Aquatic-Super-Series-stacked

 

Das 19 provas do primeiro dia da competição em Perth, 11 vitórias da equipe australiana, 8 dos estrangeiros, um recorde mundial estabelecido e um recorde continental em prova individual. Confira o primeiro dia do BHP Billiton Aquatic Super Series prova a prova:

4 x 100 medley misto –

De ponta a ponta, a Austrália abriu na frente para não perder mais e vencer com quase três segundos de vantagem sobre a China que teve um final fantástico de Zetao Niing com 47:65.

Ashley Delaneuu abriu para os australianos com 54:67, seguido por Daniel Tranter com 1:01:48, depois Alicia Coutts de borboleta com 57:40 e Emma McKeon fechou com bom parcial de 52:97. A marca  australiana de 3:46:52 passa a ser o novo recorde mundial para a prova oficializada pela FINA desde setembro do ano passado. China em segundo e Japão em terceiro completaram o pódio.

O Brasil chegou na quarta colocação batendo a África do Sul por menos de um segundo estabelecendo novo recorde sul-americano com 3:59:89. Natália de Luccas abriu com 1:03:97, Felipe Lima nadou o peito com 1:03:41, Daniele Paoli de borboleta com 1:00:77 e Nicholas Santos fechou para 51:74.

50 costas feminino –

Apenas a chinesa Yuanhui Fu conseguiu quebrar a barreira dos 27 segundos levando a primeira prova individual da competição com 27:91. Emily Seebohm da Austrália ficou em segundo com 28:36 e Sayaka Akase do Japão completou o pódio com 28:91.

Natália de Luccas ficou na oitava colocação com 31:10 e Nathália Almeida em décimo com 31:95.

50 costas masculino –

Ninguém na casa dos 24 segundos. Venceu Ben Treffers da Austrália marcando 25:14 batendo Kosuke Hagino por apenas três centésimos. Ryosuke Irie chegou em terceiro lugar com 25:42.

Guilherme Guido ficou em sétimo com 25:95 e Thiago Pereira foi o décimo colocado com 26:38.

100 livre feminino –

Dobradinha australiana com Cate Campbell fazendo um tempaço de 53:08 depois de passar com 25:46. A irmã Bronte Campbell chegou em segundo com 53:98 e Karin Prinsloo da África do Sul em terceiro com 54:48.

Larissa Oliveira foi a melhor brasileira chegando na sétima colocação com 56:45 depois de passar com 27:53. Graciele Hermann ficou em nono lugar com 56:71 passando com 27:54.

100 livre masculino –

O terceiro 47 do ano para James Magnussen, o 14o da sua carreira. Sem dificuldades, o australiano passou com 23:05 e segurou a volta para 24:54 com 47:59. Antes de hoje, ele havia nadado para 47:73 e 47:97 em dois campeonatos estaduais na Austrália.

A vitória foi com dobradinha australiana com Cameron McEvoy chegando com segundo com 48:19 e o chinês Zetao Ning em terceiro com 48:41.

Nicolas Oliveira ficou na quinta colocação com 49:91, passando com 23:88 e voltando com 26:03. Matheus Santana estreou na seleção brasileira absoluta chegando na 9a colocação com 50:69 passando com 24:15 e voltando com 26:54.

100 peito feminino –

Terceira prova consecutiva com dobradinha australiana e as três primeiras colocadas nadando na casa do 1:08. Vitória de Sally Hunter com 1:08:00 seguida de Leiston Pickett com 1:08:08. Mio Motegi do Japão ficou em terceiro com 1:08:66.

A brasileira Bruna Rocha fez a sua estréia na seleção brasileira principal numa prova que não é dela. Nadou para 1:16:92 chegando na 9a colocação.

100 peito masculino –

Christian Sprenger, o australiano atual campeão mundial da prova saiu na frente com 28:10, mas não conseguiu segurar a volta do japonês Yasuhiro Koseki que acabou vencendo com 59:94. Sprenger chegou em segundo com 1:00:36. Koseki foi o único da prova que conseguiu voltar na casa dos 31 segundos, passando com 28:17 e voltando com 31:77. É o primeiro nadador do mundo a quebrar a barreira do minuto nos 100 peito em 2014.

