FRANÇA
O dia foi marcado pelo drama do campeão olímpico Yannick Agnel na seletiva francesa em Montpellier. E foi drama duplo. Nas eliminatórias, ao tocar fora do placar, ficou de fora da final A. Uma revisão lhe colocou na raia 6 com um tempo ajustado de 1:48.60.
Na final, o drama foi ainda maior. Agnel chegou em clara segunda posição, atrás apenas de Jeremy Stravius que venceu com 1:46.18. Porém, os resultados apontaram Jordan Pothain em segundo com 1:46.81 e Agnel em terceiro com 1:46.99.
Fotos, imagens, discussões, um protesto formal, nada disso resultou em revisão de resultado. Yannick Agnel, campeão olímpico dos 200 livre em Londres 2012 com 1:43.12 ficou com o terceiro lugar na seletiva francesa. Nenhum nadador fez abaixo dos 1:46.06, os fortíssimos índices exigidos pela Federação Francesa. Isso não impede da convocação dos atletas, principalmente por conta do revezamento 4×200 livre já classificado para o Rio 2016 (11o no Mundial de Kazan). Mesmo assim, como terceiro colocado e nadando abaixo dos 1:47.97 índice A da FINA, Agnel não teria direito de participar na prova individual.
Ao final do dia, o treinador de Agnel, Lionel Horter, ex-diretor técnico da Federação Francesa, declarou que irá apelar da decisão junto ao Comitê Olímpico Francês para revisão do resultado.
Abaixo o vídeo da chegada onde aparece claramente a chegada de Agnel na frente de Pothain que nada a seu lado.
Ao final do segundo dia da seletiva francesa, saiu o primeiro índice olímpico. Inacreditável, mas é a pura verdade. Coralie Balmy venceu os 400 metros nado livre com 4:05.38, abaixo dos 4:05.64 exigidos pela Federação Francesa, e, por enquanto, é a única nadadora classificada para os Jogos Olímpicos do Rio 2016.
O revezamento 4×200 livre masculino pelos resultados desta quarta-feira teriam no Rio: Jeremy Stravius (1:46.18), Jordan Pothain (1:46.81), Yannick Agnel (1:46.99), Lorys Bourelly (1:47.83).
França para o Rio 2016:
Coralie Balmy, 400 livre
NOVA ZELÂNDIA
Três índices, dois novos nomes no time da Nova Zelândia ao final do terceiro dia de seletivas em Auckland. Novo recorde nacional para Bradlee Ashby nos 200 medley masculino, tanto nas eliminatórias com 2:00.00 como na final 1:59.76 e índice para o Rio.
Helen Gasson que havia batido o recorde nacional dos 200 borboleta, mas sem índice para a Olimpíada, agora bateu o recorde dos 100 borboleta, duas vezes, 58.66 e 58.51 novamente na final garantindo sua vaga.
Lauren Boyle, já classificada pelos 800 livre, fez o índice nos 400 com 4:08.28.
Nova Zelândia para o Rio 2016:
Lauren Boyle, 400 e 800 livre
Emma Robinson, 800 livre
Matthew Stanley, 200 livre
Bradlee Ashby, 200 medley
Helen Gasson, 100 borboleta
SUÉCIA
Começou o Aberto de Estocolmo, na Suécia. Já classificada para o Rio 2016, vale destacar a atuação de Sarah Sjoestroem no primeiro dia de competição com o melhor tempo do mundo nos 50 borboleta em 2016 com 25.15 e a segunda marca do ano nos 200 livre com 1:54.87. Melhor que estes 200 livre, só Katie Ledecky no Arena Pro Swim Series de Austin em janeiro com 1:54.43.
Outro bom resultado veio do noruguês Henrik Christiansen fazendo o melhor tempo do mundo no ano com 3:46.37.
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