A escolha não foi fácil, haviam vários na linha.
André Amendoim, cada vez mais efetivo, seus recordes sul-americano de Guilherme Guido nos 100 costas e o recorde brasileiro de Manuella Lyrio. Carlos Henrique Matheus é outro, performances de Leo de Deus e principalmente do novo recorde mundial júnior de Brandonn Almeida. Tem ainda Sérgio Onha Marques fazendo Felipe França mais regular do que nunca, são sete vezes abaixo do minuto nos 100 peito e vencedor do prêmio de índice técnico do Open 2015.
A Best Swimming optou pelo resultado de melhor índice técnico de toda a competição, e que pelo regulamento, não entrou na disputa. Foi a abertura do revezamento 4×50 livre e a marca esplendorosa de Bruno Fratus, segundo melhor do mundo este ano com 21.37.
A saída de Fratus foi excepcional, voltou a ser fantástica nas eliminatórias dos 50 livre e apenas boa na final. A velocidade de reação que chegou a ser um antigo problema já não existe mais. O ângulo de entrada era o problema em uma análise do treinador Brett Hawke.
Para isso, desde o Mundial de Kazan foram feitos testes e mudanças. A primeira e mais significativa delas é o movimento dos braços que antes deixavam o bloco para a frente, agora são jogados para trás, junto ao corpo.
O ângulo melhorou, mas tudo isso é um processo em andamento. A prova disso é de que na final ela saiu rasa.
Ter a capacidade de ver coisas assim, de identificar movimentos e correções é trabalho do técnico. Brett Hawke é um expert nisso.
Faz um estilo diferente, pensa “fora da caixa” e tem inúmeros exercícios e trabalhos não convencionais. Os resultados comprovam a sua capacidade e os resultados são consequências disso.
Em competições, até nas mais importantes, Brett não tem programa de provas, não tem caneta, as vezes nem cronometro. Sua capacidade de observação é incrementada e focada nos atletas.
Responsável pelo programa de Auburn, Hawke tem um grupo de brasileiros sob o seu comando e espera, como fez no Pan (com 5 atletas), ser um dos principais treinadores do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Brett Hawke não pode estar no Open 2015. Compromissos com o training camp de Auburn na Flórida lhe deixaram de fora da competição. Porém o seu trabalho ficou evidenciado e o nosso reconhecimento registrado.
Brett Hawke, o melhor treinador do Open 2015.
Concordo plenamente!!
Sou fa do Brett principalmente pelo que ele fez pelo Cielo. Mas nao da pra falar que o cara eh Coach of the meet sendo que ele nem esteve la. E nao da pra falar que o cara eh o melhor treinador por causa de uma saida acertada no revezamento sendo que na prova individual nao foi la essas coisas.
A saida do Bruno melhorou mesmo mas os 100 livre continuam sendo ruins. Eu diria pessimo para uma pessoa que faz 21.3. 48 baixo seria o minimo aceitavel.