Dia com gosto amargo para a natação brasileira em Orlando. Apenas uma medalha e resultados nada favoráveis nos 50 livre.

200 borboleta feminino –
Segunda vitória para Maya Dirado na competição, e como nos 400 medley, sem adversárias. Passou com 1:03.03 e venceu com 2:10.52. A venezuelana Andreina Pinto ficou em segundo com 2:11.44 e Becca Mann completou o pódio com 2:12.01.
Joanna Maranhão havia feito o segundo tempo nas eliminatórias com 2:12.14, mas saiu da prova voltando a sentir febre que já havia lhe afetado no primeiro dia.

200 borboleta masculino –
Chase Kalisz foi implacável no segundo parcial de prova e venceu a sua segunda prova na competição (ontem havia ganho os 400 medley) com 1:57.93. Seus parciais foram 26.60, 57.26 (30.66), 1:27.53 (30.27), e 1:57.93 (30.40).
Sebastian Rousseau chegou em segundo com 1:59.34 e o americano Tom Shields ficou em terceiro com 2:00.08 depois de estar na liderança por quase três quartos da prova. O parcial final de Shields acabou com sua prova, 32.50.
Marcos Ferrari Oliveira ficou em quarto lugar com 2:00.44 tendo feito 2:00.75 nas eliminatórias. Seus parciais: 27.53, 57.97 (30.44), 1:29.21 (31.24) e 2:00.44 (31.23).

50 livre feminino
Pódio de 24, Madison Kennedy venceu com 24.71 seguida de Simone Manuel 24.91 e da bielo-russa Aliaksandra Herasimenia 24.98. Graciele Herrmann ficou em quinto lugar com 25.72 tendo feito 25.69 nas eliminatórias. Daiane Becker foi oitava com 26.17 também tendo nadado melhor pela manhã com 25.89.

50 livre masculino –
Nathan Adrian fez o segundo melhor tempo do mundo com 21.70, único a quebrar a barreira dos 22 segundos. Caeleb Dressel ficou em segundo com 22.06 e o egípcio Ali Khalafalla completou o pódio com 22.25. O tempo de Khalafalla iguala o recorde mais antigo da natação de seu país. A marca antiga é de 1995 de Tamer Ali Zinhom.
Entre os brasileiros, Italo Duarte ficou em quarto lugar com 22.28, Cesar Cielo em sexto com 22.47. Na final B, Bruno Fratus 11o com 22.72, Matheus Santana em 15o com 23.19 e Marcelo Chierighini em 16o com 23.37.
Prova não foi nada boa para os brasileiros.

100 costas feminino –
Missy Franklin foi a única a quebrar o minuto, venceu com 59.80 passando na frente com 29.40 e voltou com 30.40. Etiene Medeiros, a melhor na saída, passou em terceiro com 29.67 e voltou com 31.76 para ficar com o bronze com 1:01.43. A canadense Dominique Bouchard ficou com a prata com 1:00.70. Natalie Coughlin havia passado na frente de Etiene com 29.54, mas voltou com 32.27 acabando em quinto lugar com 1:01.81.

100 costas masculino –
O russo Grigori Tarasevich foi o mais rápido nos primeiros 50 metros com 25.86, melhor volta para Ryan Murphy que venceu com 53.47 voltando com 27.43. Tarasevich em segundo 53.84 e Matt Greevers nadando na raia 1 em terceiro com 54.20. Os três tempos entre os 10 do mundo em 2016.
Michael Phelps foi quarto com 54.42 4 Guilherme Guido em quinto com 54.59. Guido havia feito 54.64 nas eliminatórias e agora baixou mais cinco centésimos. Parciais de Guido na final: 26.42 e 28.17.
Na final B, Fábio Santi em 11o lugar com 56.04 com parciais de 27.07 e 28.97.

