Logo oficial da FINA

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A Best Swimming apresenta com exclusividade todas as propostas que foram submetidas e analizadas pelo Bureau da FINA reunido em fevereiro em Barcelona na Espanha.

As propostas para mudanças de regras para o quadriênio 2014-2017 são várias, mas nenhum item recebeu tantas propostas como o nado de peito. Todas as propostas foram analisadas e discutidas pelo Bureau da FINA que ainda não apresentou a sua decisão final.

Esta decisão do Bureau ainda vai depender de aprovação da Assembléia Geral da FINA que se reúne durante o Mundial de Barcelona em julho. As novas regras, mesmo que aprovadas em julho, só devem entrar em vigor a partir de janeiro de 2014 nas competições FINA.

Entre as diferentes mudanças de regras para o nado peito, o maior número de modificações ficou para a questão da saída do nado, onde diversas infrações tem sido verificadas em atletas utilizando o splash da entrada na água para utilizar inúmeras pernadas de borboleta, movimento que é irregular.

A regra “Terra de Ninguém”, proposta pelo Comitê Técnico da FINA é permitir o uso de múltiplas pernadas pelos atletas nos primeiros 15 metros de prova. Tal modificação, segundo a proposta seria apenas para a saída. Nas viradas, a regra de uma pernada de borboleta é mantida na proposta.

As propostas apresentadas pelos países, todas foram rejeitas pelo Comitê Técnico da FINA. Nada é garantido que as propostas do Comitê ou dos países seja aprovada, tudo vai depender da votação e principalmente do lobby até a Assembléia Geral da entidade.

A tendência, sempre foi, a aprovação das propostas encaminhadas pelo Comitê Técnico da FINA.

Propostas de mudanças de regras no nado peito:

Regra SW 7.1

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –

Após a saída, o nadador poderá executar uma braçada completa submersa até as costas e poderá ficar submerso até a linha dos 15 metros. Inúmeras pernadas de borboleta são permitidas até a submersão. Após o início do nado, o ciclo completo deve ser de uma braçada e uma pernada. No último ciclo antes da virada e da chegada uma braçada sem pernada é permitida.

Apresentada pela Dinamarca e USA –

Após a saída e em cada virada, o atleta pode dar uma braçada completa até as costas.

Apresentada pela Suiça –

A pernada de borboleta na saída e viradas é permitida durante a fase da filipina e deslize do atleta. (apenas uma redação diferente da atual regra).

Apresentada pela Suécia –

Uma pernada de borboleta é permitida na saída e viradas antes da primeira pernada de peito.

Apresentado por Zimbawe –

Uma pernada de borboleta é permitida durante a primeira braçada seguida de uma pernada de peito. A cabeça precisa romper a superfície antes que as mãos comecem a parte de recuperação da segunda braçada.

Regra SW 7.2

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –

Após cada virada, o nadador pode fazer uma braçada completa até as costas e uma pernada de borboleta pode ser executada enquanto ele estiver submerso. Quando a cabeça romper a superfície, o nadador deve executar uma braçada de peito e uma pernada de peito nesta ordem.

Apresentada pela Dinamarca –

O nadador não pode ficar submerso mais do que 15 metros na saída e a cada virada. Pernadas de borboleta são permitidas até o atleta romper a superfície.

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –

Desde o primeiro ciclo de braçada após a saída e a cada virada, o corpo deve se manter na posição ventral. Não é permitdo o rolamento e a posição dorsal em nenhum momento. A exceção é quando o atleta toca a parede quando qualquer posição é permitida desde que ele deixe a parede na posição ventral novamente.

Apresentada pela Bélgica –

A posição do corpo deve ser ventral durante toda a prova. Todos os movimentos devem ser simultâneos e no plano horizontal.

Apresentada pela Dinamarca –

Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. O ciclo deve ter uma braçada e uma pernada, nesta ordem. No último ciclo nas viradas e chegadas, é permitido o uso de apenas uma braçada.

Apresentada pela Nova Zelândia –

Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma parte da prova.

Apresentada pelos Estados Unidos –

Após a saída e a cada virada, uma pernada de borboleta é permitida seguida de uma pernada de peito antes da segunda braçada iniciar a sua fase de recuperação.

Apresentada pelos Estados Unidos –

Desde o início do primeiro cilco até cada virada, o corpo deve estar na posição ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma fase da prova. O ciclo deve ser uma braçada seguida de uma pernada nesta ordem. Todos os movimentos são simultâneos e realizados no plano horizontal sem movimentos alternados.

SW 7.4

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –

A cada ciclo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície. Todos os movimentos de perna devem ser simultâneos e no plano horizontal sem movimentos alternados.

Apresentada pela Grã-Bretanha –

Durante cada ciclo, alguma parte da cabeça deve romper a superfície. Após a saída e a cada virada, a cabeça precisa romper a superfície antes da fase de recuperação da segunda braçada. Todos os movimentos de pernas devem ser simultâneeos e no plano horizontal sem alternância de movimentos.

Apresentada pelo Zimbawe –

Durante cada ciclo, a cabeça deve romper a superfície, com exceção da saída onde a cabeça deve romper antes do início da fase de recuperação da segunda braçada.

SW 7.5

Apresentada pelo Zimbawe –

Todos os movimentos de pernada devem ser simultâneos no plano horizontal sem alternância de movimentos.

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –

Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Pernadas alternadas ou movimentos de borboleta não são permitidos, a não ser na fase da saída e virada (neste limitado a uma). Romper a superfície com os pés é permitida desde que não seja após uma pernada de borboleta.

Apresentada pelo Zimbawe –

Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Romper a superfície com os pés é permitido desde que não seja após uma pernada de borboleta.

SW 7.6

Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –

A cada virada e na chegada, o toque da parede deve ser feito com ambas as mãos simultâneas e separadas no no nível, abaixo ou acima da água. (foi acrescentada a palavra separadas)

Apresentada pelo Zimbawe –

A cada virada e na chegada o toque deve ser feito com as mãos simultâneas no nível, abaixo ou acima do nível da água. A cabeça tem de romper a superfície durante o último ciclo antes da chegada, a cabeça orecusa estar submersa se o final for com deslize.

1 responder
  1. Luiz Felipe
    Luiz Felipe says:

    Sinceramente acho que a regra atual e bastante padrao e em minha opiniao acredito que ela deva permanecer.

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