Melanie Costa e sua comemoradíssima medalha de prata

Melanie Costa e sua comemoradíssima medalha de prata


MAIS FRACO & MAIS FORTE
Os 50 borboleta masculino ficou bem mais forte do que o Mundial de Shanghai. Para a final de amanhã, 23:16 comparados aos 23:42 de Shanghai. O Mundial de Roma em 2009 com os trajes havia sido 23:14.
Comparado com os Jogos Olímpicos de Londres e o último Mundial de Shanghai em 2011, a prova dos 100 borboleta feminino foi mais fraca para se chegar a final. 58:44 foi o suficiente para ficar entre as 8, na Olimpíada 57:79, no Mundial de Shanghai 57:97. Os 200 medley feminino ficou mais fraco que a Olimpíada onde 2:10:93 era o suficiente mas mais forte do que Shanghai quando 2:11:92 foi a marca entre os 8. Aqui em Barcelona, 2:11:21.
Os 100 peito masculino com os 59:92 de Kosuke Kitajima para chegar a final ficaram mais fracos que Londres no ano passado quando 59:78 foi o necessário para estar na final olímpica mas mais forte do que Shanghai em 2011 quando 1:00:26 chegou a final do Mundial.

FORÇANDO A BARRA
A dinamarquesa Jeanette Ottesen Gray estava se sentindo bem e foi com tudo para cima dos 100 borboleta. Passou com 25:90 abaixo do parcial do recorde mundial (26:39) mas cansou na volta com 31:29. O suficiente para fazer o segundo tempo da prova 57:19 e quebrar o recorde nacional da Dinamarca 57:25 dela mesmo feitos no ano passado.

TRABALHO TRIPLO
Bem cumpridos mas com a sensação de tristeza no final. A australiana Alicia Coutts teve duas semifinais e uma final no primeiro dia de competição. Nos 100 borboleta, ficou com o terceiro tempo da semifinal com 57:49. Nos 200 medley, ficou com o terceiro tempo com 2:10:06. Sobrava o revezamento 4 x 100 livre onde ela foi escalada para fechar. Nadou para 53:44 mas caiu na frente das americanas e entregou em segundo lugar. Um super desafio, bem feito mas a sensação foi de derrota. Saiu da piscina chorando e sendo consolada pelas companheiras.

10 ANOS DEPOIS
As americanas não venciam a prova do 4 x 100 livre em Campeonatos Mundiais desde 2003. E ao vencer a prova no dia de hoje, havia uma nadadora na equipe que estava no time vencedor de 2003: Natalie Coughlin.
Coughlin, aos 30 anos de idade, fez o segundo melhor parcial americano com 52:98 nadando na segunda posição. Em 2003, Coughlin abriu o revezamento campeão com 54:64.

CONTENTES E NEM TANTO
Kosuke Hagino do Japão ficou em segundo na prova dos 400 livre. O tempo de 3:44:82 foi sua melhor marca pessoal. Ele declarou que gostou da colocação, não do tempo. O americano Connor Jaeger, medalha de bronze com 3:44:85 também fez sua melhor marca pessoal e este gostou do que fez.
Quem não gostou nada foi o canadense Ryan Cochrane, quarto colocado com 3:45:02. Cochrane disse que só queria melhorar o seu tempo (3:44:85) coisa que ele não consegue desde 2008.
E o pior foi o sul-africano Devon Myles Brown que na Seletiva de seu país fez 3:43:71, o que lhe daria a prata fácil. Acabou em sexto lugar com 3:48:40.

O DIA DA ESPANHA
O melhor do time da casa foi a medalha de prata (inesperada) de Melanie Costa nos 400 livre com novo recorde nacional. Ela já tinha quebrado a marca nas eliminatórias com 4:04:20 mas melhorou ainda mais para 4:02:47. Uma baixada e tanto para quem começou o dia com 4:06:62.
Mireia Belmonte sobrou nos 400 livre ao terminar as eliminatórias em nono lugar com 4:06:76 mas chegou a final dos 200 medley com o quinto tempo 2:10:66 e um final de prova impressionante (29:97).
E nos 50 borboleta masculino, o recordista mundial Rafael Muñoz ficou em nono lugar da semifinal com 23:19, a três centésimos da marca que lhe levaria a final.

ENTROU MAS NÃO NADA
Emily Seebohm da Austrália se classificou para a final dos 200 medley com o sexto tempo 2:10:70, não muito longe da sua melhor marca 2:09:93. Entretanto, a comissão técnica australiana cortou a nadadora para se concentrar na sua prova principal os 100 costas que acontecem nesta segunda-feira.

OS REIS DO 22
Nadar os 50 borboleta para 22 segundos não é para qualquer um, ainda mais na era pós-trajes. Até hoje, apenas sete nadadores conseguiram fazer isso, sendo que três deles fizeram pela primeira vez.
César Cielo já fez três vezes: 22:76, recorde sul-americano do Maria Lenk do ano passado, 22:86 feitos hoje, e 22:98 do Paris Open de 2011.
Nicholas Santos fez pela segunda vez hoje 22:81 mas seu melhor ainda é 22:79, segunda melhor marca atrás apenas de Cielo.
Ainda temos Bryan Lunquist que fez 22:91 em 2009m Roland Schoeman que fez 22:95 em 2005, e os “estreantes” no clube:” Yauhen Tsurkin da Bielorússia que fez hoje 22:90, Fred Bousquet da França que fez hoje 2:93 e o ucraniano Andrii Govorov com 22:97 feitos hoje.

MELHOR PERFORMANCE DO DIA
Katie Ledecky foi o nome do dia. Os 3:59:82 é a segunda vez que uma mulher consegue quebrar a barreira dos 4 minutos nos 400 livre. E olha que ela começou o dia com 4:05:00. Nas eliminatórias se classificou com o melhor tempo 4:03:05 e na final o tempo que lhe deixou muito próxima dos 3:59:15, recorde mundial de Federica Pellegrini da Itália.

TEM DE NADAR BEM NA HORA CERTA
Não adiantou Roland Schoeman da África do Sul fazer o melhor tempo das eliminatórias nos 50 borboleta com 23:02 se na semifinal fez 23:25 e ficou de fora da final.
Nos 400 livre feminino, a campeã olímpica Camille Muffat chegou com o melhor tempo do mundo este ano com 4:02:64. Na final de hoje, ficou em sétimo lugar com 4:07:67.
E o russo Kirill Strelnikov de 21 anos que bateu o recorde nacional russo nas eliminatórias dos 100 peito com 59:80 fazendo o segundo melhor tempo da manhã. Na semifinal, fez 59:94 e ficou em nono lugar.

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