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Todas as equipes já estão no Rio de Janeiro. A terceira edição do Raia Rápida está confirmada para a mesma piscina do evento no ano passado, o belo parque aquático do Botafogo as margens da Marina da Glória. O formato também é o mesmo. Provas eliminatórias em 50 metros até chegarmos a um campeão de cada estilo e um revezamento 4×50 metros medley para encerrar o programa.

A contagem de pontos acumulada apontará o campeão e a distribuição de 100 mil reais para os participantes. Uma mudança foi a saída da França substituída pela África do Sul. Os franceses no papel são fantásticos, mas nos dois últimos anos foram os lanternas das disputas. Quem acompanhou as provas ficou com a clara impressão de que os franceses vieram mais para “curtir” o Rio do que nadar rápido. Assim, a vinda da África do Sul e trazendo nomes como Roland Schoeman e Cameron van der Burgh promete ser muito mais protagonista do que a França de Fred Bousquet e Florent Manaudou.

Confira as escalações das equipes participantes:
África do Sul –
Costas – Gerhard Zandberg
Peito – Cameron van der Burgh
Borboleta – Giulio Zorzi
Crawl – Roland Schoeman

Austrália –
Costas – Daniel Arnamnart
Peito – James Stacey
Borboleta – Jayden Hadler
Crawl – Kurt Herzog

Brasil –
Costas – Guilherme Guido
Peito – Felipe França
Borboleta – Nicholas Santos
Crawl – Matheus Santana

Estados Unidos –
Costas – David Plummer
Peito – Mike Alexandrov
Borboleta – Eugene Godsoe
Crawl – Anthony Ervin

Análise por país –

África do Sul –

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Gerhard Zandberg chegou a deixar de nadar depois do Mundial de Barcelona no ano passado e em confronto com a Federação da África do Sul. Voltou este ano, e seu estado físico é uma dúvida. Cameron van der Burgh é o recordista mundial dos 50 peito, mas vem de lesão e não está na sua melhor forma física. Giulio Zorzi foi medalha de bronze nos 50 peito no Mundial do ano passado. No Raia Rápida vai nadar o borboleta, não parece ser forte adversário. Roland Schoeman é um nome fortíssimo no crawl. Mesmo não tendo feito um bom Commonwealth Games em julho nem boas apresentações na Copa do Mundo no mês passado em Doha e Dubai ele sempre é perigoso.
Nota 7.

Austrália –

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Os campeões do ano passado não devem ser as estrelas deste ano. A equipe vem descaracterizada por duas lesões que diminuem, e muito, a força do grupo.
O costas é o mesmo de 2013: Daniel Arnamanart. Mesmo fora da equipe que foi ao Commonwealth e Pan Pacific é um nadador perigoso e muito competitivo.
O peito é o nome mais fraco. Sem Christian Sprenger lesionado, Jake Packard era o substituto, mas também foi afastado por ordem médica. Responsabilidade sobrou para James Stacey, sexto do ranking australiano deste ano.
Para fechar o revezamento da Austrália, o nome era James Magnussen. Era porque a tal lesão nas costas que impediu melhor performance no Pan Pacífico e lhe tirou do Singapura Swim Stars na semana passada também afastou o nadador do Raia Rápida. Será substituído por Kurt Herzog, seu companheiro de equipe, mas sem grandes resultados internacionais.
Nota 6.

Brasil –

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Vindo de um fortíssimo Troféu José Finkel, o Brasil mais uma vez entra na água com grandes chances de vitória. Foi assim em 2012 quando tivemos um resultado muito abaixo do esperado e também no ano passado quando fomos batidos pela Austrália por dois pontos.
Guilherme Guido, Felipe França e Nicholas Santos estão entre os melhores do mundo na prova dos 50 metros em seus estilos e devem disputar a prova com reais chances de vitória.
Matheus Santana vem de um Finkel bem modesto. Ainda sob efeito da longa viagem e principalmente sem saber utilizar uma boa estratégia na mudança da longa para a curta, Matheus não conseguiu render em Guaratinguetá. A seu favor no Raia Rápida, a juventude e a capacidade de múltiplo esforços em alto nível e bons resultados. Vai com uma responsabilidade grande e deve corresponder.
Nota 8.

Estados Unidos –

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Se há uma coisa que ninguém discute é a competitividade do time americano. Campeões em 2012 e terceiro colocados no ano passado, o Team USA sempre apronta. Este ano vem “turbinado” com a presença do velocista Anthony Ervin.
O costas é novidade também. David Plummer é vice campeão mundial dos 100 costas e bi campeão americano dos 50 costas. É o favorito para a distância.
No peito, o mesmo nome das duas participações anteriores. Mike Alexandrov não passa a sua melhor fase, mas é competitivo e tem experiência no evento.
O borboleta também é conhecido, e perigoso. Eugene Godsoe, vice campeão mundial dos 50 borboleta no ano passado. O americano já defendeu o Flamengo no Maria Lenk de 2012.
E para fechar, Anthony Ervin, campeão olímpico de 2000 e que ficou de fora da natação competitiva por sete anos retornando ao time olímpico de Londres. Foi vice campeão do Pan Pacífico no mês passado atrás apenas do brasileiro Bruno Fratus.
Nota 8.

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