Felipe Lima passou em terceiro com 28:76 e segurou a terceira posição até o final ganhando a primeira medalha do Brasil com 1:01:47.

O outro brasileiro na prova, João Gomes Júnior ficou em oitavo lugar com 1:02:50 depois de ter passado com 29:88.

200 borboleta feminino –

Madeline Groves confirmou a expectativa de nova esperança para o borboleta feminiino da Austrália. Venceu de ponta a ponta e fez a sua melhor marca pessoal com 2:07:03 depois de passar com 1:00:75 nos primeiros 100 metros.

A japonesa Natsumi Hoshi ficou em segundo lugar com 2:07:83 e a ex-britânica agora australiana Ellen Gandy completou o pódio com 2:08:03.

A única brasileira na prova foi Manuella Lyrio que chegou em sétimo lugar com 2:19:92. Os parciais de Manuella: 31:13, 1:06:67, 1:42:81 e 2:19:82.

A chinesa Liyuang Jiao chegou em segundo lugar mas foi desclassificada por uma virada irregular.

200 borboleta masculino –

Chad Le Clos pode até extender o seu programa de prova e ir em busca de um recorde mundial. Porém, hoje descobriu que vai ter um bom adversário nesta prova. O japonês Daiya Seto, atual campeão mundial dos 400 medley, nadando na raia 8 saiu forte e liderou de ponta a ponta e colocou quase dois segundos de vantagem sobre Le Clos que conseguiu crescer no final, mas não o suficiente.

Daiya Seto abriu com 25:93, depois 55:36, 1:24:70 e melhor marca pessoal com 1:54:82. Se tivesse nadado esta prova no Mundial de Barcelona no ano passado teria sido prata, atrás apenas do próprio Le Clos.

O sul africano chegou em segundo lugar com 1:56:43. Le Clos nunca ameaçou a Seto e até os 150 metros estava na quarta colocação.

Outro japonês Yuki Kobori chegou em tercieor com 1:56:85.

Leonardo de Deus esteve entre os três primeiros até os 150 metros. Passou com 26:41 nos 50 metros, virou em segundo com 56:56, era o terceiro com nos 150 metros com 1:26:73 mas cansou nos últimos 50 metros fechando com 31:63 e um tempo final de 1:58:36 que lhe deu a quinta colocação.

Luiz Altamir Melo fez a sua estréia pela seleção brasileira absoluta chegando na décima colocação com 2:01:59.

400 livre feminino –

A chinesa Yue Cao passou na frente, porém cansou e acabou ficando na quinta colocação. Bronte Barratt e Kylie Palmer tomaram a liderança mas sempre de perto por Karin Prinsloo da África do Sul e a chinesa Yiwen Shao.

Barratt venceu com 4:07:44 seguida de Prinsloo com 4:07:92 e Palmer em terceiro com 4:08:67. A marca de Prinsloo é novo recorde da África, único recorde continental em prova individual do dia.

A única brasileira na prova, Carolina Bilich chegou na oitava colocação marcando 4:29:92. Os parciais de Carolina: 1:03:27, 2:11:39, 3:20:96 e 4:29:92.

Yue Cao que era o melhor tempo de inscrição com 4:03:11 acabou na quinta colocação com 4:11:21.

400 livre masculino –

Briga interna da Austrália. David McKeon liderou os primeiros 200 metros, sempre acompanhado de perto por Mack Horton que assumiu a liderança no seundo parcial de prova. Nadando juntos até o final Horton fez a sua estréia na seleção principal da Austrália vencendo com 3:47:98. Um pouco acima do seu melhor de 3:47;12 feitos no Mundial Júnior de Dubai no ano passado. McKeon competou a dobradinha australiana chegando em segundo lugar com 3:48:07, apenas nove centéseimos de diferença.

Miles Brown da África do Sul completou o pódio com 3:50:54.

