IMG_6999

Aconteceu! Gabriele Roncatto entra para a história fazendo o que nunca ninguém havia conquistado: 4 títulos consecutivos na mesma prova no Troféu Chico Piscina. Um dia de três recordes de campeonato e um Paraná muito forte embora São Paulo tenha virado na liderança do primeiro dia em Mococa.

400 livre infantil feminino –
O início não poderia ter sido melhor. O esperado duelo entre Rafaela Raurich do Paraná e Majda Chebaraka de Brasília aconteceu, mas no final só deu Raurich que não só venceu a primeira prova do Chico 2014 como quebrou um recorde que já durava 10 anos.
A marca era da sul-africana Wendy Trott com 4:23.92 feitos em 2004. Rafaela fez uma prova perfeita e com incríveis parciais de 2:11.96 nos primeiros 200 metros e repetindo o mesmo parcial na volta. A argelina Majda Chebaraka de volta da França depois de um ano ficou em um destacado segundo lugar com melhor marca pessoal de 4:26.46.
A argentina Delfina Pignatiello chegou a liderar a prova, esteve na frente e na disputa nos primeiros 200 metros mas caiu muito e acabou num distante terceiro lugar com 4:32.54.
Confira os parciais da nova recordista de campeonato:
Rafaela Raurich 1:03.91, 2:11.96, 3:19.09, 4:23.51

400 livre infantil masculino –

IMG_6940

Segunda prova, segunda vitória paranaense e outra boa disputa. Desta vez, Vinicius Pelissari levou o título fazendo a melhor marca pessoal com 4:12.45. O baiano Izaac Paula Júnior chegou em segundo lugar, também fazendo o seu melhor pessoal com 4:16.25. Vinicius Augusto Silva de São Paulo que chegou a liderar a prova, cansou e caiu para o terceiro lugar com 4:17.49.
Foi a primeira vitória do Paraná na história desta prova no Chico Piscina, mais que isso, os paranaenses nunca tinham ganho nenhuma medalha neste evento.
Parciais de Vinicius Pelissari:
29.51, 1:01.19, 2:05.60, 3:09.97 4:12.45.

400 livre juvenil feminino –

IMG_6951
Luiza Braga conseguiu a primeira vitória de São Paulo nadando bem próximo da sua melhor marca em prova que teve um início forte de Maria Paula Heitmann de Minas Gerais e de Beatriz Lima e Silva de São Paulo.
Luiza só foi assumir a liderança da prova na altura dos 150 metros para não perder mais. Venceu com 4:24.39, Maria Paula chegou em segundo fazendo sua melhor marca pessoal com 4:24.78 e Beatriz, cansando no final, em terceiro com 4:30.26.
Parciais das três primeiras colocadas:
Luiza 30.96, 1:04.26, 2:11.56, 3:18.98, 4:24.39
Maria Paula 30.98, 1:03.91, 2:12.12, 3:19.71, 4:24.78
Beatriz 31.15, 1:03.97, 2:12.14, 3:21.54, 4:30.26

400 livre juvenil masculino –
O carioca Guilherme Costa foi campeão brasileiro juvenil de inverno e era o favorito, venceu, fez uma prova sensacional, mas ficou aquele gostinho de que podia mais. Nadou para 4:00.67, sua melhor marca pessoal passando com 2:01.03 e voltando com 1:59.64. Sua melhor marca pessoal era 4:01.88 feitos no título brasileiro juvenil de inverno.
Felipe Rizzo do Paraná teve a liderança em grande parte da prova chegou em segundo com 4:02.18, também melhorando o seu tempo e seu companheiro de time Elder Luna de Oliveira completou o pódio com 4:03.49.
Os parciais da incrível volta de Guilherme Costa:
28.36, 58.71, 2:01.03, 3:01.55, 4:00.67

100 peito infantil feminino –
A paranaense Luiza Goeij não deu chances para ninguém. Saiu forte e liderou de ponta a ponta para vencer com a melhor marca pessoal de 1:14.53. Camila Lins Mello de Minas ficou em segundo com 1:15.47 e a catarinense Ana Giulia Zortea completou o pódio com 1:15.53.
As paranaenses não venciam esta prova desde 2009 quando Mayara Nascimento e Giovanna Dorigon fizeram uma dobradinha. A marca de Mayara daquele ano 1:12.74 segue como recorde de campeonato.

100 peito infantil masculino –
Hadrian Lucas de Siqueira de Brasília fez a prova da sua vida nas eliminatórias quando quebrou os 1:10 pela primeira vez marcando 1:08.99. Na final, Francisco Coutinho não deu chances para ninguém. Saiu forte, passou na frente com 31.07 e venceu com 1:07.60, seu primeiro sub 1:08 na carreira. Foi a segunda vitória da Seleção Carioca e para Francisco o terceiro título da temporada, ele que venceu o Brasileiro Infantil de Inverno e os Jogos Escolares.
Hadrian Lucas ficou em segundo baixando um pouquinho sua marca das eliminatórias com 1:08.84 e o jovem Victor Rodrigues Ferreira completou o pódio com 1:10.53.

