Enquanto todos os olhos do mundo se voltaram para Katie Ledecky, tem outro fenômeno na natação mundial e eue também foi destaque no Arena Pro Swim Series de Austin, no Texas, Estados Unidos. É a sueca Sarah Sjoestroem, uma “veterana” de 22 anos de idade. A impressão de ser uma nadadora muito experiente se deve a sua explosão prematura, aos 15 anos era campeã e recordista mundial dos 100 borboleta em Roma 2009.

Jan 16, 2016; Austin, TX, USA; Sarah Sjostrom prepares before competing women's 50 meter free final during the 2016 Arena Pro Swim Series at Lee & Joe Jamail Texas Swimming Center. Mandatory Credit: Soobum Im-USA TODAY Sports

 Soobum Im-USA TODAY Sports

Sarah Sjoestroem, junto da Seleção Sueca, fez um training camp na Flórida antes de chegar a disputa da competição em Austin. A Best Swimming esteve presente por lá. O treinador brasileiro Guilherme Ferreira, radicado há anos nos Estados Unidos, treinador da equipe Azura da Flórida, acompanhou os treinamentos e conversou com o técnico russo Andrey Vorontsov que junto de Carl Jenner fazem o trabalho com Sjoestroem.

Coach Andrey Vorontsov e o Coach Guilherme Ferreira

Coach Andrey Vorontsov e o Coach Guilherme Ferreira

Confira a matéria.
O training camp foi St. Petersburg, na costa oeste da Flórida, as margens de Golfo do México. A Federação da Suécia levou aos Estados Unidos uma delagação de 27 atletas, 6 técnicos e um fisioterapeuta. Os objetivos da viagem foram acumular experiência com a adaptação ao fuso horário, similar ao que vão encontrar na viagem aos jogos do Rio e fazer a base aeróbica para o ciclo que se inicia agora e vai até a seletiva olímpica em abril.

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Coach Andrey Vorontsov, um dos treinadores do grupo de elite baseado em Estocolmo contou a Bestswimming um pouco sobre como é o treinamento de Sarah Sjostroem. Para o treinador a atleta ainda não mostrou tudo que é capaz, podendo ter destaque tanto em provas como 200 e até 400 livre como nadando ainda mais rápido nas suas especialidades.
Apesar de ser recordista mundial dos 50 e 100 borboleta, Sarah tem uma enorme capacidade aeróbica “muito raro de se encontrar em velocistas” segundo o próprio coach Andrey. Seu melhor 400 livre é 4.06, feitos na competição Golden Lanes na França, ano passado. Segundo seu treinador, Sarah pediu para nadar a prova exclusivamente por que queria tentar ganhar de Katinka Hosszu na distância. Na ocasião, a húngara ficou em segundo lugar com 4.07.

Nas 6-8 semanas que antecedem grandes competições o trabalho específico ganha destaque. Segundo os treinadores Sarah costuma fazer de 4 a 8 brokens (2 x 50 a cada 45 ou 50 segundos) de 100 borboleta e por muitas vezes nada abaixo dos 25 segundos saindo do bloco nos primeiros 50.

A atleta treina quase toda a totalidade das sessões com o grupo masculino. “Uma nadadora assim tem que ter um tratamento especial e além disso ela gosta de desafiar os homens da equipe nas séries” conta Andrey. O treinador também comentou sua pupila por vezes reclama dos pesados treinamentos, e por vezes até diz que não irá fazer tudo “mas quando entra na água sempre faz tudo e com muita qualidade”.

Quando perguntado sobre como será a adaptação aos horários das finais do Rio 2016 (por volta das 22:00) coach Andrey contou que o plano é treinar nos horários das eliminatórias e das finais somente durante o polimento. A seleção vai chegar ao Rio 10 dias antes da competição e fará sua aclimatação no Fluminense.

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Na série feita durante a visita, o trabalho principal previa:
400
6×100 braço
400
12×50 25 submerso forte 25 costas
400
12×50 braço

Os 400 eram progressivos e os tempos de Sarah foram:
4:41, 4:34 e 4:21. (série em piscina de 50 metros)

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Na disputa do GP de Austin, Sarah nadou quatro provas e venceu três delas: 50 livre com 24.17, 100 livre com 53.13 e 100 borboleta com 56.38. Sua única derrota foi nos 200 livre onde nadou para 1:56.14 perdendo para a americana Katie Ledecky.

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