“Não ficou um gostinho ruim. É a minha primeira medalha em Mundial. Estou bem satisfeito. Mas assim, um centesimo da prata é duro. O importante é que estou no pódio” – Thiago Pereira, sobre o bronze nos 200m medley.

“Acho que foram muitos olhares ali, e os meus óculos quebraram no meio. Na hora, dei uma amarrada, e o Ricardo (de Moura) falou: “Esse é o jeito nordestino”. Na hora, se quebrou e não tem outro, vamos nadar sem óculos. Mas me emprestaram um outro” – Etiene Medeiros, sobre os 50m costas.

“A gente deu risada, porque na Olimpíada eu fiquei com a prata na batida de mão com ele. E agora a gente inverteu…Foi (uma prova) bem nadada. Uma prova que fiquei até um pouco ansioso antes de cair na água. Mas o importante é que finalizei ela do jeito que tinha que fazer, com o melhor tempo da vida aí.. Queria nadar para 1min55s, chegar perto do meu tempo da era do maiô, mas fica para a próxima” – Thiago Pereira, sobre perder por 1 centésimo para Kosuke Hagino.

“O Cielo naturalmente já tem essa força mental absurda, fora do normal. E ainda juntou com o Brett, que é um cara que ajuda nisso. Foi um casamento perfeito” – Marcelo Chierighini, sobre a força psicológica que Brett Hawke tem sobre os atletas.

“Com certeza estou bastante satisfeito. Apesar de tudo o que aconteceu comigo, eu consigo superar e vir aqui e conquistar essa medalha…Todas as situações, falta de clube, essa coisa toda, lesão no quadril. Independente disso tudo eu consegui vir aqui e conquistar essa medalha” – Thiago Pereira, sobre os 200m medley.

“Eu estou muito feliz. É um resultado muito bom. Meu óculos quebrou no meio. Se não tivesse outro ia nadar sem óculos. Nossa, foi por pouco” -Etiene Medeiros, sobre o 4o. lugar nos 50m costas.

“Não sei se o 200m medley é minha melhor prova. Acho que não é a prova que posso chamar de ‘minha prova’. Uma das minhas provas preferidas é o 400m medley. Por mais que doa, e muitas pessoas não gostem de nadá-la, eu gosto muito, pois é um desafio, e não são muitas pessoas que conseguem nadar” – Ryan Lochte, sobre os 200m medley.

“(A) sensação é de ter faltado um pouquinho mais. Mas é assim mesmo, o nível é muito alto e não dá para reclamar. Não me senti bem nos primeiros 50 m. Mas agora não é hora de reclamar e temos que trabalhar” – Marcelo Chierighini sobre os 100m livre, onde ficou em 6o. lugar.

“Queria uma medalha. Queria voltar para casa com aquela coisinha linda e maravilhosa. Mas em qualquer esporte é assim. Você luta, luta, luta e podem vir vitórias ou derrotas. Você vai aprendendo. Eu estou muito feliz, foi um resultado muito bom. Acho que dá até uma energia para as outras meninas. Falam muito que o feminino é isso, é aquilo. Eu tenho um pouco de sangue nordestino, tenho uma raivinha. Mas é muito bom esse resultado e espero fazer mais” – Etiene Medeiros, sobre os 50m costas.

“O Brett é um cara que treina o meu corpo, mas também treina a minha mente. Sem ele aqui, não sei se chegaria nessa final. Ele consegue reverter uma situação incrível. Sai da eliminatória cabisbaixo (tinha ficado em 15°), e ele consegue entrar na sua mente e mudar aquilo. Isso é um fator muito importante. É um psicólogo praticamente. É incrível como ele ajuda” – Marcelo Chierighini, sobre seu técnico Brett Hawke.

“Eu sei que esse um centésimo ainda vai me remoer um pouquinho. Na Olimpíada eu ganhei dele na batida de mão e agora ele devolveu, faz parte do esporte. Saí da piscina com dores e senti que foi o melhor que eu poderia ter feito” – Thiago Pereira, sobre os 200m medley.

“Isso significa muita coisa. Dava pra nadar na casa dos 1min55, era esse meu objetivo, mas não deu. Eu saí um pouco ansioso, com muita sede ao pote, já que na véspera, nas semifinais, não gastei tanta energia” – Thiago Pereira, analisando os 200m medley.

“Eu consegui uma coisa boa, que foi me manter no alto nível durante dez anos. Eu acho que não é tão fácil estar sempre ali, brigando por medalhas, por finais, competindo com os melhores do mundo. Meu foco é quebrar novas metas, ultrapassar meus próprios limites. Eu posso vencer a mim mesmo e vou nadar na casa dos 1min55 em breve” – Thiago Pereira, já planejando o futuro.

“Agora é fazer tudo de novo, nadar o Finkel, depois uma descansada… Em 2016 quero estar entre as oito dos 100 m costas, quem sabe medalha” – Etiene Medeiros, também planejando o futuro.

“Durante o treinamento, se um dia estou treinando mal, ele vem e me fala: “É assim que você acha que os caras estão treinando?” Ele começa a manipular a minha mente para que eu chegue aqui e não tenha nenhuma surpresa. Quando fui para o Brett, ainda era um nadador muito cru. Não tinha experiência internacional. Mas acredito que tinha essa força mental dentro de mim, e ele só ajudou a desenvolver isso” – Marcelo Chierighini, sobre a cobrança psicológica.

“Acho que ontem eu fui dormir pensando naqueles 150m que passei em quarto, na prova dos 200m borboleta. Fiquei pensando nisso. No aquecimento hoje não estava tão bem. Também não gostei do tempo. Mas é uma semifinal. Tenho que nadar para o meu melhor. Acho que, se eu nadar para a minha melhor marca, consigo mais uma final” – Leonardo de Deus, nas eliminatórias dos 200m costas.

“Eu não gostei da prova, lógico. Mas foi um bom início para quebrar aquele gelo de prova individual. O meu foco aqui é a prova dos 50m mesmo. Estou com mais vontade de nadar os 50m. Foi uma pena que os 100m não sairam, mas vamos que vamos para os 50m” – Alessandra Marchioro, sobre os 100m livre.

“Não foi um presente muito bom, não. Ficamos muito nervosas e colocamos muita expectativa depois da prova da Larissa no 4x100m e do recorde sul-americano da Manu nos 200m livre. A gente sabia que tinha chance de recorde sul-americano, mas a ansiedade não permitiu que a gente focasse na prova. É horrível ter que aprender errando. É a pior maneira possível. Mas a gente tem que aprender de alguma forma” – Jessica Cavalheiro, sobre o 4x200m livre bem no seu dia de aniversário.

“Minha mãe sempre fez comida super balanceada. Sempre fui nadadora, então nem sei o que é comer muita besteira, sempre tive uma alimentação saudável” – Poliana Okimoto, já no Brasil, sobre a “comidinha da mamãe”.

 

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