100 peito juvenil feminino –
E se fez história! Gabriele Roncatto chegou ao tetra campeonato inédito no Chico Piscina ao vencer de ponta a ponta marcando 1:12.29. Ela passou com 34.80 e estava a caminho de quebrar o recorde de Giovanna Dorigon de 1:12.02 feitos em 2012. Entretanto, uma chegada mal executada lhe deixou perto do que poderia até ter sido um 1:11 alto.
Gabriele conseguiu algo que ninguém, em 27 anos disputa do Chico Piscina no formato atual completando quatro títulos na mesma prova.
Isabel Fagundes fez a dobradinha de São Paulo com 1:15.06 e a argentina Malena Rolandi completou o pódio com 1:15.30.

100 peito juvenil masculino –

IMG_7017
O segundo recorde da competição veio em prova muito bem nadada por Eduardo Fonseca Amaral de Minas Gerais marcando 1:04.04 quebrando os 1:04.17 que era de Felipe Monni desde 2012. Eduardo passou forte na frente com 31.07.
Deu dobradinha mineira com o paraibano radicado em Belo Horizonte Yuri Querino chegando em segundo lugar com 1:06.60. Caio Pumputis de São Paulo, ainda no primeiro ano da categoria ficou em terceiro lugar com 1:06.81.

50 livre infantil feminino –

Um show de 27, sete das oito finalistas quebrando os 28 segundos. Vitória e melhor marca pessoal para Stephanie de França e Silva com 27.23. Ela já tinha sido a mais rápida nas eliminatórias com 27.48.
A argentina Julieta Lema ficou em segundo lugar com 27.51 e Fernanda Andrade do Espírito Santo que teve a melhor saída e início de prova em terceiro com 27.77.

50 livre infantil masculino –

IMG_7034
Único a quebrar os 25 segundos, Douglas Miguel Oliveira de Minas Gerais liderou de ponta a ponta para vencer com 24.79. É o segundo ano consecutivo que os mineiros vencem a prova repetindo Pedro Teixeira que no ano passado também foi o único a quebrar os 25 com 24.95.
João Victor Pena de Mato Grosso do Sul chegou em segundo com 25.35 e João Pedro Ribeiro Rosa em terceiro com 25.37.

50 livre juvenil feminino –

IMG_7042
O terceiro recorde de campeonato do dia veio com a sergipana Sarah Marques radicada há dois anos no Paraná. Sarah venceu de forma implacável colocando um segundo de vantagem sobre a segunda colocada fazendo 25.83, primeira nadadora juvenil a quebrar a barreira do 26 segundos no Chico Piscina. O recorde era de Alessandra Marchioro desde 2009 com 26.01.
Clarissa Rodrigues de Pernambuco saiu muito atrasado, mas ainda conseguiu chegar em segundo lugar com 26.83. Luanna Martins de Oliveira ficou em terceiro lugar com 26.94.

50 livre juvenil masculino –

IMG_7045
Se rolou o primeiro sub 26, estávamos atrás do primeiro sub 23. Não veio. Felipe Ribeiro de Souza não teve dificuldades, mas venceu de ponta a ponta com 23.24. O recorde permanece com seu “parça” como ele chamou na transmissão do SporTV, Matheus Santana feitos em 2012.
Aliás, o tempo de Felipe é exatamente este 23.01 feitos no Brasileiro Juvenil de Inverno.
Arthur Vinicius Lopes do Paraná que teve uma saída excelente ficou em segundo lugar com 24.15 e Mauricio Nasri de São Paulo completou o pódio com 24.20.

Quadro de medalhas ao final do primeiro dia:
1o Paraná 9 medalhas, 5 de ouro, 2 de prata, 2 de bronze
2o São Paulo 10 medalhas, 3 de ouro, 1 de prata, 6 de bronze
3o Minas Gerais 5 medalhas, 2 de ouro, 3 de prata
4o Rio de Janeiro 2 medalhas, 2 de ouro
5o Brasília 2 medalhas, 2 de prata
6o Argentina 3 medalhas, 1 de prata, 2 de bronze
7o Bahia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco 1 medalha, 1 de prata
10o Santa Catarina e Espírito Santo 1 medalha, 1 de bronze

Classificação final:
1o São Paulo 105,5 pontos
2o Paraná 103 pontos
3o Minas Gerais 73 pontos
4o Argentina 43 pontos
5o Rio de Janeiro 35 pontos
6o Santa Catarina 21 pontos
7o Espírito Santo 15,5 pontos
8o Distrito Federal 14 pontos
9o Pernambuco e Bahia 11 pontos

2 respostas
  1. Marcelo Slva
    Marcelo Slva says:

    Coach, boa tarde!

    tivemos uma conversa outro dia em Barra do Piraí, onde você exaltou o modo americano de valorizar a sua história e suas conquistas, concordei com vc e tentamos realizar isso em nosso pequeno evento!! Nesse caso da Gabi Roncatto acho que seria importante para a competição e para nossa história aquática que nossa Confederação ou os organizadores dessa competição exaltassem esse resultado, oferecendo uma medalha, placa ou qualquer coisa assim que valorizasse o feito desta menina que em quase 15 anos de evento nunca foi realizado!!
    PARABÉNS GABRIELA!!

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário