Comparados aos Jogos de Londres 2012, Rio 2016 foi uma competição “mais limpa”. Isso nos casos de doping apontados no período de competição e nas amostras testadas até agora. São apenas 11 casos de doping contra 39 ocorridos nos Jogos anteriores.

A nova regra de controle anti-doping determina que as amostras colhidas nos exames no Rio 2016 ficarão armazenadas por 10 anos sob controle da WADA que poderá durante este período reanalisar para possíveis novos casos. Este procedimento incrementa a possibilidade de um controle mais apurado e o aumento de casos em futuras reanálises.

Dos 11 atletas dopados no Rio 2016, sete aconteceram nas competições do Rio e outros quatro em testes pré-competição.

A natação teve dois casos de doping nesta Olimpíada. A velocista grega Theodora Gianeni foi testada em julho e o resultado positivo saiu quando já estava no Rio de Janeiro. Foi mandada de volta para casa.

O único teste poitivo que aconteceu no Rio, foi da jovem chinesa de 18 anos Chen Xinyi, quarta colocada nos 100 metros nado borboleta, que testou positivo para Hydrochlorothiazide, um diurético. O teste positivo foi confirmado com a amostra B e a nadadora desclassificada e impedida de disputar a prova dos 50 metros nado livre.

Chen Xinyi esteve na Seleção Chinesa nos dois últimos Mundiais, Barcelona 2013 e Kazan 2015. No ano passado, ficou em sexto lugar nos 100 borboleta no Mundial e fez parte do revezamento medalha de ouro 4×100 medley feminino e quarto lugar no 4×100 medley misto.

Nos Jogos de Londres, em 2012, foram 39 casos de doping, apenas uma nadadora, a ucraniana Olga Berasnieva que participou das maratonas aquáticas e que testou positivo para EPO.

Nos casos do Rio, um brasileiro Kleber Ramos do ciclismo de estrada que testou positivo para CERA. Um dado interessante foi a dupla de irmãos Tomasz e Adrian Zielinski, da equipe de levantamento de peso da Polônia. Os dois testaram positivo para Nandrolona.

Todos os atletas dopados do Rio 2016: (nome, país, esporte, substância proibida)
Michael O’Reilly, Irlanda, boxe, substância não divulgada
Silvia Danekova, Bulgária, atletismo, EPO
Chen Xinyi, China, natação, hydrochlorothiazide
Kleber Ramos, Brasil, ciclismo, CERA
Anonis Martasidis, Chipre, levantamento de peso, substância não divulgada
Tomasz Zielinski, Polônia, levantamento de peso, Nandrolona
Adrian Zielinski, Polônia, levantamento de peso, Nandrolona
Theodora Gianeni, Grécia, natação, substância não divulgada
Izzat Artykov, Quirguistão, levantamento de peso, Estricnina
Serghei Tarnovschi, Moldávia, canoagem, substância não divulgada
Narsingh Pancham Yadav, Índia, luta, methandienone

2 respostas
  1. Ricardo Martins
    Ricardo Martins says:

    Estricnina= veneno que mata ratos, como um atleta pode ingerir esta substancia e competir? Esta na categoria dos Alcalóides.

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