O brasileiro Marcos Ferrari ficou na nona colocação com 3:56:54 e Brandonn Almeida chegou em décimo com 4:02:58.

200 medley feminino –

A australiana Alicia Coutts conseguiu passar os primeiros 50 metros de borboleta na frente, mas foi só isso. Shiwen Ye da China venceu com facilidade liderando desde o parcial de costas até vencer com 2:10:49. Alciia Coutts chegou em segundo lugar com 2:12:43 e a japonesa Miyu Otsuka chegou em terceiro lugar com 2:13:31.

A brasileira Nathalia Almeida foi nona colocada com 2:25:21.

200 medley masculino –

Dobradinha japonesa e um show de Kosuke Hagino com uma vitória bem expressiva de 1:55:90 apenas 16 centésimos acima da sua melhor marca pessoal. Daiya Seto chegou em segundo,mas num distante segundo lugar com 1:58:12.

Depois disso, foram quatro nadadores na casa dos 2:00. O melhor deles, Daniel Tranter da Austrália com 2:00:27 ficou em terceiro lugar.

Thiago Pereira foi o sétimo com 2:02:50 e Brandonn Almeida, numa dobradinha bem complicada pois foram menos de 10 minutos após os 400 livre ficou na décima colocação com 2:10:02.

Os parciais de Hagino para a vitória foram 25:38 de borboleta, 29:35 de costas, 33:26 de peito e fechando com 27:91 de crawl.

Os parciais de Thiago para os seus 2:02:50 foram: 26:20 de borboleta, 31:00 de costas, 35:24 de peito e completando com 30:06 de crawl.

Para Brandonn, os parciais: 28:86 de borboleta, 33:39 de costas, 38:00 de peito e 29:77 seu parcial de crawl.

Chad Le Clos ficou na quinta colocação com 2:00:52 abaixo do seu tempo de inscrição de 2:01:20. Seu melhor continua sendo 1:58:49 feitos nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.

200 costas feminino –

A chinesa Yanhui Fu passou na frente nos primeiros 50 metros, mas foi só isso. Depois disso só deu Belinda Hocking que venceu com 2:07:42, menos de um segundo acima da sua melhor marca pessoal.

Sayaka Akase do Japão chegou em segundo lugar com 2:09:88 e a outra australiana Emily Seebohm completou o pódio com 2:10:11.

A chinesa Fu ficou em oitavo lugar com 2:16:19. Atrás dela, as duas brasielirs, Natália de Luccas em nono com 2:19:66 e Nathália Almeida em décimo com 2:29:52.

Os parciais das brasileiras:

Natália de Luccas – 32:47, 1:07:52, 1:43:19, 2:19:66

Nathália Almeida – 33:74, 1:10:88, 1:49:76, 2:29:52.

200 costas masculino –

Vitória de ponta a ponta para o japonês Ryosuke Irie com 1:56:40 numa prova bem equilibrada. Passou os primeiros 50 metros para 27:66, depois 29:60, 29:63 e 29:51.

O jovem chinês Jiayu Xu que foi finalista desta prova no Mundial do ano passado chegou em segundo lugar com 1:57:21. Logo atrás dele, Matso Lawson da Austrália com 1:57:77.

O brasileiro Leonardo de Deus sentiu muito a segunda prova do dia e fechou raia. Chegou em nono lugar com 2:05:59. Os parciais de Leo mostram isso: 29:04, 30:89, 33:03 e 32:63.

50 borboleta feminino –

Depois de ficar em segundo nos 200 medley, australiana Alicia Coutts voltou para a piscina para vencer os 50 borboleta com 26:35. Ying Lu da China ficou em segundo com 26:59 e Ellen Gandy da Austrália repetiu o terceiro lugar dos 200 borboleta ficando com o bronze com 27:03.

Daniele Paoli ficou em quinto lugar com 27:58 e Bruna Rocha foi a sétima com 27:70.

