Estamos a algumas horas do início do Campenato Mundial de Kazan para a natação. Vale a pena relembrar como foi a campanha do Brasil na última edição em Barcelona 2013.

Para começar a competição, uma grande pressão. As águas abertas do Brasil tiveram um desempenho histórico em Barcelona conquistando um recorde de cinco medalhas e ainda assegurando o título de campeões da modalidade, feito inédito para o país. Foi neste clima que no dia 4 de agosto de 2013, no Palau Saint Jordi, mesmo local que recebeu o Mundial de 2003, abria a suas portas para a natação do Mundial 2013.

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A resposta da natação veio em bom tom, foram cinco medalhas, recorde da história do Brasil em Mundiais em 12 finais. Neste ficamos atrás de Roma 2009 quando foram 18 finais. César Cielo foi ouro nos 50 livre e 50 borboleta. Nos 50 livre, se tornou no primeiro tri campeão mundial da prova e ainda mandou 21.32, o melhor tempo da era pós-trajes, marca que se mantém até hoje. Nos 50 borboleta, ganhou o bi repetindo o título de 2011.

Ainda tivemos mais três bronzes, dois com Thiago Pereira nos 200 e 400 medley e um com Felipe Lima nos 100 peito. Felipe que nunca havia nadado abaixo do um minuto, nadou duas vezes em Barcelona, na final 59.65, sua melhor marca até hoje.

A competição teve Missy Franklin ganhando seis medalhas de ouro, mas os melhores nadadores da competição escolhidos pela FINA foram Sun Yang campeão dos 400, 800 e 1500 livre, e Katie Ledecky quatro ouros e dois recordes mundiais nos 800 e 1500 livre. Ainda tivemos mais quatro recordes mundiais, total de seis, todos batidos nas provas das mulheres, nada para o homens.

Estados Unidos venceu a competição no geral, 29 medalhas sendo 13 de ouro, mas fechou com um ar de tristeza ao ter o revezamento 4×100 medley masculino desclassificado na última prova do programa. Bom para a França que já havia ganho o 4×100 livre e deixou Barcelona com dois ouros em revezamentos.

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