O primeiro recorde sul-americano da competição veio de uma atuação explosiva e perfeita de Jhennifer Alves do Pinheiros nos 50 peito. A nadadora fluminense que se transferiu para o Pinheiros no ano passado vinha de melhoras de tempo consecutivas na prova no Open 2016 (31.08), nas eliminatórias da prova de ontem (31.04) e finalmente, depois de 19 vezes na casa dos 31 segundos, veio o 30.63 apagando o recorde de oito anos de Tatiane Sakemi 30.81 naquele lendário Maria Lenk de 2009.
O que chama a atenção na performance de Jhennifer, é a falta de relação de suas performances de 50 peito com a prova olímpica dos 100 peito. Jhennifer já nadou seis vezes na casa do 1:08, seu melhor ainda é do Maria Lenk do ano passado 1:08.31 e no Maria Lenk deste ano ficou em terceiro lugar com sua segunda melhor marca 1:08.43.

Se olharmos o ranking mundial Top 10 dos 50 peito e as respectivas marcas dos 100 peito das nadadoras fica claro a falta de relação dos tempos da brasileira e uma perspectiva de melhora expressiva a se esperar. Confira:
1. Yulia Efimova da Rússia 29.88, melhor tempo este ano 1:05.90 1a do ranking mundial
2. Imogen Clark da Grã-Bretanha 30.21, 25a do ranking 1:07.58
3. Sarah Vassey da Grã-Bretanha 30.30, 9a do ranking 1:06.78
4. Jennie Johansson da Suécia 30.39, 2a do ranking 1:06.30
5. Jhennifer Alves do Brasil 30.63, 39a do ranking 1:08.43
6. Satomi Suzuki do Japão 30.66, 8a do ranking 1:06.65
7. Ariana Castiglioni da Itália 30.72, 35a do ranking 1:08.18
8. Ruta Meilutite da Lituânia 30.73, 12a do ranking 1:07.03
9. Martina Carraro da Itália 30.89, 27a do ranking 1:07.87
10. Natalia Ivaneeva da Rússia 30.92, 22a do ranking 1:07.39
Agora é colocar o treino e os ajustes no modelo adequado, o 1:07 é natural e quem sabe até uma projeção para 1:06 no caminho para Tóquio 2020. Missão para Jhennifer e seu treinador Tiago Moreno.




Boa,l Coach! É um belo desafio e uma motivação a mais para aquela que poderá ser a nadadora que dará o salto de qualidade que o nado peito feminino brasileiro tanto precisa!