Autor • Alex Pussieldi direto de Londres
Fonte • Best Swimming
Divulgação
Logo oficial dos Jogos Olímpicos de Londres
200 COSTAS FEMININO –
Missy Franklin simplesmente destruiu o recorde de Kirsty Coventry. Com uma saída fraca, Missy passou acima do parcial do recorde com 29:53, mas já a partir dos 100 metros tinha um ritmo incrível e a linha do recorde esteve no meio do seu corpo pelo resto da prova.
Ela já havia chegado próximo no ano passado quando conquistou o título mundial da prova em Shanghai.
Os parciais do antigo e do novo recorde:
Coventry 2009 – 29:44, 1:00:91, 1:32:81, 2:04:81
Franklin 2012 – 29:53, 1:00:50, 1:32:16, 2:04:06
A russa Anastasia Zueva também começou equilibrada e atacou na segunda parte da prova passando a britânica Elizabeth Simmonds que acabou em quarto lugar. Zueva fez 2:05:92. O bronze ficou para Elizabeth Beisel com 2:06:55. Beisel foi a mais conservadora de todas passando com 1:02:04 mas fechando bem e levando o bronze.
A ex-recordista mundial, Kirsty Coventry do Zimbawe, acabou na sexta colocação com 2:08:18.
100 BORBOLETA MASCULINO –
Michael Phelps conquistou a sua 21a medalha olímpica e o segundo tri campeonato ao vencer a prova com o tempo de 51:21. Tempo inferior ao feito na semifinal, mas suficiente para vencer a prova.
Como esperado, o sérvio Milorad Cavic passou com tudo (23:57), quase um segundo a frente de Phelps que passou na sétima posição com 24:35. Chad Le Clos da África do Sul foi o único mais lento que Phelps, passando com 24:45.
Na volta, o russo Evgeny Korotyshkin liderava até os últimos metros finais de prova quando Phelps e Le Clos atacam a todos que estavam na frente.
Phelps ainda toca na frente com 51:21 e uma volta de 26:86. Le Clos e Korotyshkin empatam na segunda posição com 51:44. Cavic fica em quarto com 51:81.
Le Clos voltou com 26:99 enquanto o russo voltou com 27:36.
Interessante que o sérvio Cavic treinava com Andrea Di Nino na Itália e decidiu retornar para os Estados Unidos e voltar a treinar com Mike Bottom em Michigan. Acabou sendo batido por Korotyshkin que é a nova estrela do treinador italiano Di Nino.
800 LIVRE FEMININO –
De ponta a ponta, sem medo e sem ser ameaçada. Katie Ledecky se tornou na mais jovem vencedora da história dos 800 metros nado livre. A americana de 15 anos não se intimidou e esteve em ritmo de recorde mundial por mais de 750 metros.
Acabou vencendo a prova e ficou a apenas 53 centésimos da marca mundial. Seu tempo 8:14:63 é novo recorde americano e a segunda melhor marca da história.
Seus parciais:
58:81, 1:59:91, 3:02:10, 4:04:34, 5:07:11, 6:10:02, 7:12:81, 8:14:63
Com Ledecky tomando a frente logo de início, a britânica Rebecca Adlington, recordista mundial (8:14:10) e campeã olímpica, junto com a dinamarquesa Lotte Friis tentavam chegar junto sem sucesso. A espanhola Mireia Belmonte que fazia uma prova bem mais conservadora foi granndo espaço e na altura dos 600 metros entrou neste pelotão da frente. A partir dos últimos 100 metros, Belmonte incrementou a pernada assumindo com facilidade o segundo lugar levando a prata com 8:18:76, sua nova melhor marca pessoal e novo recorde espanhol.
O bronze ficou para a dona da casa, Becca Adlington que não ficou satisfeita com os 8:20:32. Segurou o choro enquanto pôde mas não resistiu aos gritos de "Becky, Becky, Becky" de 17 mil pessoas na cerimônia de premiação e aos prantos deixou a piscina após a parada dos campeões.
A venezuelana Andreina Pinto que havia batido o recorde sul-americano da prova nas eliminatórias (8:26:43) acabou piorando sua marca e terminou em oitavo lugar com 8:29:28.
50 LIVRE MASCULINO –
A maior surpresa das provas masculinas em Londres. Florent Manaudou com uma saída submersa fantástica e um final de prova impressionante fez a prova da sua vida para vencer com 21:34, isso é uma melhora de mais de meio segundo em relação a sua melhor marca pessoal (21:86). Ele já havia sido a grande surpresa da seletiva francesa ao eliminar o cunhado Fred Bousquet dos Jogos, agora, passa a ser a maior surpresa masculina desta Olimpíada.
César Cielo teve uma boa velocidade de reação (0.62), entretanto não conseguiu render na parte submersa, subiu atrás e nadou o tempo todo atrás. Cullen Jones no seu lado e Manaudou foram os que saíram melhor, entretanto o final de Manaudou fez a diferença.
Cielo ainda não chegou encaixado lhe colocando na terceira posição com 21:59. Jones repetiu o tempo que havia feito na semifinal com 21:54.
Bruno Fratus saiu com boa velocidade de reação (0.70) mas teve o nado submerso ainda pior. Esteve atrás durante toda a prova e mesmo tirando um pouco a diferença acabou em quarto lugar com 21:61, apenas dois centésimos atrás de uma medalha.
50 LIVRE FEMININO SEMIFINAL –
Ranomi Kromowidjojo da Holanda parece estar pronta para repetir a alemã Kristin Otto em 1988, a holandesa Inge de Bruin em 2000 e a alemã Britta Steffen em 2008. Depois de vencer os 100 livre, é a franca favorita para os 50 e na prova mostrou isso. Sua marca (24:07) ficou a apenas um centésimo do recorde olímpico de Britta Steffen feito em Beijing. O recorde mundial (23:73), é mais difícil, mas não impossível.
Antes dos Jogos, havia nadado para 24:10, assim já conseguiu sua melhor marca este ano, mas vai para a final disposta a quebrar a barreira e entrar nos 23 segundos.
A vice campeã dos 100 livre, a bielo-russa Aliaksandra Herasimenia ficou com o segundo tempo com 24:45 e a holandesa Marleen Veldhuis que venceu a sua semifinal em terceiro com 24:50.
A atual campeã olímpica e recordista mundial Britta Steffen desta vez chegou a final, pelo menos, diferente do que havia acontecido nos 100 livre quando parou nas semis. Entrou com o quarto tempo 24:57.
A sueca Therese Alshammar aos 35 anos se tornou na mais velha finalista destes Jogos ao classificar com o oitavo tempo 24:71.
As duas irmãs Campbell da Austrália ficaram de fora da final. Cate que havia sido bronze nesta prova em 2008 ficou em 13o lugar com 25:01 e Bronte em 10o com 24:94.
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