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A Speedo americana lançou no mercado um novo paraquedas para uso no treinamento da natação competitiva. O Dragtini é uma versão modificada e aperfeiçoada do Dragster, modelo que já circula nos Estados Unidos desde o ano passado. O Dragtini é menor, mais ajustáveis e designado para maiores distâncias.

Uma das novidades no Dragtini foi a inclusão de uma bóia que tem posição ajustável de acordo com a altura do nadador para a adequada resistência com o equipamento.

Não se sabe ao certo quando os paraquedas chegaram ao treinamento da natação competitiva, mas diferentes modelos e variações já foram utilizados ao redor do mundo. Uma das versões mais rústicas foi a utilização de baldes para resistência. O modelo depois sofreu furos para não ficar tão intenso na resistência.

Nas águas abertas, são vários os exemplos de nadadores que “puxam barco” onde um cinto é amarrado ao nadador no qual puxa o barco onde está o seu treinador. No Brasil, o pioneiro foi o baiano Lourival Quirino que se transformou no maior vencedor da história da Travessia Mar Grande Salvador e praticava o “puxa barco” pela falta de companheiro para treinar no seu ritmo. Até hoje, o treinador baiano Rogério Arapiraca usa eventualmente o treinamento com seus atletas e em especial com Alan do Carmo.

Mais populares, os paraquedas hoje são os mais conhecidos e utilizados no treinamento de resistência, embora exista uma corrente contrária ao uso do equipamento por conta da variação na posição do nadador na água. Esta corrente contrária é ainda mais evidente na natação moderna onde o alinhamento do nadador com a superfície tem sido incrementado.

Os modelos de resistência para o nadador ainda incluem os stretchcordz, além de equipamentos de peso adaptados para a natação.

Os australianos lançaram há alguns anos uma variação para o nado de resistência. Eram fatias de esponja que molhadas ficavam pesadas para a resistência do nadador na água. Uma das vantagens da variação deste modelo australiano era o fato de que mesmo molhadas as esponjas não puxavam o nadador para baixo e sim para trás, o que diminuia o impacto no alinhamento do nadador na água.

O modelo Dragtini diferente dos paraquedas tradicionais foi designado para o treinamento de distâncias maiores e não tanto os trabalhos de velocidade e explosão, onde os paraquedas normais são mais adequados.

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