50 borboleta masculino –

De ponta a ponta, uma saída perfeita e a primeira vitória do Brasil na competição. Nicholas Santos marcou 23:61 e o melhor de tudo: chegou perfeito. A chegada tem sido um dos problemas de Nicholas, ele que não conseguiu completar bem a prova na final do Mundial de Barcelona e inclusive na Copa do Mundo do ano passado quando bateu o recorde sul-americano em piscina de 25 metros.

Dois australianos completaram o pódio sendo apenas Ben Treffers quebrou a barreira dos 24 segundos. Treffers em segundo com 23:99 e Christopher Wright em terceiro com 24:06.

Chad Le Clos nadou a terceira prova do dia e pela segunda vez ficou de fora do pódio com 24:07 na quarta colocação.

 Revezamento 4 x 200 livre feminino –

Não teve graça. As australianas além de liderar do início ao fim ainda foram as únicas abaixo dos oito minutos com 13 segundos de vantagem sobre o Japão, segundo colocado. A China foi desclassificada por uma saída absurdamente escapada de Yuhan Qiu.

Vitória australiana com 7:55:82 e o melhor parcial para Emma McKeon que abriu com 1:56:64. Japão em segundo com 8:09:48 e África do Sul em terceiro com 8:16:68.

O Brasil ficou na quarta colocação com 8:28:10. Os parciais das brasileiras: Manuella Lyrio com 2:04:79, Larissa Oliveira 2:06:40, Carolina Bilich 2:09:58 e Gracielle Hermann com 2:07:33.

Revezamento 4 x 200 livre masculino –

Outra vitória fácil, agora do Japão. Kosuke Hagino abriu com 1:46:11 dando uma boa vantagem e fazendo o melhor parcial de toda a prova. Japoneses em primeiro com 7:09:81. Austrália num distante segundo lugar com 7:15:13 e a China em terceiro com 7:19:17.

A África do Sul que abriu bem com Myles Brown com 1:48:86 e Chad Le Clos 1:48:82 nos dois primeiros parciais acabou caindo e chegou na quarta colocação com 7:20:14.

O Brasil foi um distante quinto lugar com 7:32:39.

Parciais da equipe brasileira:

Nicolas Oliveira 1:50;50, Luiz Altamir 1:53:36, Leonardo de Deus 1:53:88 e Vinicius Waked 1:54:65.

3 respostas
  1. sergio benatti
    sergio benatti says:

    Torço muito pelos nadadores do Brasil. Mas ver todos nadando tão mal assim me constrangeu. A tv demorava a dar os créditos da classificação final das provas por que ainda tinha uma nadadora do Brasil lá atrás fechando a raia.

    A justificativa apresentada: os brasileiros estão “pesados”, em início de temporada. Então por que aceitaram participar?!? É até um pouco desprestigioso com os anfitriões chegar assim tão fora de forma. O público pagou, segundo consta, algo próximo de 75 reais para ver o Brasil competindo como se fosse a Zâmbia?

    Mariana Brochardo argumentou que a competição é boa porque os nadadores não nadam pressionados pelo tempo. Teria a competição um caráter mais festivo. Mas os japoneses pelo visto levaram a festa mais a sério, fazendo tempos dignos do Campeonato Mundial de Barcelona. Enfim: Valorizaram o evento! Coisa que os brasileiros não.

  2. Roberto Falcão Palhares
    Roberto Falcão Palhares says:

    Com exceção do Nicholas Santos, claro,decepcionantes os tempos de todos os brasileiros. Engraçado, parece que australianos, japoneses, etc, se mantêm mais tempo perto de sua melhor forma, vide alguns tempaços na etapa de hoje. Os australianos, por exemplo, cujos trials serão no início de Abril, visam os Commonwealth Games, lá pelo meio do ano. Mas, enquanto isso, Magnussen, Coutts, Campbell e outros vão desfilando..

  3. Gustavo
    Gustavo says:

    Os brasileiros como sempre com tempos muito distantes da elite mundial. O treino aqui no brasil é realmente muito abaixo do realizado em países como Japão, Australia, USA e outras potências…

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário