Autor • Alex Pussieldi direto de Omaha
Fonte • Best Swimming

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Sexta-feira, 29 de junho de 2012

 

Casa cheia, recorde de público e mais surpresas.

* Recorde batido tanto na eliminatória (9.333) como nas finais (14.103). O Century Link está bombando de gente para este espetáculo que tem sido o USA Swimmming Olympic Trials.

* Surpresas e todas elas com grandes finais.

* A maior surpresa até agora, sem dúvida, a maior delas. Scott Weltz deu uma lição do que é perseverança na luta do esporte. Aos 25 anos de idade, Weltz participa do seu segundo USA Olympic Trials. Em 2008, sua melhor colocação foi 30o colocado na prova dos 400 medley.

* Seu técnico Pete Motekaitis fez verdadeira mágica no trabalho com Weltz. Primeiro decidiram concentrar esforços nas provas de peito, esquecer o medley foi para evitar o confronto com Michael Phelps e Ryan Lochte. Weltz foi vice campeão no GP de Indy em março com 2:13:51 e chegou ao Trials com 2:12:37, sua melhor marca feita no USA Nationals em dezembro.

* Nadou para 2:10:99 nas eliminatórias, baixou para 2:10:90 nas semifinais e surpreendeu a todos na final com 2:09:01, passando com 1:03 e voltando com 1:05.

Em 2008, Weltz foi 37o nesta prova.

* Outra grande surpresa são as nadadoras da Universidade Texas A&M. Primeiro Breeja Larson que fez sua primeira competição polida e raspada em piscina longa e já consegue a vaga olímpica. Aos 20 anos, Breeja começou a nadar aos 17 ainda no high school depois de jogar vários esportes como softbol, atletismo e voleibol. Chegou a Texas A&M como 1:02:58 nas 100 jardas nado peito em 2010 e este ano se sagrou campeã nacional do NCAA Divisão I com 57:71.

* Na piscina longa, Breeja surpreendeu ainda mais. Em 2010, nadava para 1:12:13. Baixou para 1:08:45 no ano passado e chegou ao Trials com 1:08:08. Nas eliminatórias fez 1:06:52, piorou na semifinal para 1:07:00 e na final se sagrou campeã e olímpica ao bater Rebecca Soni com 1:05:92.

* A sua companheira de equipe, Camile Adams, já havia estado em seleções americanas antes de chegar a Texas A&M. Sempre na categoria júnior, mas decidiu ir para a universidade junto com sua irmã gêmea Ashley. Nadando com uma respiração lateral Camile também foi forte no final e diz que uma de suas características foi sempre fazer a sua própria prova.

* Histórias de superação e principalmente vindo de clubes, universidades e treinadores nem tão conhecidos. Mostram que sempre há oportunidade em diferentes caminhos e programas. A melhora destes nadadores e a consagração neste Olympic Trials é inspiradora e acima de tudo abre os olhos e a mente de muitos nadadores.

* Retornando para o hotel, descobri que a vizinha de quarto é mãe do treinador Todd Smitz, técnico de Missy Franklin. Moradora do gelado Estado de North Dakota me contou um pouco da figura explosiva e sempre efusiante quando assiste as provas da sua estrela. Todd, segundo a mãe, e a ex-treinadora que lhe acompanhava, sempre foi bastante efusivo no seu trabalho. Colocando muita paixão e acima de tudo responsabilidade.

* Colorado Starz, clube onde nada Missy, é de sua propriedade, cerca de 200 nadadores na equipe, e sem piscina! Vive de conseguir espaço nas piscinas da cidade. Durante o Trials, Todd recebeu uma ligação dizendo que seu time chegou para treinar e a piscina havia sido fechada. Na próxima semana, ao retornar para casa já é um grande problema para resolver.

* Todo mundo pensa que nos Estados Unidos é tudo flores.

 

Amanhã tem mais… 

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