Como André Pereira do Grêmio Náutico União, a nadadora Jhennifer Alves da Conceição do Pinheiros também aguarda a definição da repescagem para ser anunciada como integrante do revezamento 4×100 medley feminino olímpico do Brasil. A nadadora fez o melhor parcial de peito do Brasil com 1:08.31 no Maria Lenk e pelo terceiro ano consecutivo lidera o ranking nacional da prova.

O revezamento 4×100 medley do Brasil tenta a vaga olímpica com os 4:02.52 feitos no bronze dos Jogos Pan Americanos do ano passado em Toronto. No Mundial, a mesma equipe nadou para 4:03.24 terminando em 14o lugar. Mesmo que tivesse repetido o 4:02.52 não teria garantido a vaga automática para terminar entre os 12 primeiros colocados da prova.

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O Brasil ocupa a 14a posição do ranking mundial, neste momento a segunda das quatro vagas disponíveis para a repescagem atrás apenas da Finlândia que tem 4:02.30. Diferente do 4×200 livre masculino do Brasil, o 4×100 medley feminino corre riscos de perder a vaga. Tudo isso será definido no Campeonato Europeu que começa na próxima semana em Londres, na Grã-Bretanha.

São quatro vagas, e como o Brasil não nada mais nenhuma seletiva, República Tcheca, Espanha, Grécia, Polônia, Islândia e principalmente Holanda são adversários perigosos e que podem mudar o ranking da repescagem.

O revezamento 4×100 medley feminino é a prova que encerra a competição feminina, seguida apenas pelo 4×100 medley masculino. Na programação olímpica, o único conflito que poderia acontecer com nossa equipe seria a final dos 50 livre feminino que acontece na mesma etapa.

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O Brasil participou apenas uma vez na história olímpica do revezamento 4×100 medley feminino terminando em 10o lugar. E nunca teve os três revezamentos na mesma Olimpíada.

Jhennifer Alves da Conceição é natural de Nova Friburgo no Rio de Janeiro onde nasceu em 13 de junho de 1997. Revelada numa academia local chegou ao Flamengo no programa de pólos. Foi a partir do Juvenil I que passou a figurar no ranking brasileiro de categoria, mas já no Juvenil II entrava no ranking nacional absoluto. Uma melhora de mais de oito segundos no ciclo olímpico 2012-2016.

Depois de várias temporadas de sucesso com o técnico Fernando José Ramos Pereira, Jhennifer se transferiu para o Pinheiros no início deste ano onde passou a ser treinada por Mirco Cevales.

ANO TEMPO CATEGORIA RANKING NACIONAL
2016 1:08.31 Júnior II 1o
2015 1:08.75 Júnior II 1o
2014 1:09.35 Júnior I 1o
2013 1:12.92 Juvenil II 12o
2012 1:16.12 Juvenil I 33o

 

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Situação do revezamento 4×100 medley feminino:
Classificados
China
Estados Unidos
Suécica
Austrália
Dinamarca
Canadá
Grã-Bretanha
Japão
Itália
Rússia
Alemanha
França

Repescagem (4 vagas):
13o Finlândia 4:02.30 no Mundial de Kazan 2015
14o Brasil 4:02.52 no Pan de Toronto 2015
15o República Tcheca 4:03.44 no Mundial de Kazan 2015
16o Espanha 4:03.91 no Mundial de Kazan 2015
17o Grécia 4:04.29 no Mundial de Kazan 2015
18o Islândia 4:04.32 no Mundial de Kazan 2015

4 respostas
  1. Jair
    Jair says:

    Caro Dudu de saquarema, dizer que faltou proficionalismo ou que a Jhennifer foi mal orientada pra quem estar de fora como vc é fácil, mais que tomou a decisão de sair do clube do Rio foi a própria, e não seus representantes, agora o motivo cabe somente a família e a atleta.
    Agora o índice só não saiu no troféu Maria Lenk , devido a várias notificações e agressões a família da atleta, durante a competição.
    Espero um dia vc ter oportunidade de ouvir a atleta, é saber na íntegra o que realmente aconteceu, e estar acontecendo, sabemos que a troca só trouxe melhoras para o nado da atleta, e em nossa opinião se estivesse continuado no Rio, não teria abaixado o seu melhor. Temos um grande respeito por vc e pelo seu profionalismo, mais infelizmente vc vc só escultou o outro lado desta história.

  2. Dudu Saquarema
    Dudu Saquarema says:

    Tudo isso estaria sem problemas, se não tivesse acontecido a transferência da Jhennifer para o Pinheiros, do modo como foi feita a transação. Me parece que faltou profissionalismo, não sei, ou má orientação, sei lá, só que isso está prejudicando a atleta hoje em dia. Quem tomou a decisão, não pensou no que isso acarretaria para a carreira da Jhennifer, que é a maior prejudicada em todo o processo.
    Ela estava dando ótimos resultados no clube do RJ, e sabe-se lá porque, resolveu sair e ir para o clube paulista.
    Se a justificativa for a estrutura do clube, acho que acabou não valendo a pena.
    Se a justificativa foi briga,ou mal relacionamento, com o pessoal do RJ, também acho que acabou não valendo a pena.
    Mas se a justificativa for financeira, por ir ganhar mais no clube de SP, ai tenho certeza que a troca foi péssima. Pois se estava dando resultados excelentes no RJ, porque ir para outro clube?
    São os resultados que te fazem ganhar mais ou menos, e num ciclo curto, a mudança radical, pode significar uma perda irreparável, pois a adaptação pode ser demorada.
    Não sei qual a justificativa, mas acho que poderia esperar mais um pouco e após as olimpíadas, dar um rumo à sua carreira diferente. Ou não.
    Se a questão ainda se arrasta na justiça, os homens responsáveis pela convocação podem estar com receio de convocá-la e depois a coisa ir parar na justiça. Acho que pode ser isso. Não sei, estou apenas comentando especulando.
    Tomara que tudo se resolva e a “Baixinha” tenha de volta seu sorriso e seus resultados. Torço por ela.

  3. Carlos oliveira
    Carlos oliveira says:

    Risco desnecessário coach; uma tomada de tempos ao final do ML baixaria nosso tempo de rev feminino para menos de 4:00, dependendo das trocas. Não entendi pq correr o risco de sair da prova no Rio

  4. Carlos oliveira
    Carlos oliveira says:

    Pois é coach, as 4 meninas Etienne, Jhennifer, Daiene, Larissa somadas no ML fariam abaixo de 4 min….ainda não entendi pq correr o risco.

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