200 peito feminino –
Que prova fez a russa Yulia Efimova. Venceu com 2:21.41 segundo melhor tempo do mundo em 2016 mas com incríveis parciais de 33.71, 1:10.02 (36.31), 1:45.75 (35.73) e 2:21.41 (35.66). Melanie Margalis chegou em segundo com 2:25.46 e Luthersdottir em terceiro com 2:26.42.
A argentina Julia Sebastian que tem nadado há alguns anos pelo Unisanta chegou em quinto lugar com 2:30.53.

200 peito masculino –
Único abaixo dos 2:10, Josh Prenot fez o quarto tempo do mundo este ano para vencer com 2:09.50 em parciais de 29.44, 1:02.03 (32.59), 1:35.40 (33.37), e 2:09.50 (34.10). Nic Fink ficou em segundo com 2:11.88 e Cody Miller, o vencedor desclassificado dos 100 peito de ontem, em terceiro com 2:12.73.
Chase Kalisz que havia ganho os 200 borboleta na primeira prova da etapa ficou em quarto com 2:14.85. Gabriel Fidélis foi o único brasileiro na prova, apenas nas eliminatórias em 22o lugar com 2:22.59.

400 livre feminino –

Vitória com belo final da dinamarquesa Lotte Friis marcando 4:09.63 depois de passar os primeiros 200 metros com 2:04.11. Lindsay Vrooman chegou em segundo com 4:11.18 e Allison Schmitt liderou por 300 metros terminando em terceiro lugar com 4:11.25.
Manuella Lyrio chegou em quinto, mas apenas oito centésimos do terceiro lugar com 4:11.33, sua melhor marca em temporada. Seus parciais: 1:01.20, 2:05.13, 3:08.71 e 4:11.33. A cada 200 metros, Manuella nadou 2:05.13 e voltou 2:06.20.
Na final B, Jessica Cavalheiro em 13o lugar com 4:17.70 baixando sete centésimos do que havia feito nas eliminatórias.

400 livre masculino –

De ponta a ponta, Conor Dwyer venceu a última prova do dia com 3:49.54, único abaixo dos 3:50. Zane Grothe ficou em segundo com 3:51.46 e o dinamarquês Mads Glaesner, companheiro de treino de Dwyer, ficou em terceiro 3:52.44.

Parciais de Dwyer 55.26, 1:53.12, 2:51.39 e 3:49.54.

5 respostas
  1. Alexandre Madsen
    Alexandre Madsen says:

    Rafael, apressado come cru. Em 2013, antes do Tri Mundial, ele nadou para 22 médio em eliminatórias e 22 baixo nas finais em vários GPs ( em temporada ). Em Londres 2012, nadou os 100 livre. E isto o prejudicou nos 50tinha. Tinha feito 21.38 no Maria Lenk e na final olímpica fez 21.59. Na minha opinião, Cesão tem que focar os 50 livre. Não dá para brigar com Cameron McEvoy nos 100 ( 47.56 – 3Rd Alll Time ). Saudações Aquáticas.

  2. Alexandre Madsen
    Alexandre Madsen says:

    Discordo, Flávio. Em temporadas passadas, Cielo fez 22.4 nas eliminatórias e 22.13 na final em um dos GPs americanos. Acho que em Santa Bárbara, CA. Tem que estar bem na hora certa ( Maria Lenk / Evento Teste ). Não adianta nadar para 21.7 agora e fracassar quando mais interessa. Abraços

  3. Flávio Mildemberg
    Flávio Mildemberg says:

    22.4 é um tempo muito ruim para Cielo, independente da época de treinamento…troca troca de técnicos está custando caro. Ao que tudo indica vai sofrer na olimpíada…

  4. Rafael
    Rafael says:

    Eu quera muito que o Cielo voltasse a competir os 100m em competições oficiais e importantes. Ele é/era um dos melhores do Brasil, e faz falta no revezamento.

  5. Rafael
    Rafael says:

    Sinceramente, não vejo uma melhora do Cielo, acho que o tempo dele já foi, ele não está vem psicologicamente. Acho que passou o posto para o Bruno Fratus que infelizmente não foi bem.
    Etiene como sempre estável.

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