Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming

Divulgação

Anthony Ervin e Gary Hall dividindo o ouro em Sydney 2000

 

O Brasil vive momentos de tensão e expectativa nas horas que antecedem a grande final dos 50 livre nesta Olimpíada. Estamos todos com o pensamento positivo e com o sonho de poder ter uma dobradinha do Brasil no pódium da prova mais rápida da natação mundial.

 

Esta dobradinha poderia até ser no alto do pódium, já pensou? César Cielo e Bruno Fratus dividindo o primeiro lugar com duas medalhas de ouro no peito. E isso não é impossível de acontecer, não só pelos pequenos detalhes que fazem uma boa prova de 50 metros mas acima de tudo porque já aconteceu.

 

Nos Jogos Olímpicos de Sydney em 2000, Mike Bottom criou um grupo de treinamento para as Olimpíadas. O grupo quase todo formado por velocistas puros treinou junto durante meses no Arizona em busca, primeiro das vagas olímpicas, depois das finais e por fim das medalhas.

 

Na final dos 50 livre do Jogos de 2000, três dos oito finalistas eram atletas deste grupo. Dois deles acabaram dividindo o alto do pódium, e ambos americanos: Gary Hall Jr. e Anthony Ervin que empataram em primeiro lugar com 21:98, cinco centésimos a frente do holandês voador Pieter van den Hoogenband.

 

Empates acontecem com frequência em competições internacionais. Nos 200 livre desta Olimpíada, Tae Hawn Park e Sun Yang da China dividiram a prata. No ano passado, no Mundial de Shanghai, a dinamarquesa Jeannette Ottesen e a bielo-russa Aliaksandria Herasimenia foram ouro juntas nos 100 livre. E ainda teve o empate entre os franceses Camille Lacourt e Jeremy Stravius levando juntos a medalha de ouro dos 100 costas.

 

A dobradinha brasileira pode ser dourada, e mesmo que difícil, não é coisa de outro mundo. Vamos torcer e acreditar! 

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