:03, 29:82, 33:11 e 28:26, 1:56:22

Thiago 25:20, 28:39, 33:70 e 29:45, 1:56:74

 

 

100 LIVRE FEMININO –

Novo recorde olímpico para Ranomi Kromowidjojo que chegou perto mas não rompeu a barreira dos 53 segundos. Venceu com 53:00, baixando dos 53:05 que tinha feito na semifinal. Passou em quarto com 25:76. Na liderança dos primeiros 50 metros, a bielo-russa Aliaksandria Herasimenia com 25:22 nadando na raia 1. Kromowidjojo só foi liderar nos últimos 25 metros quando assumiu a ponta. Sua volta (27:24) foi a melhor e a vitória com recorde olímpico de 53:00.

Herasimenia foi prata com 53:38 e sua volta de 28:18. O bronze ficou para a chinesa Yi Tang com 53:44. 

 

100 BORBOLETA MASCULINO SEMIFINAL – 

Michael Phelps fez o que quis na prova. Passou na posição, atacou no final e levou o melhor tempo 50:86. Os parciais foram de 24:20 e 26:66. Foi o único a quebrar a barreira dos 51 segndos, mas muito tranquilo. 

Chad Le Clos foi o segundo melhor, 51:42, melhorando mais uma vez a sua melhor marca pessoal. Tyler Mc Gill foi o terceiro 51:61 e Milorad Cavic o quarto com 51:66.

Para entrar na final, 51:85 do russo Egveny Korotyshkin. 

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