O Twitter da Swimming World ao final das eliminatórias diz tudo: “Seja benvindo ao NCAA Marcelo Chierighini, antes tarde do que nunca”. Após dois dias de performances abaixo da expectativa, o nadador de Auburn sai das eliminatórias com o melhor tempo na prova dos 100 livre e integrando o revezamento também líder da manhã no 4×100 livre fechando com o melhor parcial.
Chierighini está no seu quarto ano de Auburn. Na verdade, são três anos e meio, pois ele entrou no meio da temporada de 2011 após disputar o Mundial de Curta em Dubai. Este é seu quarto NCAA e os 100 livre sempre tem sido a “sua” prova. Foi o 8o em 2011 com 42:49, e vice campeão em 2012 com 42:34 e repetiu o segundo lugar no ano passado com 41:51.
Esta prova é a “mais brasileira” do NCAA. São seis títulos nacionais, quatro com Gustavo Borges entre 1992 e 1995 e mais dois com César Cielo em 2007 e 2008. Gustavo é o único nadador da história que levantou os quatro títulos do NCAA.
Aliás, os 100 livre tem sido uma prova bem estrangeira. Desde a “era Gustavo”, dos 23 campeões apenas 7 foram americanos. E a nossa torcida é de que a tradição seja mantida.
Além de Marcelo Chierighini ainda temos João de Lucca na final. Ambos brigam por algo que nunca aconteceu: uma dobradinha brasileira no alto do pódio. No ano passado já foi bom com Vladimir Morozov da USC vencendo a prova com 40:76 seguido de Chierighini com 41:51 e João de Lucca com 42:27. Hoje, a briga é pelos dois primeiros lugares.
Morozov é o recordista da prova, o homem mais rápido da história das 100 jardas livres. Seus 40:76 do ano passado derrubaram os 40:92 de César Cielo em 2008. Os dois são os únicos nadadores da história a quebrar a barreira dos 41 segundos.
Cielo tem cinco das 10 melhores performances da prova e continua sendo o segundo mais rápido das 100 jardas livres. Marcelo Chierighini é o quinto com os 41:46 que fez na Conferência SEC.
Pela manhã, John Murray do Texas com seus 41:77 se tornou no 24o nadador da história a quebrar os 42 segundos nas 100 jardas livre. João de Lucca é o 23o na lista com os 41:95 feitos na Conferência em fevereiro.
Assim, na final de hoje, é brigar para entrar no seleto “clube” dos 40 segundos e fazer a inédita dobradinha no alto do pódio.
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