Seguindo na série de postagens da Best Swimming, depois de destacarmos as inclusões dos 1500 livre feminino e os 800 livre masculino, aqui trazemos o artigo que fala da prova de revezamento 4×100 medley misto incluída pelo Comitê Olímpico Internacional e que passa a fazer parte do programa dos Jogos de Tóquio 2020.
O revezamento 4×100 medley misto entrou no programa dos Mundiais na última edição do Campeonato em Kazan, na Rússia, em 2015. Na época, os Estados Unidos fizeram o melhor tempo das eliminatórias batendo o recorde mundial da prova (3:42.33), mas ficaram com a medalha de prata atrás dos britânicos que venceram com 3:41.71. O time americano até nadou pior na final, 3:43.27.
A primeira equipe campeã mundial do 4×100 medley misto teve Chris Walker Hebborn abrindo de costas para 52.94, Adam Peaty fazendo o parcial de peito com 57.98, Siobhan-Marie O’Connor de borboleta 57.02 e Fran Halsall fechando de crawl com 53.77.
Os revezamentos mistos são apaixonantes pela montagem e disposição dos sexos na prova. No medley, ele fica ainda mais interessante pela variação de posição e estratégia de cada equipe. Na final do Mundial de Kazan,
Entretanto, pelo Mundial já se tem uma idéia geral da melhor disposição dos atletas. Na final de Kazan, os quatro primeiros colocados da prova utilizaram dois homens nadando os parciais de costas e peito, deixando as mulheres para fechar de borboleta e crawl.
Dos oito finalistas de Kazan, por sexo e estilo, estes foram os atletas utilizados:
Costas – 7 masculino, 1 feminino
Peito – 6 masculino, 2 feminino
Borboleta – 2 masculino, 6 feminino
Crawl – 1 masculino, 7 feminino
O Brasil parou nas eliminatórias, ficou na nona colocação, mas embora uma posição da final, ficou distante quase quatro segundos do Canadá oitavo lugar. A equipe nadou com Daynara de Paula improvisada de costas (1:02.58), Felipe Lima de peito (1:00.86), Daiene Dias de borboleta (1:00.17) e João de Lucca fechou de crawl (49.84).
O recorde mundial da prova se mantém com os 3:41.71 da Grã-Bretanha. O recorde sul-americano não é mais do Brasil. A Argentina venceu o Sul-Americano do ano passado, em Assunção, no Paraguai com 3:52.31 com a equipe formada por Andrea Berrino (1:01.98), Macarena Ceballos (1:08.88), Santiago Grassi (53.20) e Federico Grabich (48.25). O Brasil nadou a prova, perdeu para a Argentina e ainda foi desclassificado por uma troca de revezamento irregular.
O recorde brasileiro é do outro Sul-Americano, em 2014, em Buenos Aires, na Argentina, quando Etiene Medeiros, Felipe França, Daynara de Paula e Matheus Santana nadaram para 3:52.65, antigo recorde sul-americano da prova.
O revezamento 4×100 medley misto foi disputado internacionalmente pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2009 em Singapura. Voltaram a ser realizados em Nanjing, na China, em 2014 quando o Brasil ficou na quarta colocação, a um segundo da medalha de bronze.
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