O holandês Jacco Verhaeren, Head Coach da Seleção Australiana, não escondeu a decepção com os resultados da equipe no Rio. Para a imprensa australiana, chegou a citar uma revisão nos conceitos de trabalho, focando mais no ciclo de quatro anos e não apenas a cada temporada. A projeção incial para os Jogos do Rio eram de oito a 11 medalhas de ouro, onde foram conquistadas apenas três.

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Mesmo triplicando o total de ouros em relação ao pior desempenho dos últimos 50 anos em Londres 2012, a equipe australiana com suas 10 medalhas, três ouros, quatro pratas e três bronzes ficou bem abaixo da projeção anterior a competição. Dos seis títulos mundiais conquistados no ano passado, apenas Mitchell Larkin nos 200 costas conseguiu subir ao pódio das medalhas de ouro conquistadas em Kazan. Os americanos, enquanto isso, saltaram de oito medalhas de ouro em Kazan para 16 de ouro no Rio.

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As decepções:
Cameron McEvoy
Melhor tempo nos 100 livre em 2016: 47:04
Ficou em 7o na final do Rio 2016 com 48.12
Melhor tempo nos 50 livre em 2016: 21.44
Ficou na semifinal com 21.89

Cate Campbell
Expectativa de vencer três medalhas de ouro e quebrar recordes mundiais.
Melhor tempo nos 100 livre em 2016: 52.06
Ficou em 6o na final 53.24
Melhor tempo nos 50 livre em 2016: 23.84
Ficou em 5o na final 24.15

Emily Seebohm
Campeã mundial dos 100 e 200 costas em 2015 e nadando inúmeras vezes em tempos impressionantes.
Melhor tempo nos 100 costas em 2016: 58.73
Ficou em 7o na final 59.19
Melhor tempo nos 200 costas em 2016: 2:06.59
Ficou na semifinal com 2:09.39

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As novas estrelas
Mack Horton
Venceu os 400 livre com 3:41.55 havia vencido a seletiva australiana com 3:41.65.

Kyle Chalmers
Melhor marca nos 100 livre em 2016: 47.88
Baixou seu tempo e venceu a final com 47.55.

Madelaine Groves
Melhor marca nos 200 borboleta em 2016: 2:05.47
Ficou em segundo nos 200 borboleta com 2:04.88.

Emma McKeon
Depois de ficar num decepcionante 7o lugar nos 100 borboleta, se recuperou para conseguir bronze com melhor marca pessoal nos 200 livre e outras boas performances nos revezamentos.
Melhor marca nos 200 livre em 2016: 1:54.83
Bronze nos 200 livre com 1:54.93

Apenas regulares
Mitch Larkin
Grandes expectativas para vencer os 100 e 200 costas, campeão mundial das duas provas no Mundial de Kazan no ano passado.
Melhor marca nos 100 costas em 2016: 52.54
Ficou em 4o lugar com 52.43
Melhor marca nos 200 costas em 2016: 1:53.90
Ficou em 2o lugar com 1:53.96

Bronte Campbell
Indicando uma lesão, ficou longe das suas melhores performances.
Melhor marca nos 100 livre em 2016: 52.58
Ficou em 4o lugar na final com 53.04
Melhor marca nos 50 livre em 2016: 24.24
Ficou em 7o lugar na final com 24.42

Jacco Verhaeren, Head Coach da Austrália

Jacco Verhaeren, Head Coach da Austrália

O ex-Head Coach da Seleção Australiana, Bill Sweetenham, deu uma entrevista ao Daily Telegraph pedindo que toda a direção da Swimming Australia, técnica e diretiva pedisse demissão pelos resultados do Rio 2016. Segundo Sweetenham, os resultados abaixo do esperado no Rio foram por falta de liderança. Ele sugere qeu desde o Presidente da entidade John Bertrand, o diretor executivo Mark Anderson, o Head Coach Jacco Verhaeren e o diretor de performance Wayne Lomas entreguem seus cargos.

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A preparação da Seleção Australiana para o Rio custou um total de 38 milhões de dólares australianos, algo em torno de 100 milhões de reais

2 respostas
  1. Murilo Martins
    Murilo Martins says:

    Espero q a imprensa especializada do Brasil faca o mesmo. Fiquei impressionado como ninguem contestou a nao convocação do Cielo para o revezamento do Brasil. O que o Phelps foi para o 4×100 livre dos USA, o Cielo poderia ter sido pra gente…

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