400 livre masculino –

A prova confirmou o que se esperava. Uma das mais fortes desta competição e onde os quatro primeiros colocados nadaram abaixo do recorde de campeonato.

O australiano Mack Horton ficou de fora por pouco do Mundial de Barcelona. O novo pupilo de Dennis Cotterell não desanimou e veio com tudo para ganhar o ouro e bater o recorde pela segunda vez na prova. Agora, 3:47:12 com divisão negativa e batendo o favorito James Guy da Grã-Bretanha que foi quinto colocado nesta prova em Barcelona. O bronze sobrou para o tcheco Jan Micka com 3:48:32.

Se tivesse nadado em Barcelona, Horton teria roubado o quinto lugar de Guy que ganhou esta posição com 3:47:96.

 50 peito semifinal feminino –

Ruta Meilutyte da Lituânia continua impressionando com sua saída, nem tão rápida quanto os 0.5 que fez em profusão em Barcelona, ela fez 0.61 nas eliminatórias e agora 0.67 na semifinal. Na altura dos 25 metros, com 13:04 ela já tinha um corpo a frente das adversárias. Bateu na trave dos 29, fez 30:04 num final melhor do que fez em Barcelona e mais de um segundo a frente das concorrentes.

Amanhã, na final, Meilutyte realiza a sequência de “campeã de tudo”, Mundias de Curta, Longa e Júnior e deve nadar pela primeira vez para 29 nesta competição.

Diferente de Barcelona, aqui a lituana está nadando de forma controla e moderando seus esforços.

Para entrar na final, 31:85 feitos pela italiana Arianna Castiglioni. A americana Olivia Anderson havia feito o segundo melhor tempo das eliminatórias com 31:49. Agora, com 31:99 ficou em décimo lugar e nenhuma americana disputa a final de amanhã.

 100 costas masculino semifinal –

Todo mundo na casa do 55. O lituano Danas Rapsys fez o melhor tempo com 55:03 e o oitavo foi o italiano Luca Mencarini com 55:89.

Dos dois brasileiros na semifinal, um nadou para sua melhor marca, mas ficou de fora. O outro piorou mas entrou.

Vitor Guaraldo havia feito o melhor tempo da manhã com 55:59, agora ficou com o sexto tempo com 55:66. O gaúcho Gustavo Louzada melhorou os 56:12 que havia feito pela manhã para 56:01 mas não o suficiente para entrar na final.

O número mágico para o podium para ser o 54 e o recorde de campeonato ainda  é de Daniel Bell da Nova Zelândia desde 2008 com 54:99.

400 medley feminino –

Primeira dobradinha feminina da competição veio com a dupla americana Ella Eastin e Rebecca Mann e uma chegada bem apertada. Eastin venceu com 4:40:02 enquanto que Mann num final de prova muito bom em segundo com 4:40:26. Foi o terceiro recorde de campeonato da final e o quinto do dia.

O pódio foi completado pela canadense Emily Overholt com 4:42:03.

Na final, a mais jovem finalista do dia era do Japão. Hiroko Makino de 14 anos ficou em sétimo lugar com 4:47:57.

100 peito masculino semifinal –

A segunda final para o Brasil, agora com Pedro Cardona fazendo a sua melhor marca pessoal. Pela manhã, havia feito 1:02:62, acima do seu melhor, mas agora fez 1:02:14, quinto tempo para a final de amanhã. Na sua frente, quatro nadadores com 1:01. Pedro não fez um bom 50 metros e também jogou o corpo para trás na virada, mas o segundo parcial com 32:59 impressionou, principalmente os últimos 15 metros de prova.

O melhor tempo da final é do japonês Kohei Goto com 1:01:52 e o oitavo foi o polonês Krzysztof Tokarski com 1:02:52. Também entrou na final o venezuelano Carlos Claverie com 1:02:40, sua melhor marca pessoal com o sétimo tempo.

100 costas feminino semifinal –

Natália de Luccas não fez uma boa eliminatória mas chegou a semifinal. Agora, nadou bem, fez sua melhor marca mas não o suficiente para entrar na final de amanhã. Natália fez 1:02:43 ficando com o décimo tempo. Para chegar a final, faltou pouco 1:02:27 feitos pela canadense Kennedy Gross com a oitava posição. A russa Daria Ustinova, que esteve em Barcelona, fez o melhor tempo com 1:01:09. Sete nadadoras da final de amanhã fizeram na casa do 1:01 na semifinal de hoje.

4 x 100 livre masculino –

Os americanos (homens) decepcionaram mais uma vez, com exceção de Caeleb Dressel que fechou com o absurdo de 48:29 depois da passagem absurda de 22:22!

Vitória da Austrália com 3:16:96 dizimando o recorde de campeonato por três segundos e todo mundo nadando na casa dos 49 segundos. Luke Percy 49:14, o mais rápido parcial de abertura, Regan Leong 49:11, Blake Jones 49:38 e Mack Horton fechando para o seu segundo ouro 49:33.

Aliás, falando de 49, tivemos um total de 11 nadadores na casa dos 49 segundos, todas as seis primeiras equipes tiveram pelo menos um, inclusive o Brasil com Pedro Spajari, segundo a nadar e fazendo o seu melhor parcial de 49:49.

Austrália em primeiro, Estados Unidos em segundo e Rússia em terceiro. O Canadá estava atrás do Brasil até o quarto nadador, mas fechou melhor (49:83).

Os parciais do Brasil foram Gabriel Santos 50:84, Pedro Spajari 49:49, Felipe souza 50:38 e Gustavo Louzada 50:64, tempo final de 3:21:35 baixando bem dos 3:22:92 feitos na eliminatória.

4 x 200 livre feminino –

Se os americanos foram mal no primeiro dia, as americanas foram muito bem. E fecharam a primeira etapa com vitória, segundo ouro, e novo recorde de campeonato com 7:59:42. As americanas só abriram o primeiro parcial atrás, para assumir a liderança e não perder mais.

Quinn Carrozza com 2:00:35, Kathryn McLaughlin 1:59:34, Katherine Drabot 2:00:08 e Cierra Runge 1:59:65.

Austrália em segundo com 8:03:07 e Rússia em terceiro com 8:05:45, esta com o melhor parcial de abertura de Maria Baklakova com 1:59:42.

O Brasil ficou em sexto lugar e com melhor tempo do que havia feito na eliminatória. Viviane Jungglut abriu com a melhor marca pessoal de 2:04:26, Natália Almeida novamente nadando bem com 2:03:61, Giovanna Diamante 2:03:18 e Andressa Lima fechando para 2:05:53. Detalhe que Giovanna nem era para nadar a prova, era o quinto tempo mas como Natália Luccas decidiu se concentrar nos 100 costas deu a oportunidade que a nadadora do SESI-SP aproveitou muito bem.

O tempo final 8:16:58 quase dois segundos a menos do que os 8:18:53 feitos na eliminatória. É o melhor resultado do Brasil nesta prova em Campeonatos Mundiais Júnior e uma prova em que não chegávamos a final desde 2006.

 

 

 

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