A campeã mundial Poliana Okimoto desembacou na tarde desta sexta, dia 26, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, acompanhada de seu marido e técnico Ricardo Cintra. A atleta trouxe na bagagem três medalhas conquistadas no Mundial de Barcelona, sendo uma de ouro (10km), uma de prata (5km) e uma de bronze (por equipes).

“Foi uma surpresa sair desse Mundial com três medalhas. Nem nos meus maiores sonhos eu imaginava que eu pudesse voltar tão vitoriosa. Eu tinha um objetivo muito grande nos 10km, queria entrar no pódio novamente, mas pensar em ganhar é outra coisa. Na maratona aquática  tem que ver no dia da prova quem vai estar bem, quem vai conseguir bater bem na placa e eu me senti muito bem durante a prova. Fiz uma ótima prova e a medalha de ouro nos 10km foi com certeza minha consagração”.

A atleta ressaltou também a importância de suas conquistas no Mundial para este início de ciclo olímpico, que tem seu fim em 2016, no Rio de Janeiro.

“Comecei esse ciclo com o pé direito, né? E acho que isso está sendo muito bom pra mim, voltando a dar confiança no meu trabalho, na minha natação e isso é muito importante para eu voltar para os meus treinamentos, para os meus objetivos, para a Olimpíada”.

Para a mãe de Poliana, Cleo Okimoto, a filha pertence ao mundo aquático: nasceu dia 8 de março, dia internacional das mulheres, mês das águas, signo de peixes e estudou no Colégio São José, santo das águas.

Além do problema com intolerância ao glúten (descoberto ano passado), Poliana disse que a volta para São Paulo, sua cidade natal, foi fundamental, apesar de defender o Minas Tênis Clube em Campeonatos Brasileiros.

No ano passado, ela se mudara para o Rio, a fim de desfrutar de toda a estrutura fornecida pelo Comitê Olímpico no complexo aquático do Maria Lenk: fisioterapeutas, fisiologistas, preparadores físicos. A maratonista ficou satisfeita por trocar todo esse suporte por dona Cléo, a mãe da atleta. “Ela faz tudo pra mim: prepara os alimentos conforme a dieta, faz banco e até gasolina põe no meu carro.”

“Eu me dediquei muito, treinei muito e fiz tudo o que tinha que fazer. Sair da prova foi muito decepcionante. Não foi uma opção pra mim. Tive que deixá-la por motivo de saúde. Por causa disso, tive vontade de parar, sim”, comentou sobre a decepcionante prova dos 10 km em Londres, na Olimpíada.

Felizmente, Poliana não desistiu. Aos 30 anos, inicia o ciclo olímpico que vai até 2016 da melhor forma. E ela garante que a idade não vai pesar sobre os seus ombros.

“A maratona aquática permite maior longevidade. A (alemã) Angela Maurer, que conquistou o bronze nos 10km, tem 36 anos. A idade propicia até um amadurecimento na capacidade de desenvolver a resistência.”

(com informações do Lance! e da Agência Estado)

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