Todo mundo sabe do favoritismo da Seleção Brasileira em relação aos adversários sul-americanos. O Brasil domina a natação do continente há mais de 30 anos. E Santiago não vai ser diferente.

Entretanto, existem algumas provas onde o Brasil vai ter dificuldades. Confira o levantamento da Best Swimming indicando onde a nossa seleção vai ter de brigar muito pelas medalhas.

FEMININO

400 livre –
Carolina Bilich e Manuella Lyrio vão ter trabalho contra a recordista sul-americana da prova Andreina Pinto da Venezuela. Ainda tem a chilena Kristel Kobrich que, nadando em casa, vai tentar as únicas medalhas que o Chile tem chances.

800 livre –
Carolina Bilich agora com Julia Gerotto enfrentam novamente Andreina Pinto da Venezuela (recordista sul-americana) e Kristel Kobrich, campeã panamericana da prova.

1500 livre –
Novamente Bilich e Gerotto contra Pinto e Kobrich, mas ainda pode aparecer Samantha Arevallos do Equador deixando a briga pelas medalhas ainda mais difícil. Aqui, Kobrich quatro vezes finalista desta prova em Campeonatos Mundiais e atual recordista sul-americana é a maior favorita.

100 peito –
Beatriz Travalon e Juliana Marin vão enfrentar uma adversária conhecida. A argentina Julia Sebastian, que há dois anos compete Brasil pelo Unisanta. Ela vai balizada com o melhor tempo 1:09:44, recorde argentino feito no Finkel em agosto do ano passado. É a única abaixo da barreira do 1:10.

200 peito –
Pamela Souza e Juliana Marin também vão se deparar com Julia Sebastian. A argenitna é a única abaixo dos 2:30 na competição. Sua melhor marca 2:28:99, recorde argentino também feito no Finkel do ano passado.

200 borboleta –
Manuella Lyrio e Julia Gerotto são nossas representantes. A briga vai ser com as venezuelanas Andreina Pinto e Isabella Paez. Andreina tem 2:10:11 e quer sair de Santiago como a maior medalhista da competição. Isabella tem sua melhor marca 2:13:81. Uma parada dura para as brasileiras.

200 medley –
Novamente Andreina Pinto, aqui talvez a sua pior prova. Mesmo assim, tem o melhor tempo 2:18:37. O Brasil vai com Nathália Almeida.

400 medley –
Andreina Pinto da Venezuela com 4:49:45 tem o melhor tempo da prova. Outra que deve dar trabalho é a equatoriana Samantha Arevallos, medalhista desta prova no Maria Lenk do ano passado.

MASCULINO

100 livre –
A Venezuela não traz o seu melhor nadador, Christian Quintero que estará competindo no NCAA durante o ODESUR, mas tem a presença de Albert Subirats. Ele não nada esta prova há muito tempo e ainda detém o recorde nacional da Venezuela com 48:97 desde 2008. Ben Hockin do Paraguai também pode trazer dificuldades mesmo não sendo a sua principal prova. O Brasil nada com Matheus Santana e Fernando Silva.

200 livre –
Ben Hockin foi bronze nesta prova nos Jogos Pan Americanos de Guadalajara. Sabe que aqui está a maior chance do Paraguai chegar ao ouro. O Brasil nada com Fernando Santos e Nicolas Oliveira.

400 livre –
Leo de Deus e Marcos Ferrari são os representantes brasileiros. Bons fundistas na Argentina (Juan Pereyra), na Colômbia (Mateo de Angulo) e na Venezuela (Alejandro Gomes e Andy Arteta). Prova bem equilibrada.

800 livre –
Não se sabe ao certo o quanto o recordista sul-americano da prova pode trazer de dificuldades. O argentino Martin Naidich depois que bateu o recorde da prova no Maria Lenk do ano passado não fez mais nada. É uma interrogação, e das grandes. O Brasil nada com Marcos Ferrari e Lucas Kanieski. Novamente atenção para Pereyra, de Angulo e os dois venezuelanos.

1500 livre –
Os adversários são os mesmos e a dificuldade dobrada. Marcos Ferrari e Lucas Kanieski tanto podem fazer uma dobradinha, como acabar fora do pódio.

100 borboleta –
Será um belo duelo. Pelo Brasil, Nicholas Santos e Thiago Pereira. Este, é o melhor tempo do Brasil e não vai no seu melhor momento. Ainda se recuperando de uma lesão no quadril, Thiago vai se deparar com a volta de Albert Subirats na sua principal prova. Subirats ainda detém o recorde sul-americano com 50:65 desde 2009.

Revezamento 4 x 200 livre –
No papel a prova é nossa. Na realidade, o Brasil vem perdendo para a Venezuela desde o Sul-Americano de 2008. Fernando Santos, Leo de Deus, Nicolas Oliveira e Thiago Pereira tem tudo para levar o ouro, mas não pode brincar.

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