Mais 3 ouros para o Brasil no terceiro dia em Lima

Mais sete medalhas para o Brasil, três de ouro, e uma dobradinha, mas o destaque mesmo foi o tempo alcançado pelo nadador paraguaio MatiaLopez com 2:02:86 nos 200 costas. Confira o terceiro dia em Lima prova a prova:

200 medley masculino –

Melhor marca pessoal para Rodrigo Berti que depois de cinco provas chegou ao seu primeiro ouro individual. Liderando de ponta a ponta, com um parcial muito bom de borboleta e costas, Rodrigo mandou 2:04:80 colocando quase quatro segundos sobre o segundo colocado.

Carlos Claverie da Venezuela foi o campeão sul-americano juvenil desta prova ficou em segundo lugar com 2:08:31 e o outro brasileiro Andreas Mickosz fazendo a sua melhor marca pessoal com 2:08:80 ficou com o bronze.

200 livre feminino –

Dobradinha brasileira e uma bela disputa entre Bruna Primatti e Bianca Avella que nadaram bem a frente das demais adversárias.

Desta vez, deu  Bruna com 2:04:34 quebrando pela primeira vez a barreira dos 2:05. Seu melhor era 2:05:21 feitos no Maria Lenk. Bianca chegou em segundo com 2:05:31apenas um centésimo acima do seu melhor.

O bronze sobrou para Juliana Barona da Colômbia que chegou três segundos atrás com 2:08:61.

200 costas masculino –

Uma vitória expressiva para Matias Lopez Chaparro do Paraguai na prova que é o atual campeão sul-americano juvenil. Matias venceu com 2:02:86 quebrando o seu próprio recorde nacional de seu país (2:04:00) feitos no Sul-Americano de março no Chile.

Matias com esta marca teria chegado a final do Mundial de Dubai onde ficou nas eliminatórias com 2:05:61.

O brasileiro Lucas Ernandez ficou em segundo lugar com 2:08:06, um pouco fora da sua melhor marca de 2:06:94.

O bronze sobrou para o equatoriano Vladimir Quizhpe com 2:12:19 ganhando a primeira medalha para seu país na competição de natação.

Rodrigo Berti, exausto, soltou na prova terminando na oitava colocação com 2:22:05. Se poupou para o revezamento 4 x 100 livre.

50 peito feminino –

Carolyne Gomes de Souza ganhou o seu segundo ouro na competição. Depois de vencer os 100 peito, agora levou os 50. Fez a sua melhor marca nas eliminatórias com 34:27 nadando abaixo dos 35 pela primeira vez. Entrou para a final com o segundo tempo, já que a argentina Ana Presumido fez 33:77.

Na final, Carolyne nadou para 33:82, seu primeiro sub 34, e Ana Presumido piorou para 34:01 ficando com a prata. O bronze sobrou para Sofia Lopez Chaparro do Paraguai com 35:36. Sofia é irmã de Matias Lopez Chaparro vencedor da prova anterior, os 200 costas.

200 borboleta feminino –

Terceira vitória do Panamá na competição e segunda vez que o Brasil não sobe ao pódio. Venceu Maria Far do Panamá com 2:19:83, única a quebrar o 2:20. Parata para a venezuelana Simone Palomo que havia se classificado com o primeiro tempo (2:21:96) melhorou para 2;20:03 levando a prata.

Segunda medalha para os donos da casa, Lizzy Nolasco do Perú em terceiro com 2:20:04.

Gabriela Albuquerque ficou em quarto lugar com 2:22:22.

4x 100 livre masculino –

Rodrigo Berti se poupou nos 200 costas já sabendo que a prova contra a Venezuela não seria fácil. E não foi mesmo, pior que isso, os venezuelanos abriram bastante e a briga acabou sendo para ganhar a prata por apenas cinco centésimos.

O Brasil com André Mattos, Leonardo Castilho, Cássio Martins e Rodrigo Berti ficou com o segundo lugar nadando para 3:31:05.

A Venezuela venceu com 3:28:76, e a Colômbia logo atrás do Brasil 3:31:10.