Projeção de medalhas para Kazan pelo ranking mundial

No papel é uma coisa, na água é outra, bem diferente, mas o ranking mundial é uma informação muito, mas muito importante e que jamais poderia ser desprezada. O Mundial dos Esportes Aquáticos começou hoje em Kazan, a natação começa daqui a nove dias. A Best Swimming pegou o ranking mundial de 2015 e eliminando os nadadores que não estarão na competição construiu o quadro de medalhas virtual do Mundial de Kazan. O resultado é surpreendente.

A Austrália nesta projeção sairia vencedora do Mundial de Kazan com 21 medalhas, sendo 6 de ouro, 8 de prata e 7 de bronze. Se isso acontecesse, não seria a primeira vez que australianos seriam os vencedores da natação em Mundiais de Longa. Em 2001, em Fukuoka, no Japão, a Austrália somou 19 medalhas sendo 13 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze. Os Estados Unidos ficaram em efundo na época com 26 medalhas no total, mas apenas 9 de ouro.

Aliás, falando neles, pelo ranking mundial de 2015 os Estados Unidos vão ter um desempenho patético, apenas três medalhas de ouro e 1 de bronze nesta projeção. Cabe a explicação que os americanos tiveram a sua seletiva em agosto do ano passado, mas pelo ranking mundial de 2014 a posição americana também não foi grande coisa. Eles tinham apenas quatro provas onde lideravam o ranking mundial (Michael Phelps nos 100 borboleta e Katie Ledecky nos 400, 800 e 1500 livre).

O Brasil nesta projeção vai ganhar seis medalhas em Kazan, 2 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze. As medalhas do Brasil seriam ouro com Nicholas Santos nos 50 borboleta e Etiene Medeiros nos 50 costas, pratas com César Cielo nos 50 borboleta e Henrique Rodrigues nos 200 medley, e mais os bronzes de Bruno Fratus nos 50 livre, Felipe França nos 50 e 100 peito.

Para esta análise, os nomes de Junya Koga do Japão, Kosuke Hagino do Japão, Andrea Toniato da Itália, Henrique Martins do Brasil, Evgeny Koptelov da Rússia, Tamas Kenderesi da Hungria, Natalie Coughlin dos Estados Unidos, Katie Meili dos Estados Unidos, Kelsi Worrell dos Estados Unidos foram retirados por não participarem do Mundial de Kazan. Sarah Sjoestroem da Suécia também foi desconsiderada dos 200 livre pois não vai nadar esta prova.